Um dia a casa vem abaixo
Neste filme não há Steven Spielberg, Tom Hanks e Shelley Long.
O realizador e os protagonistas são outros e o argumento não é o de uma comédia.
Aproxima-se mais até da tragédia, ou de um épico ao género Le Soulier de Satin, tão longo é o processo que envolve o decrépito Hotel Estoril.
Com a decisão ontem tomada por larga maioria no seio do Conselho do Património Cultural de não classificar o edifício do Hotel Estoril está aberto o caminho para que no local possa nascer uma obra icónica, assinada por Siza Vieira, que venha de vez substituir a ruína que há décadas é o outrora vistoso Hotel Estoril.
A obra projectada por Oseo Aconcci encontra-se num estado de abandono e degradação que entristece.
Tudo isto numa zona central da cidade, uma zona que pode tornar-se novamente num pólo de atracção para os residentes e os que visitam Macau.
Um novo pólo que terá que ser conjugado com a dinamização de São Lourenço, do Tap Seac e de toda a zona envolvente.
A decisão do Conselho do Património Cultural abre o caminho para uma nova vida em toda a zona envolvente ao espaço do actual Hotel Estoril.
Cabe agora ao Executivo ser de uma vez por todas célere na tomada de decisões para que possa depois também exigir celeridade aos executores do projecto que ali venha a ser edificado.
É uma pena ir a baixo pois o Hotel parece a ser bastante interessante a sua arquitectura.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Diz quem sabe, eu sou só um curioso, que o valor arquitectónico se perdeu com sucessivos enxertos no edifício.
EliminarQue está podre.
Já estava quando eu cá cheguei há vinte anos.
Aquele abraço, continuação de boa semana
É pena deixar-se degradar uma coisa assim. Depois não arranjam outro remédio senão deitar abaixo e construir outra coisa nova. Enfim!
ResponderEliminarEstá num estado de degradação tal que tem mesmo que ir abaixo, Diana Fonseca.
EliminarE Siza Vieira pode fazer nascer ali algo que funcione como referência para que todo o espaço à volta seja reabilitado.
Hummm... celeridade é uma palavra que existe por aí?
ResponderEliminarAnda um bocado arredia, Golimix.
EliminarMas, quando se quer, nomeadamente na construção de projectos privados, a rapidez é estonteante
Esperemos que seja célere, mas tudo o que envolva burocracia tem o seu tempo associado...
ResponderEliminarBeijinhos
Se fosse um projecto privado era um instantinho, Chic' Ana
EliminarQue esta triste situação tenha um destino satisfatório.
ResponderEliminarAchei sua comparação com Le Soulier de Satin bem espirituosa apropriada.
Estou em Macau há vinte anos, Rosa Mattos.
EliminarDesde essa época que o hotel está decrépito
O Soulier de Satin até é bem curtinho se formos comparar :))
Bem dito, bem escrito!
ResponderEliminarQue o desejo expresso se realize com a diligência que se impõe, para que com a degradação não se torne o local um domínio das ratazanas...
Abraço.
Já é um local cheio de ratazanas, Agostinho.
EliminarE outra bicharada nada recomendável
Aquele abraço
Preocupante, Pedro, preocupante.
ResponderEliminarAquele abraço.
Preocupante é não deitarem aquela porcaria abaixo de uma vez por todas, Ricardo.
EliminarAquele abraco
Precisamente, isso que diz, Pedro.
EliminarSe perguntar ao Nuno ele vai dizer-lhe que a última coisa que ali funcionou foi uma espécie de discoteca de duvidosa reputação (estou a ser simpático), Ricardo.
EliminarCaro Amigo Pedro Coimbra.
ResponderEliminarLamento saber deste golpe mortal à memória patrimonial.
Caloroso abraço. Saudações patrimonais.
Ate breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
O valor arquitectónico e patrimonial perdeu-se com o passar dos anos e a degradação do edifício, Amigo João Paulo de Oliveira.
EliminarEstá na hora de ir abaixo para dar espaço a uma obra icónica.
Aquele abraço
O que dizer senão que é caso para uma enorme preocupação?!
ResponderEliminarUm abraço
Espero que, de uma vez por todas, resolvam a situação daquela ruína que ali está numa zona central da cidade, António.
EliminarAquele abraço
Nem se percebe como deixaram deteriorar o edifício dessa forma, uma vez que aí o problema não é a falta de taco... ;)
ResponderEliminarE é tão triste ver edifícios decrépitos no centro da cidade. Ou mesmo fora, mas não é tão gritante!
Beijocas
O Hotel Estoril foi o primeiro do império Stanley Ho, Teté.
EliminarCom a construção do Hotel Lisboa, e a concentração dos negócios ali, este foi perdendo vida e importância.
Até ficar abandonado.
De uma vez por todas dêem-lhe uma fim condigno.
Beijocas
Creio já lhe ter dito que quando cheguei a Macau, há quase 30 anos, já se falava na demolição do Estoril...
ResponderEliminarAgora parece que será de vez, Carlos.
EliminarSe o projecto for um daqueles de rasgo de Siza Vieira, acompanhado com a dinamização de São Lázaro e do Tap Seac, poderá haver uma descompressão do centro da cidade, da Almeida Ribeiro, Largo do Senado, até às Ruínas de São Paulo que estão apinhadas de gente.
Esperemos que não venha a transformar-se numa comédia. Nem num drama ao estilo "Casa de Saramago, no Porto" by Siza Vieira. Ou a da Música, também no Porto, que tem despesas de manutenção anuais fixas de 1,2 milhões por ano. Ou mesmo o Pavilhão de Portugal, em Lisboa... durante décadas sem propósito ou utilidade bem definida e cuja sua estrutura icónica - a abóbada curva, já foi conjecturada ser destruida devido aos elevados custos de manutenção.
ResponderEliminarEnfim... Já dá para perceber que temo um drama! Dos piores: os que pesam nos bolsos.
Confesso que tenho uma grande expectativa acerca do que vai ali ser construído, Portuguesinha.
EliminarMas, insisto, essa construção só fará sentido se inserida num plano de requalificação de toda a zona envolvente.
Obras icónicas, ou que o deviam ser, já aqui temos uma - o último projecto assinado por Y.M. Pei.
E não veio trazer nada de novo para a cidade...
Não conheço Macau, mas espero que essa demolição e o que se aí construir enriqueça o espaço.
ResponderEliminarIsso só acontecerá se toda a zona for reabilitada, São.
EliminarUm edifício, por si só, por mais icónico que seja, não faz milagres.
É triste ver edifícios deste tipo em abandono e degradação!
ResponderEliminarAqui na Marinha Grande temos alguns, não com por-poções deste tipo, também temos muitas grandes e bonitas casas enormes e bonitas de grandes famílias.
Um beijinho Pedro
Este edifício, e não sou eu que o digo, são aqueles que realmente são conhecedores, já não tem qualquer aproveitamento nem valor, Adélia.
EliminarQuando é assim, e há dinheiro, vai abaixo e constrói-se algo novo e marcante.
Beijinhos
Eu, rapariga do rural, não conheço.
ResponderEliminarKis:=>
Então eu estou capaz de propor uma visita a Macau, AvoGi.
EliminarVale a pena.
Beijinhos
É uma pena que um edifício icónico tenha chegado a esse ponto. Agora que se avance em frente rumo a um futuro melhor.
ResponderEliminarAbraço
Já foi icónico, Carpe Diem.
EliminarHá muitos, muitos anos.
Agora é uma coisa híbrida (é isso que diz quem sabe) e profundamente degradada.
Aquele abraço
Executivos céleres a tomar decisões, só quando é para lixar o povo.
ResponderEliminarAbraço
Verdade universal, Elvira Carvalho
EliminarUm abraço