A Besta não conhece limites
"A quem é que, perante as imagens de horror desta guerra na Ucrânia ditada por um megalómano humilhado e insensato - mortes incontáveis, a tragédia de valas comuns, milhões de deslocados e refugiados, mulheres, crianças, idosos em total desamparo, na falta de tudo, quando nada é poupado à destruição: maternidades, escolas, hospitais -, não vieram já as lágrimas aos olhos?", escrevia Anselmo Borges no Diário de Notícias este fim-de-semana.
Vladimir Putin, a Besta, demonstrou que não conhece limites.
O bombardeamento na Ucrânia, com o Secretário Geral da ONU ali ao lado e a assistir, concretiza o que é o sentimento da Rússia de Putin.
Não há limites.
Depois da ameaça nuclear, e para deixar claro que não é só retórica, Putin manda uns mísseis para a zona onde estava António Guterres.
O aviso é óbvio.
Quando eu quiser, se eu quiser, até o Secretário Geral da ONU não será poupado.
Recentemente Joe Biden, indignado, berrava - “who does this guy thinks he is??”.
Aí está a resposta.
Um tipo que pensa que pode fazer o que quiser.
Porque, por mais que mostre a sua face monstruosa, tem um bando de fiéis alienados, dentro e fora do país, que o seguem e justificam a carnificina que iniciou e que continuo a pensar só terá fim quando for afastado do poder.
Foi isso que a História nos ensinou com todos os monstros que precederam Putin.
Só o seu afastamento é solução.
"É necessário o diálogo, a negociação, a escuta, a habilidade e criatividade diplomática, uma política com visão de futuro capaz de construir um novo sistema de convivência que já não se baseie nas armas, no poder das armas, na dissuasão", diz-nos o Papa Francisco.
Lamento discordar, mas acredito que não há diálogo com Putin.
Como não houve com outros como ele e antes dele.
Ou há submissão à sua imperial vontade ou confronto.
Até ao seu afastamento.
Enquanto Putin estiver no poder na Rússia não haverá paz.
E a possibilidade de o conflito se arrastar e alastrar é demasiado evidente para ser ignorada.
O seu afastamento é a soluçāo, diz. Mas quem o vai afastar? O povo que não faz ideia das atrocidades na Ucrânia? Uma terceira guerra mundial? Não!
ResponderEliminar"Who does this guy think he is?" Uma pergunta retórica infantil de um líder. A resposta de Putin poderia ser...sou alguém que quero, posso e mando. What are you going to do about it, Mr. Biden?
Não sei quem nem como, Catarina.
EliminarMas sei que ele tem de sair do caminho para haver alguma normalidade.
Com ele é impossível.
Não sei se mesmo ele saindo do poder, ali haverá normalidade. Tem ali alguns seguidores tão bons ou pior prontos a assumir o seu lugar e a continuarem pelo mesmo caminho.
ResponderEliminarPedro não sei o que se passa com o blog. Comento blogues onde o meu comentário não aparece e tenho outros leitores como o Pedro que comentam o meu e o comentário não aparece visível nos comentários embora se eu entrar nos comentários na estrutura do blogue estejam lá. Ontem na poesia do Olavo Bilac o seu comentário foi "Conversar com as estrelas. Uma boa sugestão" está lá dentro mas não aparece cá fora. Hoje estão lá dentro dois comentários seus, os dois iguais há duas horas que dizem "Chama-se a isso, preparar a sementeira. " mas cá fora estou sem comentários. E isto acontece com alguns leitores que podem pensar que sou eu que elimino os comentários.
Abraço e saúde
É o Blogger, Elvira.
EliminarTodos estamos a ter problemas com esta treta.
Abraço e saúde
Descobri o que se passa. Embora eu visse os seus comentários, eles eram classificados como spam e por isso não apareciam no blog. Tinha 55 comentários de amigos no spam, desde o dia 27 de Abril até hoje. Tive que estar a comunicar que não eram spam um a um.
EliminarQue grande seca, Elvira :))
EliminarEstupor do Blogger é mesmo doidinho.
Este é um daqueles casos bicudos que não sei como se resolve, possivelmente com a liquidação do sr. Putin, mas mesmo assim ele deixa os fanáticos dos seus seguidores, tanto na Russia como fora dela.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de uma boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Quando se corta a cabeça à serpente ela desnorteia, Francisco.
EliminarUm abraço
Já não sei o que dizer tal não é a confusão que sinto.
ResponderEliminarO que sei é que um país está a ser destruído e todos estamos em risco?
Abraço
Estamos em risco desde o dia em que este lunático decidiu invadir um país soberano e matar quem lhe saísse ao caminho.
EliminarAbraço
Infelizmente, não me parece que esta insanidade simplesmente acabe se Putin for afastado : todos os ditadores se mantêm no Poder porque existe quem os apoie!
ResponderEliminarSe , por acaso, algum comentário seu não aparecer nos meus blogues, é porque o Blogger agora decidiu enviar comentários para o spam.
O Blogger é que sofre de incurável insanidade, São.
EliminarMas continuo a achar que qualquer solução para este conflito passa obrigatoriamente pelo afastamento de Putin.
Conditio sine qua non.
Putin só lá vai à mocada!!!
ResponderEliminarNão tenho pejo em admitir que alguém, inside kremlin, se deve encarregar disso. É uma questão de tempo.
Abraço
Esse é o pavor dele é de todos os ditadores como ele, António.
EliminarNormalmente é quem está mais próximo deles que lhes limpa o sarampo.
Abraço
https://zap.aeiou.pt/rumores-golpe-de-estado-russia-476980
EliminarPope says NATO may
ResponderEliminarhave caused Russia's
invasion of Ukraine
Eu nunca gostei muito do Papa Francisco, depois desta declaração, fiquei a gostar.
Saudações de Düsseldorf 🕊
Essa é a narrativa do Putin, Teresa.
EliminarE a do violador.
A culpa foi dela, estava a provocar-me com aquela mini-saia e aquela blusa decotada...
Esta não é somente a narrativa de Putin, Pedro.
EliminarÉ também a narrativa do Papa Francisco entre outras personalidades, que não sou comunistas, nem amigas de Putin. Há outros demónios neste conflito e que não compreende isso, é cego.
Admira-me ainda não o terem apanhado! Concordo com tudo o que escreveu!
ResponderEliminar-
Aos Amigos Blogueiros/as. Atenção ao Spam...
Beijos, e uma boa tarde!
Não será assim tão fácil, Cidália.
EliminarBeijos
Sem diálogo, jamais isto se encerra... e mais próximos todos estamos da Terceira Mundial, na minha perspectiva... é só imaginar-se uma Ucrânia em cada país aqui pela Europa (e ele já fez saber que estamos todos a 200 segundos de distância disso mesmo. Os ingleses dispõem de 2 segundos extra, por estarem lá na ilha...) e pensarmos se queremos o mesmo para nós e para os nossos... pois as probabilidades são grandes... e crescem a cada dia que passa.
ResponderEliminarHoje mais um oligarca discordante, se foi para a Terra do Nunca, na Suíça em mais um acidente estranho... se se contarem com eles... já marcharam 7... mais algumas das suas famílias.
E é isto! Do jeito que isto está a escalar... sem qualquer diálogo de espécie alguma... podemos todos começar a escolher o look, com que queremos ir apresentarmo-nos ao Criador para uma entrevista para a próxima reencarnação...
Só digo: com o Trump... não estávamos nisto! O Sleepy Joe, saiu-nos uma grande encomenda!... Pois cada vez que abre a boca... deixa o mundo mais próximo dos dias do fim... querendo apagar a fogueira com gasolina...
Enfim! Veremos no que isto vai dar! Deixo um beijinho e votos de uma boa semana, Pedro! Vou fazer um power-break por umas semanitas... vamos a ver se quando eu pensar voltar... ainda encontro o mundo no mesmo lugar... :-))
Tudo de bom!
Ana
Dialogar com quem, Ana?
EliminarPutin?
Na ponta da arma?
Com o Trump?
Essa luminária, ao enfraquecer a NATO (aparentemente) é que deu coragem a Putin para esta aventura.
Isso foi a conta errada que o parvo russo fez.
A NATO estava fraca e ia ser um passeio.
Beijinhos
Concordo inteiramente consigo.
ResponderEliminarA retirada de civis de Azovstal foi uma cilada... Não admitiram a presença da Cruz Vermelha, nem da ONU. A fábrica está a ser fortemente bombardeada...
Beijinhos, Pedro.
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Foi propaganda russa e face para Guterres, Majo.
EliminarUma farsa.
Este traste não é confiável.
Beijinhos
Esse louco assassino não desiste .
ResponderEliminarContinuação de boa semana
Demasiado tarde para parar.
EliminarMuito menos para voltar atrás.