A entrevista de Ieong Wan Chong
Ieong Wan Chong é docente no Instituto Politécnico de Macau, membro da Comissão de Divulgação da Lei Básica, antigo director do Centro de Estudos Um País, Dois Sistemas.
Resumindo, é daqueles especialistas (???) que auxiliam (???) o Executivo na definição de políticas e na tomada de decisões.
Em entrevista ao diário Ponto Final, o académico reforçou o entendimento que já exprimira em livro lançado por estes dias.
A actividade do chamado campo pró-democrata é uma "actividade extremista" (sic) sendo que por actividade extremista se deve entender a actividade daqueles que "(...) invocam a democracia mas com o objectivo de perpetuar a prática da governação colonial anterior à transferência de soberania (...)".
Apetece-me fazer coro com Jorge Palma e cantar "Deixem-me Rir".
O direito ao disparate, mesmo num regime que não é democrático, é livre.
Como tal, no meio de todos os recados que o académico vai deixando ao longo da entrevista, este enorme disparate não passa disso mesmo.
Pensar em Ng Kuok Cheong e Au Kam San, um na Assembleia Legislativa, o outro na Assembleia Municipal do Leal Senado, constantemente a zurzir na governação portuguesa em Macau, algo que se foi repetindo nos primeiros tempos da Região Administrativa Especial de Macau, já com os anteriores governantes portugueses bem longe de Macau, e depois ler estas declarações, provoca em mim o efeito que provocavam em Jorge Valdano as declarações dos que defendiam que o importante num jogador de futebol não era ter talento era trabalhar, trabalhar, trabalhar.
Como Jorge Valdano então, agora também só me apetece rir, rir, rir.
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ResponderEliminar~ ~ É uma grande alergia à democracia!!!
~ ~ ~ ~ Boa tarde!
~ ~ ~ ~ -Beijinhos.- ~ ~ ~ ~
O mais curioso é ver este "especialista" defender a tese que defende - os tipos que mais problemas criaram à governação portuguesa, que mais a criticaram, mesmo pelas costas, são os que têm saudades desses tempos.
EliminarÉ com cada uma!!
Beijinhos
Pela fotografia, Pedro, o "especialista" é...experiente, e mais não digo para não ser indelicado.
ResponderEliminarAbraço
O Ricardo conhece a série The Walking Dead??
EliminarE mais não digo para não ser indelicado :)))
Aquele abraço
Estou a ler um livro em que acabei de ver a declaração de Mussolini e esta criatura bem a poderia ter subscrito!
ResponderEliminarQuanto à queixa-crime, acho - mas eu sou leiga - um disparate: o governo é legítimo e pode-se discordar politicamente, mas acho isto disparatado..
Tudo de bom, Pedro
Espécimes destes há para aqui em abundância, São.
EliminarÉ cada luminária!!
A acção da Ordem dos Advogados parece-me mais um grito de alerta contra uma reforma que acham desajustada.
Terão escolhido a forma mais correcta?
Também julgo que não
Tudo de bom
Um docente especialista ou especialista docente a repetir uma cartilha dos anos 60?!
ResponderEliminarOu será que o homem anda a dormir mal e precisa de ir a uma consulta de psiquiatria?
"Yes", Pedro. É de rir.
Gente que não tem a mínima ideia acerca do que é Macau, do que é a sua História, a dar pareceres, dá asneira, Agostinho.
EliminarVoltei aqui agora e reparei no engano:
EliminarUm docente especialista ou um especialista indecente ...
Estes senhores pelo facto de se considerarem investidos de uma certa autoridade julgam-se habilitados a discorrer "considerandos e finalmentes" mesmo em assuntos que conhecem mal.
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderEliminarO que me deixa exasperado é saber que tipos, como o que você nos apresentou, têm asseclas.
Caloroso abraço! Saudações inconformadas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver!
E não são poucos, Amigo João Paulo de Oliveira :(
EliminarGrande abraço
A politica é muito parecida em todo o mundo.
ResponderEliminarAfinal é sempre a sede do poder, do materialismo a dominar.
beijos
Mas, mesmo com essa vicissitudes, não era necessário dizerem tanta asneira, Pérola.
EliminarBeijos
Este ficava bem na minha caderneta de cromos
ResponderEliminarEm lugar de destaque, Carlos.
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