Assembleia de República partida em três?
Depois de finalizados os debates de pré-campanha eleitoral, julgo ser fácil intuir que teremos uma Assembleia da República dividida em três saída das próximas eleições.
À Esquerda, foi visível o namoro do PS de Pedro Nuno Santos com o Bloco de Esquerda.
A opção política de Pedro Nuno Santos era clara já com António Costa como líder (foi ele o operário da geringonça).
E mantém-se, talvez até mais reforçada, neste ciclo eleitoral.
O PS abandonou definitivamente o “centrão” e encostou à esquerda.
Alianças pós eleitorais, parlamentares ou outras, com o Bloco de Esquerda, o PCP, o PAN e o Livre são uma quase certeza.
O que era o “centrão” será agora o espaço político ocupado por uma nova aliança pós eleitoral.
A aliança entre a AD e a Iniciativa Liberal.
Quase inevitável após aquele diálogo de dois bons amigos que foi o que era suposto ser o debate entre Luís Montenegro e Rui Rocha.
Lá bem à Direita, o CHEGA, o partido com quem ninguém se quer sentar, como sentenciou Mariana Mortágua.
Estes três grandes blocos poderão ter todos valores de votação próximos (entre os vinte e trinta por cento).
A ser assim, e com a recusa de diálogo com o CHEGA, como é que será possível formar Governo e governar após as próximas eleições?
Um novo ciclo político muito interessante nascerá em Portugal em Março, essa é uma certeza que poderemos ter neste momento.
Ver para crer, como São Tomé.
ResponderEliminarA coisa não está fácil mas ...
Abraço
A minha dúvida é só se haverá mais deputados à Esquerda ou à Direita, António.
EliminarSem meter o CHEGA nas contas, obviamente.
Abraço
Eu acredito que PS+BE+CDU+Livre terão mais 3 a 5% de votos que a AD e que a IL não chegará para desempatar o jogo, ou seja, o PR terá que convidar o Pedro Nuno a formar governo, o que ele aceitará sem problemas. O apoio parlamentar é coisa que se verá mais tarde. E o Montenegro, se for homem de palavra, vai pregar para outra freguesia.
ResponderEliminarFoi isso que ele sempre disse, Tintinaine.
EliminarSe não ganhar as eleições, demite-se.
Teresa Palmira Hoffbauer
ResponderEliminarA Grande coligação alemã funcionou muitíssimo melhor do que o actual governo que não se entendem. Os liberais querem sair.
O Pedro Nuno Santos tem três partidos da esquerda, porque o PAN nem é carne, nem é peixe. E esses três partidos da esquerda são tão diferentes como a água do vinho. No debate entre o Paulo Raimundo e o Rui Tavares vimos as diferenças fundamentais: a União Europeia, a Nato e a guerra da Ucrânia. Uma nova geringonça não aguenta muito tempo. Disso tenho eu a certeza.
Mas essas diferenças já existiam na geringonça, Teresa.
EliminarEssa foi uma das grandes críticas feitas então.
Como era possível ter os comunistas, que nunca fizeram segredo dessas opções, na coligação.
Estou preocupada com o resultado das próximas eleições e o pior que pode acontecer é se Ventura ficar , por voto ou aliança, com o mínimo de poder que seja para influenciar a governação.
ResponderEliminarParece óbvio que fica mesmo à parte, São.
EliminarNinguém se quer sentar com ele realmente.
Acredito que Pedro Nuno Santos ganhará as eleições e sem serem precisas coligações.
ResponderEliminarBeijos
Vamos esperar para ver, Manu.
EliminarMas não acredito que ninguém consiga sequer governar sem coligações.
Beijos
Temos a certeza da incerteza!
ResponderEliminarAbraço
Subscrevo as palavras da Manu.
ResponderEliminarBeijos e uma boa tarde
Lamento mas a maioria irá para a direita!
EliminarAbraço
Direita e Esquerda ficarão com votações muito semelhantes e representações parlamentares muito semelhantes.
EliminarComo ninguém quer falar com o patinho feio CHEGA, vai ser curioso ver quem e como vai governar.
Beijos
Grande abraço, Luiz Gomes
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