MEGA FRAUDE

As eleições na Venezuela não trouxeram surpresas.

O cenário estava montado, o circo foi o costumeiro desde que o país caiu nas garras do chavismo.

Nicolás Maduro, o condutor de autocarros transformado em presidente, fez os seus caudilhos anunciar uma vitória tangencial.

Um resultado mais desequilibrado, uma vitória retumbante, seria vigarice demasiado óbvia, terá pensado o papalvo.

Nicolás Maduro, o cretino que consolidou o processo de empobrecimento do outrora país mais rico da região, do país com as maiores reservas de petróleo do Planeta, preparou a vigarice ao milímetro.

Nomeou uma comissão de verificação dos resultados eleitorais só com elementos do seu círculo próximo; fez distribuir pelas embaixadas fora do país poucas urnas de voto e deu instruções claras para que ali fosse seguida a prática que é seguida no país, o chamado voto tartaruga (o processo de votação é tão moroso que o povo cansa-se e desiste); fechou as fronteiras para impedir que os mais de oito milhões de venezuelanos que fugiram do país pudessem votar e que pudesse haver verificadores internacionais no país; deu instruções aos "vigilantes" (terroristas ao serviço do ditador) para assediarem sem sossego os prospectivos votantes; infestou as mesas de contagem de votos de fiéis lacaios enquanto pintava os boletins de voto com o seu odioso fácies; alimentou polícia e exército a fillet mignon enquanto deixava ao povo literalmente os ossos e as gorduras para poderem comer.

Numa economia que empobreceu mais de 70% desde a chegada destes malfeitores ao poder, não porque seja afectada por sanções mas porque conseguiu fazer fugir do país os técnicos essenciais para a recolha do petróleo e a sua comercialização, a turba reinante vive num fausto despudorado, o povo vive na miséria.

Ditadores de pacotilha, gente sem formação nem escrúpulos, que só pode ser afastada do poder pela revolução ou pela morte.

Maduro é cada vez mais um ditador isolado, um bandido cercado.

A aguardar a queda há muito anunciada.