Bailinho da Madeira

 Miguel Albuquerque e o PSD ganharam as eleições regionais na Madeira.

E deixaram o odioso da derrota para PS e CHEGA.

PSD e CDS irão governar em coligação, em maioria, e a Madeira conhecerá uma estabilidade política há muito afastada da Ilha.

Ao contrário do que se previa, afinal o povo não se afastou das urnas e a taxa de abstenção foi inferior à das últimas eleições.

O PS nacional, pela voz de Pedro Nuno Santos, tentou afastar-se dos resultados (a derrota foi do PS Madeira).

Mas não escapa, tal como André Ventura, ao juízo popular e ao paralelismo a nível nacional.

Uma campanha eleitoral baseada na maledicência, na fulanização, ainda que do outro lado esteja um arguido, não resulta.

Não é isso que as pessoas querem ouvir.

E seguem mais quem se vitimiza e consegue responsabilizar o oponente pela instabilidade política. 

Não há cansaço na ida às urnas.

Há enfado com cenários de instabilidade política.

E quem é considerado culpado é invariavelmente penalizado no voto.

A Madeira foi só o exemplo mais recente dessa realidade da nossa democracia.