Se tirer un balle dans le pied
Já não bastava o ataque cerrado que Donald Trump e Vladimir Putin levam a cabo tendo a União Europeia por alvo; os seus "emissários" dentro da União; agora são os próprios líderes europeus a dar uma ajuda.
Emmanuel Macron, claramente desorientado com a turbulência política interna e com a crescente afirmação política de Friedrich Merz, veio dar cabo do frágil consenso que existia no eixo central da política europeia (União Europeia e Reino Unido) apenas para se chegar à frente e aparecer na ribalta das hipotéticas negociações de paz na Ucrânia.
E o que se propõe fazer Emmanuel Macron?
Conversar com Putin e ouvir o que este tem a dizer.
O mesmo Putin que, valha a verdade, nunca escondeu o que pretende, o que quer (pelo menos a curto prazo...).
Conversar?
Ou Macron leva a Putin a rendição ucraniana assinada numa mão, e a cabeça de Zelensky na outra, ou vai a Moscovo (sim, porque Putin não vai a Paris) para ficar sentado numa ponta de uma mesa de sete metros de comprimento, com Putin sorridente sentado na outra ponta, a fazer o mesmo solilóquio ridículo que fez na primeira visita a Moscovo.
Fraco rei faz fraca a forte gente, sentenciava o Vate.
Triste Europa entregue a tão fracos líderes e triste Ucrânia, cheia de tão forte gente, joguete nas mãos de tão fraca realeza.


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