A Guerra dos mundos
A Cimeira da ASEAN tem sido bem mais que um encontro formal dos líderes dos países da Associação e seus parceiros.
Assiste-se ali ao confronto entre as duas maiores potências mundiais, Estados Unidos e China, e ao confronto entre duas visões do futuro do Planeta.
Os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, fecham-se cada vez mais no seu casulo, erguem muros, reais e virtuais, que impedem o acesso ao país.
Pequim, consciente da absoluta necessidade de procurar novos mercados, matérias-primas, rotas marítimas, procura alargar a sua influência aos países da região Ásia-Pacífico.
Sem grandes exigências, baseada na estratégia do menor denominador comum, da não ingerência em assuntos internos de outros países, Pequim seduz as nações da ASEAN e os outros parceiros que se preparam para alcançar um mega-acordo comercial (a Índia já anunciou a sua renúncia a essa proposta).
Robert O’Brien barafusta, Geng Shuan responde, e a China, representada na Cimeira ao mais alto nível (Li Keqiang), vai estendendo a sua influência às nações asiáticas e aos seus parceiros (Austrália, Coreia do Sul, Japão e Nova Zelândia) através do acordo de parceria económica regional conhecido pela sigla RCEP.
Com os Estados Unidos distraídos a discutir a possível destituição de Donald Trump, a China aproveita para ir ganhando terreno na geo-política mundial.
E terminas com a realidade sobre a China. Até em Portugal eles já são senhores e donos de muita coisa.
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
A China, o Dragão, acordou, Fatyly.
EliminarE cospe fogo.
Beijocas
Os chineses aproveitam muito bem as errâncias do destrambelhado do Donld Trump, aproveito para desejar a continuação de uma boa semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Cada vez mais, Francisco, cada vez mais.
EliminarAquele abraço
pois parece que sim Pedro
ResponderEliminara China percorreu um longo caminho em pouco tempo
não há assim muito estava adormecida sob as fumaradas das lutas do ópio
De repente, sem estardalhaço, estão no topo.
EliminarÉ mesmo a guerra dos mundo....sempre em confronto....
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Com um a ficar claramente para trás
EliminarGostei de o ler!
ResponderEliminarBeijo. Boa tarde!
Beijo, Cidália Ferreira.
EliminarUm dia, o mundo ainda será dominado pela China, Pedro!
ResponderEliminarPode escrever!
Beijinhos
Diria até que esse dia não está muito distante, Janita.
EliminarEu que até tenho o privilégio de estar a viver esse processo.
Beijinhos
Penso o mesmo que a Janita.
ResponderEliminarAbraço
E eu respondo o mesmo, também.
EliminarAbraço
Digo muitas vezes mas num contexto humorístico que: os chineses vêem as coisas com outros olhos.
ResponderEliminarA realidade mostra que isso acontece em todos os sentidos e sectores: eles vêem o mundo à sua maneira, actuando mansamente como o gato que quer caçar o rato.
E "a culpa" (o pecado original) é dos portugueses por darem novos mundos ao mundo!
Akele abraço pah!
Os chineses têm uma noção de tempo única.
EliminarQue lhes permite pensar muito antes e esperar pacientemente.
Aquele abraço
A China está a ganhar cada vez mais poder e influência. Referia também a extensão de tentáculos a Angola e Portugal como porta de entrada na europa.
ResponderEliminarA ligação aos países de Língua Portuguesa.
EliminarUma estratégia que tem em Macau um pivot essencial.