L’État c’est moi

L’État c’est moi - Louis XIV dirigiu-se nestes termos ao parlamento de França deixando claro que era nele que tudo se centrava que era a ele que tudo se resumia.

Nos nossos tempos temos muitos exemplos de absolutistas egocêntricos que adorariam ser monarcas sem limites de poder ou mandato.

Entre eles sobressai Donald Trump. 

Um cretino que sempre viveu obcecado com a sua imagem pública, que sempre cultivou o mais bacoco e parolo narcisismo.

A escassos dias das eleições que o poderão apear do trono, depois de todas as armadilhas que foi deixando pelo caminho (obstrução ao voto presencial, electrónico, por correio), Donald Trump, com o precioso auxílio do seu séquito real, tomou conta do Tribunal que poderá ser chamado a decidir a eleição.

Se perder a eleição, e contestar os resultados como ameaça fazer, uma maioria de seis contra três no Supremo Tribunal deverá ser o suficiente para conseguir legitimar a batota.

O último peão (Amy Coney Barrett) foi colocado no tabuleiro do complicado xadrez eleitoral americano.

E é um bandalho destes que continua a arregimentar um exército de fiéis seguidores incapazes de ver para além da sua horrível máscara alaranjada.

Gente que merece Trump e as suas vigarices, incompetência e crueldade.

O problema é afectar todos os outros, os muitos inocentes cujas vidas teimosamente sacrificou e sacrifica às suas mentiras e sede de poder.