Ainda a Cimeira da Nato


A Europa distraiu-se com Mark Rutte e passou ao lado do que verdadeiramente marcou a mais recente Cimeira da NATO.
O sabujinho Mark Rutte é pouco importante, é babugem noticiosa.
O histriónico Presidente americano, pedante, gongórico, terá motivos para se regozijar com os resultados desta Cimeira.
Não propriamente com a histeria económica, com as percentagens do PIB prometidas, que essas são só para consumo político interno.
Mais, muito mais, com a demonstração de força dos Estados Unidos, ainda a potência dominante a nível mundial.
No espaço de uma semana, Trump, o imprevisível e impetuoso Trump, afrontou o G7; evitou Zelensky para agradar a Putin; bombardeou o Irão para agradar a Netanyahu e com isso afrontou Putin (onde estava a Rússia quando foi necessário defender o seu aliado??); afrontou os países europeus e demonstrou que tem a lealdade desses países mesmo em cenário de conflito.
Enquanto deixava claro estar disponível para apoiar Israel até militarmente.
Cereja no topo do bolo, afrontou duplamente Putin ao reunir-se com Zelensky durante uma hora e ao assumir que a Rússia é a maior ameaça à Europa (o comunicado da NATO fez tremer o Kremlin). 
Tudo isto no espaço de uma semana! 
Como reagiu Putin?
Mandou Lavrov dizer que os russos estavam a agir com toda a legalidade e legitimidade e deixou os iranianos entregues à sua sorte.
Esta semana foi realmente America First. 

Comentários

  1. Apesar da instabilidade trumpista vista pelo resto do mundo, a sua base continua aliada. Os outros, do resto do mundo, acreditam que beneficiarão mais se o prato for apresentado com mel do que com vinagre.
    Agir com dignidade? Com nobreza? O que é isso?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Esta foi a semana do loiro platinado, Catarina.
      Bajulação non stop.

      Eliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares