Na Alemanha não há “geringonça”



Chegaram ao fim as negociações para formar um governo maioritário na Alemanha.
CDU/CSU, FDP e Verdes não se entenderam.
E as negociações, mais que ficarem num impasse, chegaram ao fim.
Angela Merkel, nada disposta a formar um governo minoritário, vai deixar nas mãos do Presidente alemão Frank –Walter Steinmeier a decisão do caminho a seguir a partir daqui.
Um caminho que poderá passar pela formação de um governo minoritário ou pela convocação de eleições antecipadas.
Um governo minoritário, com Merkel nada disposta a liderar uma solução governativa deste tipo, e com o SPD, segundo partido mais votado, a declarar formalmente que quer ser oposição, parece ser complicado.
A convocação de eleições antecipadas, um cenário cada vez mais possível, seria uma novidade no pós II Guerra Mundial na Alemanha.
Neste impasse o cenário de crise política é muito real.
E o caminho para sair dela muito complicado e difícil de antever.
A solução “Jamaica” (era assim que era conhecido o possível acordo entre os partidos que procuravam uma solução maioritária de governo na Alemanha) falhou.
Não há “Jamaica”, não há “geringonça”, tem a palavra Frank-Walter Steinmeier.

Comentários

  1. Bom dia. kkkkk quase vai tudo parar ao mesmo :))

    Hoje o título:-[ Janela aberta, esperança que chega...]

    Bjos
    Feliz Quinta-Feira

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    1. Agora fica o Presidente com a batata quente nas mãos, Larissa Santos.
      Bjs, feliz quinta-feira

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  2. Veremos no que tudo isto resulta....

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  3. A grande Alemanha a referência da estabilidade desta vez está com os mesmos problemas dos outros países que tanto criticaram.
    Continuação de uma boa semana.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    O prazer dos livros

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    1. Nunca se deve cuspir para o ar, Francisco.
      Pode ter estes resultados.

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  4. Não me parece, no actual cenário, haver outra solução que não eleições antecipadas.
    Um abraço

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    1. É a hipótese mais provável, António.
      E a preferida de Merkel.
      Aquele abraço

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  5. Uma semana de férias e uns dias de desafio colectivo não me permitiram acompanhar melhor estas situações ! :(
    Por isso, não sabia desta resolução. :(

    Todavia, não acredito que novas eleições (parecendo inevitáveis) possam alterar significativamente a votação anterior !?...

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    1. A menos que haja novas coligações, e para isso se calhar nem são precisas eleições, tudo leva a crer que os resultados não venham a ser muito diferentes, Rui.

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  6. Que se convoque novas eleições, Pedro, é a única solução que vislumbro.

    Aquele abraço.

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    1. Parece ser a mais provável, Ricardo.
      Mas vamos aguardar para ver o que é que acontece.
      Aquele abraço

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  7. Improvisar não é com os alemães.
    Mas parece que o SPD vai dar uma mãozinha...
    Porque ninguém quer eleições.
    Bom resto de semana, caro Pedro.
    Abraço.

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    1. O que o SPD afirmou é que não queria ser governo.
      Não ganhou as eleições não queria ser poder, Jaime Portela.
      Viabiliza um governo da CDU??
      É possível.
      Aquele abraço, bfds

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  8. OLÁ PEDRO,

    politica é igual em todo mundo,confusão,confusão,confusão!!!

    Um abração carioca.

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    1. Parece que sim, Paulo Tamburro.
      Com algumas variações acaba por ir dar tudo a asneira.
      Aquele abraço

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  9. Pode acarretar mais despesa pública, mas novas eleições, é adquirir certezas, não há cá geringonças...Acho bem.

    Beijinhos

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    1. O SPD começo por ter essa postura, Janita.
      Mas, pelos vistos, já está a alterá-la.
      Beijinhos

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  10. E agora? Eleições antecipadas?
    Um abraço

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    1. Era para isso que se apontava, Elvira Carvalho.
      Vamos aguardar para ver o que se segue.
      Um abraço

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  11. Um grande imbróglio para a Alemanha, que pode ter reflexos na Europa

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    1. Esse é que é o grande problema, Carlos.
      Os alemães espirrarem e a Europa constipar-se.

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  12. Chegou a vez da grande Alemanha amargar com instabilidade, assim vão saber o que os outros estados passaram...
    abraço
    Kique
    https://caminhos-percorridos2017.blogspot.pt

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    1. Calha a todos, Kique.
      Nunca digas desta água não beberei, não é?
      Aquele abraço

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    1. Novas eleições podem resultar nisso mesmo, Diana Fonseca.
      No same same but different.

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  14. Eleições. A Ângela Merckel tem vocação para chancelarina, não para andar com paninhos quentes por baixo e por cima.
    Palpita-me que o tempo dela está a acabar.
    Abraço.

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    1. Não estaria tão certo disso, Agostinho.
      Merkel continua a manter grande prestígio na Alemanha.
      Aquele abraço

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  15. Grande imbróglio! Nem parece próprio dos alemães... Mas também é bom que entendam que estas coisas não acontecem apenas com os que eles gostam de chamar de PIGS...

    Beijinho, Pedro!

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    1. Pois, isto de atirar pedras é sempre complicado, Graça.
      Quando menos se espera lá aparecem os telhados de vidro.
      Beijinhos

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