Linhas de Acção Governativa - Expectativas


O Chefe do Executivo estará esta tarde na Assembleia Legislativa para apresentar as Linhas de Acção Governativa (LAG) para o ano de 2013.
Com as sondagens e as auscultações de opinião tão em voga em Macau, resolvi ouvir a opinião das pessoas que me são mais próximas acerca de quais são as expectativas que alimentam relativamente às LAG que vão ser hoje dadas a conhecer.
As respostas variaram entre o "nenhumas" e o "mais do mesmo".
Aqueles que elaboraram um pouco mais, falaram em cheques, subsídios,  vales de saúde, enfim, em distribuição de dinheiro e benesses.
Dúvidas?
Apenas uma - quais os valores.
Vale o que vale, e não será muito, mas julgo que dá uma ideia próxima da maneira como a população encara os assuntos relacionados com a governação, ou melhor, a gestão corrente dos assuntos de Macau.
Porque não são políticas, ainda que sectoriais, o que se discute.
São medidas avulsas.
O Executivo é assim encarado como um gestor com bolsos fundos e que, em consequência, devia ter mãos largas.
Visão prospectiva, uma ideia de pólis, são questões que   parecem, cada vez mais, ausentes quer na governação, quer nas preocupações dos cidadãos.
Em boa verdade, devo confessá-lo, para além de respostas sectoriais, concretas, a problemas igualmente sectoriais e concretos, também não estou à espera de nenhum "golpe de asa" da parte do Chefe do Executivo hoje à tarde na Assembleia Legislativa.
Para resumir  as minhas expectativas acerca das LAG que vão ser apresentadas esta tarde basta-me citar Benjamin Prüfer - "same same but different".

Comentários

  1. Já ninguém espera nada de bom dessa gente!

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  2. Su,
    Aqui, o que se esperava foi o que aconteceu - distribuição de dinheiro.
    Há muito, pode-se dar ao pessoal para ver se se calam as bocas.
    Visão de médio prazo?
    Nada.
    De longo prazo?
    Isso ainda falta muito tempo, pá!!
    Bjs

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  3. Enquanto houver dinheiro, tudo pode correr bem. Não é por acaso que há muitos macaenses a voltar para Macau...

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  4. Olhe que não, FireHead, olhe que não.
    Cada vez mais, a população olha para estas benesses como migalhas.
    Porque o dinheiro, a sério, está a ser distribuído pelos mesmos de sempre.
    Enquanto o custo de vida dispara e a qualidade de vida cai.
    As pessoas tornam-se mais exigentes, querem saber o que lhes reserva o futuro, como vão ser resolvidos (não é remendados) problemas que as atormentam (habitação, ambiente, saúde, educação).
    E isso não se resolve com cheques e subsídios.
    Esse é o grande erro que o Executivo insiste em cometer.

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