Quino, o cartunista argentino autor de Mafalda, desiludido com o rumo que está tomando o mundo quanto a valores e educação, expressou o seu sentimento a respeito.
Infelizmente ainda resta, por mostrar, a "face oculta" deste conjunto de cartoons : Refiro-me à crise mundial na relação pais / filhos no sentido de que essa possibilidade de ensinamento está muito degradada ! Quantos filhos crescem sem valores transmitidos pelos pais !!! ... e creio que aí é que está o problema ! :(
Uma das coisas que Macau permite, e que é preciosa, é exactamente essa proximidade entre pais e filhos, Rui. Se houver vontade da parte de ambos há a possibilidade de se estabelecer uma relação de proximidade entre pais e filhos que não tem preço. Aquele abraço
um cartoon com muita atualidade Pedro !:( chocante quando envolve uma criança tão pequena, mas é mesmo assim, é o que começam a ver no dia a dia e nas televisões sempre ligadas nas casas e apartamentos
Ontem, passava por um parque e uma criança num carrinho diz para a mãe: "Where's MY money?". E a criança continuou: - "Mommy, I need MY money". "I whant my money".
A mãe calou-se na primeira menção a dinheiro. A criança - que juro mal sabia falar, ou seja, devia ter no máximo uns 3 anos - fixou-se no dinheiro. E repetiu umas sete vezes que queria o SEU dinheiro.
Dá que pensar.
Talvez fosse o caso de lhe terem dado uma moeda para guardar, esta ter escorregado para o assento do carrinho e a criança simplesmente estava fixada em ter de volta o dinheiro dela, tal como estaria com um qualquer objecto, como um brinquedo ou uma chucha.
Mas dá muito mais que pensar. Já incutiram naquela mente a importância do dinheiro. Tão novo e... a pedir o "meu dinheiro". Podia ter perguntado por dinheiro, dizer que queria dinheiro como as crianças costumam dizer: "quero o urso. Onde está o urso?". Mas aquele pronome: "MEU"...
Não sei como transmitir a impressão que tive. O vil metal é mesmo o DEUS da actualidade. O pior é que estas crianças correm o risco de crescer a idolatrar este Deus, mas sem saber o quanto terão de se esforçar para o obter. Esperam que lhes seja dado, porque foi assim que foram ensinadas desde cedo.
Talvez a intenção e o abraço final consigam compensar o resto...ou então deveriam é dar ao pai (imaginando que seja o pai que quer ensinar o filho) um exemplar do Meu Pé de Laranja Lima para que veja que essa ideia não resulta assim tão bem na prática...
O inexorável caminho da autodestruição.
ResponderEliminarMuito triste.
Abraço
Retratado de forma brilhante pelo genial Quino, Elvira Carvalho.
EliminarAbraço
Infelizmente ainda resta, por mostrar, a "face oculta" deste conjunto de cartoons :
ResponderEliminarRefiro-me à crise mundial na relação pais / filhos no sentido de que essa possibilidade de ensinamento está muito degradada !
Quantos filhos crescem sem valores transmitidos pelos pais !!!
... e creio que aí é que está o problema ! :(
Abraço
Uma das coisas que Macau permite, e que é preciosa, é exactamente essa proximidade entre pais e filhos, Rui.
EliminarSe houver vontade da parte de ambos há a possibilidade de se estabelecer uma relação de proximidade entre pais e filhos que não tem preço.
Aquele abraço
Sorsrsrsrrrsss
ResponderEliminarAbracinho
~~~~~
A genialidade de Quino, Majo.
EliminarAbracinho
um cartoon com muita atualidade Pedro !:(
ResponderEliminarchocante quando envolve uma criança tão pequena, mas é mesmo assim, é o que começam a ver no dia a dia e nas televisões sempre ligadas nas casas e apartamentos
Os miúdos agora estão sempre ligados ao virtual, Angela - televisão, computadores, telemóveis.
EliminarÉ nessa realidade virtual que vivem e crescem.
Já conhecia, mas é sempre bom lembrar
ResponderEliminarQuino nunca cansa, Carlos.
EliminarOntem, passava por um parque e uma criança num carrinho diz para a mãe: "Where's MY money?". E a criança continuou:
ResponderEliminar- "Mommy, I need MY money".
"I whant my money".
A mãe calou-se na primeira menção a dinheiro. A criança - que juro mal sabia falar, ou seja, devia ter no máximo uns 3 anos - fixou-se no dinheiro. E repetiu umas sete vezes que queria o SEU dinheiro.
Dá que pensar.
Talvez fosse o caso de lhe terem dado uma moeda para guardar, esta ter escorregado para o assento do carrinho e a criança simplesmente estava fixada em ter de volta o dinheiro dela, tal como estaria com um qualquer objecto, como um brinquedo ou uma chucha.
Mas dá muito mais que pensar. Já incutiram naquela mente a importância do dinheiro. Tão novo e... a pedir o "meu dinheiro". Podia ter perguntado por dinheiro, dizer que queria dinheiro como as crianças costumam dizer: "quero o urso. Onde está o urso?". Mas aquele pronome: "MEU"...
Não sei como transmitir a impressão que tive. O vil metal é mesmo o DEUS da actualidade. O pior é que estas crianças correm o risco de crescer a idolatrar este Deus, mas sem saber o quanto terão de se esforçar para o obter. Esperam que lhes seja dado, porque foi assim que foram ensinadas desde cedo.
Enfim. Considerações.
Materialismo que é cultivado em muitas crianças desde tenra idade, Portuguesinha.
EliminarTão triste quanto real :(
É também uma questão da perspectiva, Pedro. O mmundo que me rodeia é bem diferente do mundo materialista aqui apresentado.
ResponderEliminarComo em tudo, generalizar é sempre desaconselhável, Teresa.
EliminarTalvez a intenção e o abraço final consigam compensar o resto...ou então deveriam é dar ao pai (imaginando que seja o pai que quer ensinar o filho) um exemplar do Meu Pé de Laranja Lima para que veja que essa ideia não resulta assim tão bem na prática...
ResponderEliminarOra aí está uma proposta que acompanho totalmente, Gábi!
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