O elefante na sala
A expressão elefante na sala tem a sua origem numa publicidade norte-americana de combate ao alcoolismo.
A escolha deliberada em negar problemas familiares originados pelo consumo excessivo de álcool era caricaturada com a presença de um enorme paquiderme no interior de uma sala da casa cuja presença a família insistia em ignorar.
Hoje é uma data que também, mais e mais, se procura seja o elefante na sala.
No anúncio publicitário a insistência em ignorar e evitar o problema era retratada com um aspirador que ia sendo utilizado contornando o enorme elefante.
Não vale a pena, o elefante não se move, não desaparece.
É melhor enfrentá-lo, tentar explicar a sua presença, tentar persuadi-lo a mover-se para que possa depois seguir o seu caminho na floresta em paz e liberdade.
Trinta anos depois, o que aconteceu em Tiananmen continua a não ser enfrentado, debatido, procura-se contornar o enorme elefante na sala.
Que não se move, não desaparece.
Até quando?
Pedro
ResponderEliminarÉ tal fazer de conta.🙃
Bjins
CatiahoAlc.
Não vale a pena, CatiahoAlc.
EliminarA realidade é teimosa, impõe-se.
Bjins
Há quem insista em não reconher os grandes problemas/tragédias/massacres porque não sabem como lidar com eles. A China nunca irá admitir que agiu mal. Muito mal.
ResponderEliminarEstão a planear um rally em Washington amanhã (terça-feira).
Por mais que se insista no oposto, como ensinou Galileu, a Terra move-se, Catarina.
EliminarE esse movimento não pode ser contrariado.
Não se esqueça, Pedro, que Galileu quando viu as coisas não paradas, com medo negou que a terra se movia!!!
EliminarE ainda há muita gente com medo a e negar o que tem à frente dos olhos, Teresa.
EliminarE pur si muove.
Concordo e o que há mais por este mundo fora são "elefantes na sala" cujos mandantes negam sempre e fazem-se de mortos para não perderem o poleiro.
ResponderEliminarIndividualmente devemos enfrentar e também ajudar "o outro" a destruir esses elefantes. Difícil mas não impossível.
Beijocas e um bom dia
Fingir que não se vê é que não, Fatyly.
EliminarBeijocas
Concordo por completo amigo Pedro, o melhor e mais razoável é mesmo encaminhar o "elefante" para o seu habitat.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Infelizmente continua a negação, Francisco.
EliminarAquele abraço
Ter elefantes e não conseguir vê-los é um problema grave que, nenhum par de óculos vai conseguir resolver. :(
ResponderEliminarO pior cego, Mamã iogurte, o que não quer ver.
EliminarParece que ninguém quer mandar os "elefantes" embora...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
O pior é dizerem que eles não existem, Isabel Sá...
EliminarNão há no mundo uma fábrica de óculos com matéria-prima para fabricar os necessários e o pobre do elefante lá continua à espera sentado!
ResponderEliminarCom o meu abraço.
Já vai ficando cansado, António Querido...
EliminarAquele abraço
Pior que ser cego é aquele que não quer ver!
ResponderEliminarBeijos Pedro
Se recusa a ver, Manu.
EliminarBeijos
OU seja; os anos passam e fica tudo na mesma (?!)
ResponderEliminarDeambulo pela solidão da maresia .
Beijos e um excelente dia!
Muito assim, Cidália Ferreira
EliminarBeijos
O tempo voo, mas trinta anos passados e nada mudou na China!
ResponderEliminarMudou sim!!!
EliminarO meio de transporte:
Ontem bicicletas.
Hoje automóveis.
E a Alemanha é um dos países que lucra com essa mudança.
Direitos humanos? Who cares?
A Teresa respondeu, Sami - mudou o poderio económico.
EliminarEssa foi a grande mudança
Os carros alemães são muito bons, Teresa.
EliminarEu e a minha mulher somos fãs
Eu também! Eu também!
EliminarSó o pato Donald é que não gosta!!!
When the elephant leaves the room will be like " a bull in the china shop " .
ResponderEliminarQue o diga Gorbachev com o seu "glasnost " na ex-URSS de MOSCOVO e Berlin Wall.abraco, bom dia, Pedro
Esse é o grande receio na China, Augie Cardoso.
EliminarMa s não pode justificar tudo.
Não conhecia a origem da expressão.
ResponderEliminarO mundo está cheio de elefantes na sala.
O que é uma contradição incrível em tempos de aldeia global, Magui
EliminarNunca ouvi essa expressão, mas vou passar a citar aos alcoólicos
ResponderEliminarUm graande beijinho
ww.danielasilva.pt
Era essa a origem Daniela Silva
EliminarBeijinho
E assim vai a vida...
ResponderEliminarHoje:-Por vezes existem dias sem cor.
Bjos
Votos de uma óptima terça - Feira.
Bjs, Larissa Santos
EliminarNão conhecia essa expressão. Já ouvi um elefante numa loja de porcelana em relação As pessoas desastradas, mas essa não.
ResponderEliminarTiananmen, sempre me recorda as centenas de mortos em 1989.
Abraço
Os elefantes dão para tudo, Elvira Carvalho :))
EliminarAbraço
Conhecia a frase mas não a origem e muito menos o significado.
ResponderEliminarGostei de saber. GOSTO de saber. Obrigada!
Quanto à pergunta : até quando? - de muito difícil resposta.
O Homem teima em não aprender com os seus erros, e a História vai-se repetindo, infelizmente.
Mas é sempre bom ir relembrando, apesar de tudo.
Desejo uma semana feliz
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
A aldeia global de Marshall Mcluhan está cheia de elefantes na sala, Mariazita.
EliminarBeijinhos
E o mais assustador é que três décadas depois, Tiananmen é um “não-acontecimento” para os jovens chineses...
ResponderEliminarCumprimentos do Porto
Ontem foi exibida uma reportagem na TDM one se comprovava isso mesmo, maria Eugénia.
EliminarJovens visitantes chineses declaravam abertamente que nunca tinham ouvido falar nestes acontecimentos e que não fazia parte do currículo académico.
Cumprimentos
Nunca pactuei com essa não aceitação da realidade, sejam eles, os "elefantes", grandes ou pequenos. Sempre fui de pegar o "touro pelos cornos", ainda que leve algumas cornadas. Negar o que toda a gente sabe, ou fingir desentendimento, é deixar que a 'sala' fique cheia de elefantes, sem espaço para se respirar livremente, Pedro!
ResponderEliminarSe é para metaforar...metaforemos!!
Beijinhos.
E o mais incrível é querer continuar a negar as evidências, Janita.
EliminarBeijinhos
Não entendo esse comportamento numa potência tão florescente e tal e tal. Estive a rever na TV e nem dá para acreditar.
ResponderEliminarMas, embora com gravidade diferente, é assim também com as pessoas. Não todas. Mas com muitas. Nesse aspecto não dou lições.
A China desenvolveu-se muito a nível económico.
EliminarA nível político está a regredir, bea.
Negar isso é não querer ver o elefante na sala.
Enquanto durar o regime vigente tudo será apagado e inacessível para esconder a verdade
ResponderEliminarAbraço
Kique
Hoje em Caminhos Percorridos - Maria queres dar uma....??
Sem sombra de dúvida, Kique.
EliminarAquele abraço
Ainda há pouco estava-se a falar disso na TV e dizer o mesmo que tu: ninguém fala sobre isso. Um silêncio para ignorar.
ResponderEliminarDentro da China nem é assunto, não se fala, não existiu.
EliminarE não se pode fazer como a avestruz!
ResponderEliminarBeijinho Pedro
É o que se anda a fazer há trinta anos, Adélia.
EliminarBeijinho
Trinta anos passaram e nada fui explicado.
ResponderEliminarO elevado número de vítima não deixam esquecer. As imagens terríveis continuam a chocar quem as vê.
O elefante continua parado no centro da Praça Tiananmen.
Beijo.
E as autoridades chinesas a fingirem que não vêem, teresa.
EliminarBeijo
Infelizmente, a política está corrompida em quase todo mundo!
ResponderEliminarFazem vista grossa a tudo e o povo precisa seguir e o elefante está lá, na sala.
Beijos.
Deliciosa Ilusão