A caminho da vacinação obrigatória?

 




No mesmo dia em que foi revelada em França uma nova mutação do vírus que provoca a Covid-19, Hong Kong abriu a porta à vacinação obrigatória como condição de acesso a alguns espaços públicos.
Uma medida que, a concretizar-se, poderá levar Macau a seguir o exemplo e finalmente conhecer taxas de vacinação no seio da sua população que ainda se afiguram longínquas.
É por demais evidente que há uma fatia da população das duas regiões administrativas especiais que só obrigada a isso se vacinará.
Adeptos de teorias da conspiração, negacionistas, cagarolas, uma amálgama de gente que recusa proteger-se e proteger terceiros das suas fantasias e medos.
Mesmo perante a constante mutação do maldito vírus, o aumento de infecções, o aparecimento de infecções combinadas, há uma fatia de pessoas que nem sequer coloca a hipótese de ser vacinada se a isso não for obrigada.
E que vai pondo em perigo terceiros com o seu comportamento inconsciente.
Já aqui deixei bem claro que nunca percebi muito bem como se poderia aspirar a uma política de zero casos na comunidade, concorde-se ou não com a mesma, sem se recorrer à obrigatoriedade de vacinação (directa ou indirectamente).
Parece ser isso que Carrie Lam agora vem reconhecer ao admitir restringir o acesso a alguns espaços públicos aos vacinados.
Um primeiro passo do que poderá ser ainda uma longa caminhada nas duas regiões administrativas especiais com o beneplácito de Pequim.

Comentários

  1. Parece-me uma boa medida. Mas também me parece que uma população que sobrevive através de vacinas constantes, não terá a duração a que nos habituámos. Para já, é solução; e parece que a única.
    Bom dia, Pedro.

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    1. Por enquanto é a única via, bea.
      A medicação estará a ser desenvolvida entretanto.

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  2. Agora por aqui alguns/muitos negacionistas (conheço três) foram apanhar a primeira dose tudo porque eram barrados em tudo que é sítio e um deles quase que perdeu o filho e disse-me : tinhas razão amiga eu fui mesmo imbecil ao que eu respondi mais vale tarde do que nunca e agora cabe-te a ti convencer que é a única arma que temos como eu fiz contigo e com os teus amigos.
    Agora há outro fenómeno: ameaçarem de morte os peritos que comentam/informam nas televisões. Por amor da Santa anda tudo louco.
    Beijocas e que tudo corra bem por aí

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    1. Esse é o único caminho para pessoas que terminantemente recusam a vacinação.
      Curiosamente já levaram um montão delas.
      Mas dizem que isso era diferente.
      Pois, houve mais tempo para as desenvolver.
      Qual é a novidade?
      Uns imbecis.
      Beijocas, Feliz Ano Novo

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  3. Bom ano por aí Pedro.
    Se essa for a única via para se livrarem do vírus, por que não?

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    1. Já devia ter sido implementada, Magui.
      Agora, que a teimosia e a irresponsabilidade introduziram a variante Omicron em Hong Kong, acordaram.
      Feliz Ano Novo

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  4. Já levei 3 doses e se for preciso mais lá estarei .
    Bom Ano Pedro!

    Um abraço.

    Natália.

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  5. Por aqui também conheço alguns negacionistas.
    Proibirem-nos de entrar em espaços públicos, é uma boa medida.

    Beijos

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  6. Não sou negacionista nem teórica de conspirações, valorizo a Ciência e estou vacinada, mas perdi a confiança nos ditos "especialistas" e afins.

    Tenhamos cuidados e , principalmente, que se ajude os países mais pobres a vacinarem a população.

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    1. Esse é o outro problema muito sério, São.
      A vacinação tem de ser para todos.
      Porque de pouco servirá se em alguns países for uma ilusão e esses países se tornarem ninhos de vírus.
      Não perceber isto é não só socialmente injusto como perfeitamente irresponsável.

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  7. Não deveria ser, de todo, a obrigatoriedade, forma de conseguir 'levar a carta a Garcia'. Defendo a consciencialização como forma de atingir o que se propõe.
    Há, porém, algo que não ajuda: a informação diversa e em sentidos opostos com que nos debatemos. Refiro-me à chamada comunicação social.
    Dito isto e olhando para o que se passa em Hong Kong e, provavelmente por tabela, em Macau ... dizer que se não vai a bem, vai a mal.
    Um abraço

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    1. Tem de ser mesmo a mal, António.
      Se estamos à espera da consciência cívica já percebemos que não saímos disto.
      Um abraço

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  8. Isto é uma bola de neve em movimento, de alguma forma tem que ser travada.
    Aqui multiplicam-se os casos mas sem tanta gravidade como no inverno passado, graças à alta percentagem de vacinados.

    Abraço

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    1. Precisamente.
      Doença menos grave, menos internados, menos mortos.
      O vírus não vai embora.
      Vai mudar constantemente e temos de andar sempre de olho nele.
      Há quanto tempo Fauci disse isso mesmo ?
      Abraço

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  9. Se tiver de ser à força pois que seja. Quem quiser circular por locais públicos fechados, vacine-se!
    Tenho um familiar no Alentejo que recusa qualquer vacina. E não é um ignorante mal informado, pois foi funcionário de uma farmácia durante 46 anos. Aposentado, actualmente, diz que não e justifica. Eu ouço e não contradigo...a vida é dele. Não sai de casa ou sai raramente...fazer o quê?
    Beijinhos

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  10. Conscencionalização nesta altura já passados dois anos? That ship has sailed!! Obrigatoriedade é a única solução. E já deveria ter sido imposta há muito tempo.

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    1. Não havia necessidade de complicar a ortografia já longa da palavra, acrescentando-lhe mais uma letra. Ora vamos lá tentar de novo: consciencialização. Voilá!

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    2. Esse caminho já percebemos que não resulta, não é, Catarina.
      Veja-se Djokovic.
      Teimou até ser metido num voo de volta para casa.
      Não quer ser vacinado?
      Não entra.
      Tem de ser assim em todos os locais públicos.

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    3. Pensei em fazer um post sobre ele amanhã, mas nem vale a pena.
      Gostava imenso deste tenista. Um excelente atleta e com um grande sentido de humor que eu adorava.
      Com este comportamento, não sou capaz (hoje) de separar o seu talento do seu comportamento absolutamente inaceitável. Já em tempos tinha organizado e participado numa festa qualquer sem seguir os protocolos na altura pondo em risco os convidados.
      Alguns atletas esquecem-se que devem ser um modelo para muitos jovens. Essa responsabilidade está automaticamente ligada à sua plataforma.

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  11. Não há alternativas. As pessoas têm que ser vacinadas. Só assim se consegue "melhorar" a situação. Deveria ser obrigatório sim!

    Bom Ano. Beijos.

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    1. Não tenho qualquer dúvida.
      Acesso a locais públicos condicionado à vacinação.
      Chega!
      Beijos

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  12. Pois é, em Novembro descobriram a Omicron - nova mutação em África, agora em Janeiro, descobrem em França uma nova mutação do vírus que provoca a Covid-19, Hong Kong abriu a porta à vacinação obrigatória como condição de acesso a alguns espaços públicos.
    ACHO MUITO BEM deviam fazer isso em todo o Mundo!
    Estou cansada de tantas mutações. e de gentinha que mete nojo, que vai pondo em perigo terceiros com o seu comportamento inconsciente.
    BOM ANO bjs Tulipa

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    1. As mutações vão continuar.
      Mas serão mais eficazmente combatidas com a vacina.
      Quem não quer perceber isto tem de ser obrigado.
      Bjs, Feliz Ano Novo

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  13. Deveria ser obrigatória para tudo em todos os países.
    .
    Votos de um Feliz Ano de 2022
    Cumprimentos
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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    1. Acesso a espaços públicos só com vacinação.
      O que se faz há muito tempo com testes, códigos de saúde e máscaras.
      Cumprimentos

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  14. Não sou a favor de obrigatoriedades, mas entendo que sendo a vacina a única solução para esta pandemia, então temos de perceber que não só, não devemos andar a contaminar o próximo, mas também temos obrigação de não obrigar os outros a pagarem as nossas contas de hospital !

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  15. Numa pandemia global, mais do que comprovada... isto já nem deveria ser problema... não se querem vacinar... é coloca-los numa ilha paradisíaca... estou-me a lembrar de um espaço muito agradável... Ilha das Cobras no Brasil, por exemplo... um espaço muito agradável, onde se respira ar puro e natureza... :-))
    Era remédio santo...
    Beijinhos
    Ana

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