Vitória no primeiro round
Confirmaram-se as sondagens e os franceses votaram massivamente em Emmanuel Macron depositando neste candidato surpresa total confiança para ocupar o Eliseu.
A vitória de Macron representa claramente a reacção natural de rejeição do radicalismo de direita representado e fulanizado em Marine Le Pen.
A França e a União Europeia suspiram e respiram de alívio (uma vitória de Le Pen seria o princípio do fim do sonho europeu) .
Um suspiro que não poderá desviar a atenção de factos altamente preocupantes.
Uma altíssima percentagem de abstencionistas, de votos nulos e brancos, que reflectem a desilusão dos franceses com a política e os políticos tradicionais.
Desilusão que fez aparecer e ascender Macron e explica também em grande parte a sua vitória.
Macron que só ganhou o primeiro round de uma batalha que ainda não terminou.
O que obriga a França e a Europa a não poderem dormir tranquilas com os sinais que recebem de França.
Basta ver quem votou afinal em Macron para perceber que há grandes desafios pela frente.
Já não restam dúvidas que a política, os políticos, as instituições governativas, a nível supranacional e nacional, têm que se aproximar mais dos cidadãos e das suas necessidades para que as eleições legislativas em França não estraguem os festejos.
Terá Macron a capacidade, o engenho, para transformar o fortíssimo apoio que recebeu numa força partidária capaz de ganhar as eleições legislativas em França e ser alternativa às forças políticas tradicionais totalmente desacreditadas?
Ou, em alternativa, conseguir reunir um forte consenso entre os que tudo sacrificam para ver derrotados fenómenos de radicalismo agora temporariamente derrotados e rejeitados (uma espécie de "geringonça" em França como sugeriram já algumas vozes)?
Parece óbvio que a base eleitoral de Marine Le Pen e da Frente Nacional é forte e está relativamente consolidada.
Têm agora a palavra os políticos franceses para fazerem frente ao radicalismo nacionalista nas eleições legislativas que se aproximam e para que a vitória nas presidenciais que agora se festeja não se transforme rapidamente numa vitória de Pirro.
Um dos presidentes mais novos depois de Napoleão,segundo li. O seu entusiasmo excede a sua experiência. Acredito que fará o seu melhor e que será bem sucedido.
ResponderEliminarNa mouche, Catarina.
EliminarÉ realmente dos mais novos, foi eleito por ser o mal menor, com base no menor denominador comum.
Oxalá esse raciocínio se mantenha nas legislativas.
Porque, se não for assim, temos tempestade.
Gostei desta vitória, mas a luta é tremenda...
ResponderEliminarBoa tarde, Pedro.
Beijinho
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E isso mesmo, Majo.
EliminarUma batalha foi vencida.
A guerra está longe de estar ganha.
E a batalha que se aproxima é MUITO complicada.
Haja bom senso.
Se não houver aquele sorriso da senhora Le Pen na noite da derrota presidencial tem toda a razão de ser.
Beijinhos, bom dia para Portugal
Que alivio!
ResponderEliminarJá tinha vindo aqui ler e comentar mas o blogger não gosta nada de mim...
É um voto a favor da Europa. Menos mal...
Boa semana, Pedro!
Mor
O blogger está doido!
EliminarVárias vezes impede-me o acesso ao meu próprio blogue porque tem adult/mature content.
Claro!
Todos os dias é isso que eu publico aqui.
Muita coincidência, diria eu.
Mas não posso levantar suspeitas sem ter provas.
Eleições em França foi um filme que só agora começou.
Vem aí a parte mais complicada.
Reunir vontades para as legislativas vai ser muito mais complicado que para as presidenciais.
Boa semana!
Adult/ mature content???!!!
EliminarEstá doido...
Palavra de honra, Golimix.
EliminarE já são várias vezes.
Obviamente quem quer procurar adult/mature content vem aqui ao blogue.
Todos os dias!! :))))
Pode haver razões que a razão até conhece.
Mas, como não há provas...
Pode-se respirar por agora, mas é melhor que não se "deitem à sombra da bananeira" e façam alguma coisa para evitar novos sustos!!
ResponderEliminarBoa semana
A começar já com as legislativas em França, Golimix.
EliminarTerá Macron capacidade para criar um partido ganhador?
Ou para reunir vontades que possam derrotar a Frente Nacional?
35% dos votos é MUITA gente.
E muita gente que se sente bem a votar na Frente Nacional.
Boa semana
Esperemos pelas eleições legislativas para ver no que isto tudo vai dar, ainda é sedo para festejos.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Lançar foguetes agora é muito má ideia, Francisco.
EliminarCorre-se o risco de levar com as canas na cabeça.
Aquele abraço
Mas ela não desiste, não vai desistir...
ResponderEliminarBeijinhos
Não só não vai desistir como vai ter uma votação expressiva, Chic'Ana.
EliminarEssa é a única certeza.
Beijinhos
Exactamente, Pedro, este é apenas o 1º round...daqui a mês e meio veremos!
ResponderEliminarAquele abraço.
Vai ser complicado derrotar Le Pen nas legislativas, Ricardo.
EliminarMais complicado que derrotá-la nas presidenciais, até.
Aquele abraço
Onde assino ?
ResponderEliminarJá imaginou a Frente Nacional a dominar a Assembleia Nacional, São?
EliminarÉ melhor pensar nessa possibilidade e tentar eliminá-la porque é bem real.
Vade retro !
EliminarConcordo de todo !
Tremo só de pensar nessa possibilidade, São.
EliminarQue é demasiado real para ser ignorada.
Caro Amigo Pedro Coimbra.
ResponderEliminarFico inquieto com esta onda avassaladora da extrema-direita no poder.
Caloroso abraço. Saudações inquietas.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
O descontentamento das pessoas com os movimentos de globalização, os excluídos desses movimentos, procuram refúgio nestes movimentos populistas, Amigo João Paulo de Oliveira.
EliminarSempre assim foi.
Aquele abraço
Há grandes desafios pela frente. Apesar de tudo, muito menores do que aqueles que surgiriam caso Le Pen tivesse sido a vencedora.
ResponderEliminarÉ isto que devemos ter em conta.
Um abraço, Pedro.
Não venceu as presidenciais, não pode vencer as legislativas, António.
EliminarPorque se vencer ficará instalado o caos em França.
Com consequências impossíveis de prever.
Aquele abraço
estas eleições são mesmo muito perto uma da outra, Pedro!
ResponderEliminarnão há tempo para trabalhar ?!
Um trabalho hercúleo a ter que ser concluído em tempo recorde, Angela.
EliminarNão há alternativa, tem que ser assim.
Ele tem uma grande mulher com idade e maturidade suficiente para levar a França ao que desejam. Ela dá-lge q mão, como se fosse mãe dele e não como esposa, o meu vizinho não repara nestas coisas, pois não?
ResponderEliminarKis :=}
Reparo, reparo, AvoGi.
Eliminarele assume esse romance, que até podia ser mal visto, sem quaisquer problemas ou complexos.
Bjs
Menos um problema a contar com os que se debate a União Europeia...
ResponderEliminarVotos de uma semana muito feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Mas vem já aí outro a caminho, Mariazita - as legislativas.
EliminarBeijinhos, votos de uma semana feliz
A Europa ficou mais aliviada, por enquanto...
ResponderEliminarUm beijinho e boa semana
O Toque do coração
É isso mesmo, Fê, por enquanto.
EliminarVamos ver o que nos reservam as legislativas.
Beijinhos, boa semana
Fiquei aliviada com a vitória de Macron, embora tenha consciència dos grandes desafios que o esperam.
ResponderEliminarAinda na Suíça e longe da blogosfera, deixo um beijo.
O regresso está para breve.
Faça-me o favor de se divertir muito na Suíça, Manu.
EliminarBjs
O pior vem a seguir, mas com o número de PêEsses a fugirem para o Republique En Marche, ainda se arrisca a ter maioria absoluta, ou andar lá perto.
ResponderEliminarLe Pen tem um eleitorado consolidado e fiel, Carlos.
EliminarQue haja bom senso que possibilite entendimentos que derrotem a Frente Nacional.
Pedro, passei para deixar o meu beijinho.
ResponderEliminarBeijinhos, boa semana, Adélia.
EliminarFiquei bastante feliz com a vitoria dele. Espero que consiga alcançar a majorité com as legislativas... :)
ResponderEliminarSeria bom mas não acredito, The Reader's Tales.
EliminarFicarei satisfeito e aliviado se Marine Le Pen não ganhar as legislativas.