PENOSO e DEPRIMENTE





Assistir ao debate entre Joe Biden e Donald Trump (impossível ver tudo) foi penoso e deprimente.
Goste-se ou não, os Estados Unidos ainda são a Nação mais poderosa do Planeta.
Uma Nação que, se dúvidas restassem o debate dissipou-as, vai ter a impossível tarefa de escolher o menor de dois males.
Um refinado vigarista, tonto, idiota, cabotino, ou um velho senil.
Joe Biden andou literalmente à deriva naquele triste espectáculo televisivo.
Fisicamente frágil, mentalmente confuso, não soube nunca reagir perante um Trump que em nada surpreendeu.
Aquela figura ridícula, que bolsa disparates e mentiras, que regurgita uma retórica demente, seria presa fácil para um adversário minimamente apto.
Não para um Joe Biden ausente, baralhado, quase esclerosado.
Não sei o que fará o Partido Democrata depois daquele debate.
Mas, se o temia agora tenho quase a certeza, se não tomar medidas drásticas está a caminho de uma derrota anunciada.
Aquele é o Trump que uma grande fatia do eleitorado americano quer, que uma grande fatia do eleitorado americano por nada abandona.
Mas aquele não é o adversário que aqueles que querem ver Trump longe da Casa Branca anseiam.
Jon Stewart gritava no final do debate "digam-me que isto não está a acontecer!!!".
Não foi isso mesmo que se gritou um pouco por todo o Mundo quando Trump derrotou Hillary Clinton?

Comentários

  1. Teresa Palmira Hoffbauer

    No final, duas perguntas se misturam: quem joga golfe melhor — e quem começa a Terceira Guerra Mundial?
    Triste! Verdadeiramente triste!

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    1. Imaginar qualquer um sentado com os códigos nucleares é assustador, Teresa.
      Um ainda pensa que é um número de telefone para pedir comida e o outro acha que são os números da lotaria.

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  2. Não sei se tenho razão ou não, mas suspeito que as sátiras de Jon Stewart são capazes de dar uma ajudinha aos independentes e indecisos a tomar uma decisão, que não será a favor de Biden.

    Sim, foi penoso ouvir e ver Biden, um senhor de “uma certa idade”, que não teve o debate que se esperava. Quanto a Trump, era de esperar a série de mentiras, e a sua forma aberrante de criticar, erradamente, a governação de Biden. Quem fizer a cama, nela se há de deitar. Quem quiser viver sob uma governação honesta, votará em Biden, quem não se importar de viver num país caótico com um presidente vingativo, patologicamente egoísta e mentiroso, pois que vote em Trump.

    Não sei ao certoo que se passa nos outros países, mas no continente americano, para fins de estatística e administração público, os cidadãos com 65 anos ou mais são considerados como pertencentes ao grupo da “velhice”, de facto; habitualmente são referidos como “seniores”.
    :)

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  3. Não vi o debate pelo conhecido facto de o meu Inglês ser básico e não dar para tarefas mais complicadas, mas vi o justificado desespero de Jon S.

    O debate foi só a confirmação do que toda a gente vê â vista desarmada : Trump é uma criatura asquerosa que colocará todo o mundo em risco e Biden não tem condições para continuar como Presidente.

    E coloca-se, para mim, a mesma questão que no Brasil, mas so existem estas duas personagens ?!

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  4. É realmente lamentável, preocupante e triste...
    Portugal também sofre as consequências das decisões de um presidente senil...
    Beijinhos, Pedro
    ********

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    1. Mais assustador ainda depois da decisão do Supremo Tribunal, Majo.
      Beijinhos

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  5. Triste mesmo é que um país com aquela grandeza, não tenha encontrado dois candidatos capazes de tomarem as rédeas e mandarem um para o asilo e o outro para a prisão.
    Abraço e saúde

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    1. Onde é que eu assino, Elvira?
      E o loiro, com a decisão dos bandidos que enxameiam o Supremo Tribunal, dificilmente enfrentará a prisão.
      Abraço e saúde

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  6. Teresa Palmira Hoffbauer

    “Ver aqueles dois velhos, a discutir qual deles vai para Presidente do país mais poderoso do mundo, parece ser um filme dos Monty Python “

    Frase de uma familiar alemã.

    Os alemães gostam tanto do “bidé“ como do „trampas“
    Porém, a maioria votava no Donaldo.
    Tem mais energia. O outro já está morto.

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    1. Obviamente quem o chama de “bidé” não sabe inglês e é detentor de uma mente maliciosa. Explica-lhes que se pronuncia “baiden”. : )
      Não posso deixar de sorrir ao ler tudo o que aqui foi/é escrito, tão revelador do que vai na nossa mente, dos nossos preconceitos, da nossa tolerância ou falta dela, da nossa capacidade de aceitar ou não as diferenças e a dificuldade que temos em não tecer julgamentos precipitados.
      Os meandros e a inconstância da natureza humana é uma fonte infindável de surpresas e/ou confirmações.

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    2. Teresa Palmira Hoffbauer

      Não te zangues, Catarina!!
      Tanto a minha opinião como a opinião do povo alemão é absolutamente irrelevante. Os Yankees é que têm de decidir quem é que querem para presidente.

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    3. hahahaha - Não me zanguei. Fiz apenas uma observação . : ))
      Os americanos é que terão de escolher, de certo, só que vamos sofrer as consequências se for uma má escolha.

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    4. Meninas - apesar da óbvia degenerescência de Biden, preferia DE LONGE ver Biden na presidência.
      Aquele bandido loiro é um perigo para o Mundo.

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  7. Olá Pedro! Fico estupefacto com isto. Mas não há ninguém no país mais competente que estes dois?? Meu deus... 🤦🏻‍♂️🤦🏻‍♂️

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    1. Secaram tudo à volta deles, Olavo.
      E agora ficaram aquelas duas criaturas a disputar o cargo mais poderoso do Planeta.

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  8. Não vi o debate e nenhum dos candidatos me satisfaz, nem vale a pena dizer porquê. A questão é: o partido democrata está assim tão desfalcado que só tem Biden para enviar à boca do leão?! Com franqueza. Começo a desconfiar que os democratas também querem a vitória de Trump. Se não fora pelas consequências que terá na Europa esta eleição, digo-lhe que me estava borrifando para as decisões dos americanos nas urnas.

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    1. O problema é esse , bea - spillover effect.
      Não fosse isso, os americanos que se lixassem.

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  9. Sim, foi lamentável, muito!
    Mas agora é esperar para ver o que vai acontecer...
    não tenho ideia, mas eles viram tudo!
    Beijo, Pedro.

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