Diálogo impossível
Muito se tem dito e escrito acerca do que se passa em Hong Kong.
Muitos têm sido também os diagnósticos e as possibilidades de terapia que conduza à cura.
Todos estarão destinados ao fracasso enquanto se mantiver a profunda desconfiança mútua que facilmente se detecta no relacionamento sempre muito complicado entre Pequim e Hong Kong.
Pequim não sabe lidar com a rebeldia de Hong Kong, com as pretensões políticas da sociedade de Hong Kong.
E também não parece conseguir ter mão na oligarquia económica que domina a Região Administrativa Especial.
Um cocktail perfeito para uma revolta social que inevitavelmente teria que acontecer.
Sobretudo quando Hong Kong olha cada vez mais com profunda desconfiança para tudo o que vem de Pequim.
Neste ambiente nem um diálogo de surdos é possível.
Neste ambiente, com este ambiente, mantém-se o diálogo impossível e ninguém consegue prever como e quando se poderá desatar este verdadeiro nó górdio.
As imagens que passam deixam-me sem palavras.
ResponderEliminarBeijocas
Estou a ficar muito apreensivo, Fatyly.
EliminarTemo que estejamos a chegar ao ponto de não retorno.
Beijocas
As coisas não estão nada bem. Ontem, as forças de segurança usaram da força e mostraram o que é viver num regime que de democracia ... nem o cheiro.
ResponderEliminarTem razão o Pedro ao mostrar-se apreensivo.
Abraço
Excessos dos dois lados, António.
EliminarOntem alguns manifestantes agrediram e sequestraram pessoas que não tinham nada a ver com aquilo.
Um deles jornalista.
Aquele abraço
Todos os dias têm passado imagens sobre os desacatos em Hong kong.
ResponderEliminarAs coisas estão muito feias.
Esperemos que em breve tudo se resolva.
Beijos Pedro
Qual seja essa resolução é que é a grande questão, Manu.
EliminarBeijos
Com as posições assim extremadas a solução nunca será encontrada e receio bem que a "paciência dos chineses" esteja no limite. Depois será a força bruta a ditar a lei.
ResponderEliminarAkele abraço pah!
É o grande receio, Kok.
EliminarE a brutalidade do regime chinês assusta.
Aquele abraço
i just checked it on Wikipedia after reading this post dear Pedro
ResponderEliminarsituation seems really serious
my best wishes for both countries
Two months non stop, baili.
EliminarScary.
O caso tomou proporções imprevistas, mas, apesar de tudo, ainda não houve mortes. Como é que Pequim harmoniza e situação de Hong-Kong com a sua política interna? O exemplo da rebeldia presente poderá ser o rastilho que irá incendiar um país inteiro?
ResponderEliminarAbraço.
Não, o país inteiro não incendeia.
EliminarMas o princípio um país, dois sistemas, e a aproximação a Taiwan estão cada vez mais longe.
Aquele abraço
Esses dias eu estava no Twitter e vi diversos vídeos sobre que está acontecendo por lá e fiquei profundamente triste. É lamentável. Espero que isso se resolva logo e que as pessoas fiquem em paz pois há muitos inocentes que sofrem por isso :/
ResponderEliminarhttps://itslizzie.space/
Está a afectar toda a gente.
EliminarDirecta ou indirectamente são todos afectados, Lizzie.
Tenho visto as imagens na TV, é assustador, assim como o é pensar como vai ser a resolução.
ResponderEliminarBeijinho Pedro
Qual vai ser a resolução, Adélia.
EliminarTalvez seja mais fácil adivinhar o Euromilhões.
Beijinho
Duas realidades tão distintas, praticamente incompatíveis, como a de Hong Kong pré integração na Republica Popular da China e esta última pior si só; era mais ou menos de prever que tarde ou cedo algo do equivalente ao que se está a passar se passaria de facto. A resolução, entre múltiplas hipóteses minimamente imagináveis, na realidade não se pode antever de facto, só se pode esperar e desejar que não seja algo muito dramático!
ResponderEliminarAbraço
VB
Virtualmente impossível prever, Victor Barão.
EliminarAquele abraço
Enquanto me punha a par do andamento da greve dos camionistas de matérias perigosas, ouvi e vi, assim um pouco de raspão, um alto representante, não sei de que lado, dizer em conferência de Imprensa, que as divergências entre Macau e Hong-Kong iriam ser resolvidas entre eles, e que não admitiriam interferências exteriores.
ResponderEliminarPelo tom de voz, algo ameaçador, a coisa parece que é feia mesmo.
Com a sua Catarina a estudar em Hong-Kong, o Pedro deve andar super preocupado. :(
Beijinhos.
A Catarina é esperta e mantém-se longe da confusão, Janita.
EliminarMas confesso que não durmo muito tranquilo...
Beijinhos
Oi Pedro! Passando para lhe desejar uma boa noite.
ResponderEliminarAquele abraço, betonicou
EliminarAmigo, são duas culturas. Mesmo que miscigenadas, são culturas orientais e ocidentais onde o ocidente preponderava... Antevejo que pela força querem impor o oriente. E irão impor pela força... Se a moda pega... Macau que se cuide! Abraço! Laerte.
ResponderEliminarMacau é o bem comportado, Laerte.
EliminarQuem dera a Pequim que todos se comportassem como Macau!
Aquele abraço
"um diálogo de surdos" - boa caricatura e adequada à situação.
ResponderEliminarEstou a ver uma reportagem, transmitida a partir de Hong Kong, da manifestação de professores, que se juntam outras de estudantes.
ResponderEliminarUm mar de gente, e a ângústia de não sabermos como vai acabar um conflito sem fim à vista.
A Catarina não está em Hong Kong? Um susto, Deus a guarde!:(
Beijinho, Família.