Lei sindical adiada
Jorge Fão tentou, José Pereira Coutinho tentou (várias vezes!!), a Lei Básica prevê a sua existência, os acordos internacionais na área laboral a que Macau voluntariamente se vinculou também, mas a lei sindical teima em não passar do papel e das boas intenções de uns quantos deputados.
Desta vez os proponentes foram os "Operários" (Kwan Tsui Hang, Ella Lei e Lam Heong Sang) que, cansados de críticas e de esperar pela iniciativa do Executivo, decidiram avançar.
Ontem, como antes, o projecto de lei foi rejeitado (12 votos a favor, 18 contra e uma abstenção, do deputado Leonel Alves).
Nem vale a pena fazer referência à argumentação perfeitamente despropositada e descabida utilizada pelos representantes do empresariado na Assembleia Legislativa para hipoteticamente justificar a sua posição.
Do caos de Fong Chi Keong, ao susto dos investidores de Tsui Wai Kuan, o discurso do empresariado é apenas ridículo e risível.
E não é nada inesperado.
O empresariado de Macau, velho, esclerosado, profundamente egocêntrico e egoísta, assusta-se com a possibilidade de existência de uma lei sindical nesta Macau que é Região Administrativa Especial na grande China.
O que fica claro com mais esta rejeição, e com a votação que lhe deu origem, é que este empresariado continua a influenciar (condicionar?) a posição do Executivo.
O empresariado não quer, o Executivo não avança e trava quem ousa avançar.
Até quando?
Realmente assim fica difícil.
ResponderEliminarAbraço
Enquanto o Executivo não quiser, e não houver ordens para os deputados nomeados aprovarem as propostas, não vai haver lei sindical em Macau, Elvira Carvalho.
EliminarO que, para além de incrível, vai contra o disposto na Lei Básica (tem carácter e valor constitucional) e os acordos internacionais que Macau subscreveu.
Incompreensível e inaceitável!
Um abraço
Tenho que confessar que si muito pouco sobre Macau ! :(
ResponderEliminar... Creio que a China, no seu todo, exerce uma forte influência neste (seu) território apesar das tradições portuguesas anteriores.
Por outro lado, há o empresariado de "outros tempos" que não permite que o que é prática comum no resto do mundo se instale.
Assim sendo, Macau continua entre a espada e a parede ! :(
(mas devo reafirmar que não são muitos os meus conhecimentos sobre a situação)
Abraço, Pedro !
É muito o que o Rui, afirma.
EliminarEste empresariado, com fortes ligações à China, é obtuso, prepotente.
E tem a complacência de muitas forças a nível interno e externo.
Aquele abraço
~~~
ResponderEliminarProgresso a passo de caracol...
Ainda não perceberam a regra básica - é na motivação do proletariado que reside os bons proventos.
~~~ Beijinhos amigos. ~~~
Nem lhes passa isso pela cabeça, Majo.
EliminarLei do chicote, isso é que entendem.
Beijinhos
Lamentável!
ResponderEliminarA impressão que dá é que se fosse possível certos empresários voltariam a à escravatura, mas isso não é só aí em Macau, infelizmente.
Estes aqui andam lá perto, São.
EliminarTiram-me do sério.
O capital sempre a impôr-se amigo. Nada muda onde quer
ResponderEliminarque seja.
Abraço
Irene Alves
Aqui impõe-se brutalmente, Irene Alves.
EliminarUm abraço
Até quando? Boa pergunta... sabe que não tenho resposta?
ResponderEliminarAbraçO
Quem é que tem, Nidja Andrade??
EliminarAbraço
Até o Governo de Pequim ordenar. Abraço
ResponderEliminarBingo, Hugo!
EliminarAquele abraço
Pois. Se quiserem uma lei sindical aprovada só têm de a encomendar ao empresariado.
ResponderEliminarO processo legislativo tem estas subtilezas que não são exclusivo de Macau.
Abraço.
Por muito que este empresariado obtuso não queira, a lei sindical vai aparecer.
EliminarUma vergonha para Macau, Agostinho.
Aquele abraço!