Macron não é de Gaulle
Estados Unidos e Rússia a votarem alinhados no Conselho de Segurança das Nações Unidas não é uma bizarria, não aconteceu somente agora por causa da guerra na Ucrânia.
Se recuarmos ao pós segunda guerra mundial recordaremos a génese da Euratom.
E a proposta de Konrad Adenauer de criação de uma bomba atómica europeia, então travada pela acção de Charles de Gaulle.
Adenauer visionava a Euratom não só como um regulador da exploração nuclear na Europa, mas também como um meio para os europeus virem a possuir a sua própria arma nuclear, instrumento de poder e dissuasão face a americanos e russos.
O contexto é diferente, os personagens políticos também.
E perante as constantes ameaças russas, cada vez apoiadas pelos erráticos Estados Unidos, Emmanuel Macron deixou claro no seu discurso em Portugal que não é de Gaulle.
A França tem a arma nuclear, a Alemanha e a Ucrânia têm a tecnologia, as matérias primas, as instalações fabris.
E Macron demonstrou também a vontade política.
Acabou a era do nuclear, não, obrigado; e voltámos à era do nuclear, se for necessário.
Poderá ser solução defensiva, o medo e o equilíbrio de forças ajudam a travar aspirações maquiavélicas. Mas parece-me caminho sem retorno. Será pessimismo. Oxalá.
ResponderEliminarBom dia, Pedro
Macron voltou a falar nessa possibilidade no discurso à nação, bea.
EliminarTrump e Putin só conhecem a linguagem da força, infelizmente.
Olá Pedro!
ResponderEliminarChegar ao ponto de usar uma arma nuclear, acho que seria o fim do mundo de vez.
Abraços! 🤗
Não é usar, Olavo Marques.
EliminarÉ possuir e ameaçar.
Um jogo infantil com brinquedos de adulto.
Abraços
O mundo está sob constantes ameaças e perigos iminentes.
ResponderEliminarA paz é urgente.
Há quem diga: se queres a paz faz a guerra. A guerra está em curso, quem promoverá a paz?
Continuação de boa semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Não acredito em paz sem haver vencedores e vencidos.
EliminarPoderá haver cessar fogo.
Paz?
Só quando alguém ganhar e alguém perder.
Abraço
Por este andar...não tarda e temos a terceira guerra mundial.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Não acredito que cheguemos a esse ponto de não retorno, Isa Sá.
EliminarNão gosto do tema e do tom também não.
ResponderEliminarTudo isto se encaminha numa escala em crescendo para uma tragédia .
A Terra já foi habitada por quem tinha um conhecimento superior ao nosso e que desapareceu, nós nem rasto vamos deixar, pois construimos em aço e vidro.
Oxalá me equivoque!
Ficaremos pela ameaça e pela dissuasão, São.
EliminarMas para isso é preciso mostrar músculo.
Enquanto o nuclear estiver na posse de mais que um país, o problema não é grande, a meu ver. Não deixa, por isso, de dar que pensar.
ResponderEliminarO Mundo vive em sobressalto, verdade. Mas ... há quanto tempo?
Abraço
Exactamente, António.
EliminarA Europa tem de possuir capacidade nuclear.
Para enfrentar quem já a possui.
Abraço
E não é que eu concordo com o Macron! Vamos a isso, já ontem era tarde!
ResponderEliminarDissuasão.
EliminarE só há dissuasão quando se tem peito para mostrar.
Concordo com Macron! Há muito que vivemos em sobressalto e a história repete-se!
ResponderEliminarOntem ouvi o debate no parlamento e o que senti que toda aquela malta repisam, repisam com uma falta de ética e educação sem se lembrarem da convulsão do mundo.
Beijocas e um bom dia
O nosso Parlamento é toda uma outra história, Fatyly.
EliminarBeijocas
Vivemos em sobressalto, acredito que enquanto houver mais países com a arma nuclear, ninguém se atreveria a fazer uso dela.
ResponderEliminarBeijos
BINGO!!
EliminarNem ameaçar, Manu.
Beijos
Emmanuel Macron: "Nosso futuro não pode depender dos EUA ou da Rússia.“ O cabo do Eliseu oferece ao Velho Continente o guarda-chuva nuclear ☢️ A imprensa alemã faz chacota do FRANCO ATIRADOR no discurso à nação. Não há garantia que a Alemanha seja a favor.
ResponderEliminarA Alemanha também precisa de capacidade nuclear, Teresa.
EliminarChega de viver com o fantasma das duas guerras.
I agree that some of underrated only when spoken in language they really understand unfortunately
ResponderEliminarThey only understand the language of force, baili.
EliminarThat's the only one.
Já nem quero ver notícias.
ResponderEliminarDeixam-me stressada e preocupada.
Não por mim, mas pelas crianças de de hoje, os homens de amanhã.
O hoje é complicado.
EliminarVamos procurar um melhor amanhã.
Sobretudo concordo quando diz que é ''um jogo infantil com armas de adulto'', as mais perigosas até hoje concebidas, excluindo as biológicas.
ResponderEliminarPutin não quereria ver o seu património cultural desfeito... Caso a Europa dispusesse de bomba atómica, quero crer que a reação da OTAN na proteção da Ucrânia teria sido diferente...
Beijinhos, amigo Pedro.
~~~
Bastava não se ter entregue o arsenal nuclear ucraniano ao bandido, Majo.
EliminarEsse foi o erro crasso.
Beijinhos
Está tudo em jogo e todos a jogo, assim se vão empatando!
ResponderEliminarAbraço
Desde que se empatem...
EliminarAbraço
A ameaça subentendida, poderá surtir um efeito dissuasor sobre as forças maléficas, actuais. Nesse aspecto concordo com Macron!
ResponderEliminarBeijinhos
Eu também, Janita.
EliminarCem por cento.
Beijinhos
A entrega do arsenal nuclear (o terceiro maior do mundo) ucraniano a um louco assassino foi sem dúvida o erro crasso.
ResponderEliminarOutro erro será a cedência, a outro louco, da exploração das «terras raras». O acesso à riqueza mineral contra garantias de segurança... Garantias? Aquele louco promete hoje e nega amanhã.
Aguardemos. Macron parece mais empenhado na procura da paz. A Europa acordou, após anos de sono profundo.
Que mundo este!
Beijo.
As terras raras são um embuste.
EliminarAquilo é paleio para consumo interno, teresa.
Não vale a pena acreditar NUMA palavra que saia da boca daquele bandido.
Beijo