Nobel da Paz 2014, um prémio ao poder do sonho
Quando Alfred Nobel instituiu o Nobel da Paz declarou que o prémio deveria distinguir "a pessoa que tivesse feito a maior ou melhor acção pela fraternidade entre as nações, pela abolição e redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz".
O comité norueguês decidiu este ano atribuir o prémio a dois lutadores pelos mais básicos direitos da criança, o indiano Kailash Satyarthi e a paquistanesa Malala Yousafzai.
Desde logo salta à vista (e o facto foi mencionado na cerimónia de atribuição do galardão) ver lado a lado, em missão de paz, uma cidadã paquistanesa e um cidadão indiano.
Kailash Satyarthi abandonou uma carreira na engenharia para se dedicar à luta pela erradicação do trabalho infantil na Índia, pelo direito das crianças a serem crianças, a poderem aceder à educação.
Direito à educação que foi a mensagem que transformou uma menina agora com 17 anos num símbolo de todas as meninas que vêem esse direito elementar ser-lhes negado, que são vítimas de violência gratuita porque, com Malala, acreditam que "um aluno, um professor, um livro, uma caneta" são as armas mais poderosas no combate à intolerância, ao fundamentalismo.
O comité norueguês soube acompanhar o sonho de Alfred Nobel, de Kailash Satyarthi e Malala Yousafzai.
E, com o poeta, gritar bem alto que o sonho comanda a vida.
Que o sonho de Alfred Nobel, de Kailash Satyarthi e Malala Yousafzai façam o Mundo pular e avançar no sentido de erradicar definitivamente as muitas situações de pura barbárie ainda existentes.
Essa menina é magnífica - de coragem e determinação!
ResponderEliminarO Jon Stewart, quando a entrevistou, perguntou-lhe se o pai dela ficaria extremamente aborrecido se ele a adoptasse, Miú Segunda.
EliminarAcho que está tudo dito.
~ Muito meritória e inteligente a decisão do comité.
ResponderEliminar~ Desejamos que sejam potentes faróis, que iluminem as mentes responsáveis dos seus países, mergulhadas no ódio e obscurantismo.
~ ~ ~ Beijinhos. ~ ~ ~
~ ~
As escolhas da Academia norueguesa, às vezes, surpreendem pela negativa, pela óbvia conotação política, Majo.
EliminarCom esta escolha atribui-se o Nobel a quem realmente fez muito por o merecer.
E a quem pode ser um exemplo a seguir.
Beijinhos
Bem entregue o prémio, Pedro.
ResponderEliminarAquele abraço
Uma excelente escolha, Ricardo
EliminarAquele abraço
Desta vez , sim!
ResponderEliminarEm 2014 o Prémio Nobel da Paz foi atribuído a quem o merece totalmente e foi ideia feliz juntar Índia e Paquistão.
Que Deus os proteja, pois merecem e muito , e que o seu exemplo seja seguido!
O simbolismo de juntar uma menina paquistanesa é um cidadão indiano não é de todo despiciendo, São.
EliminarDois seres humanos excepcionais.
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderEliminarSão pessoas, como estes dois notáveis seres viventes, que me dão esperanças de dias melhores num mundo harmonioso!
Caloroso abraço! Saudações nobelianas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver sem véus!
Faço parte daquele conjunto de pessoas que fica com um sorriso de alegria e emoção sempre que ouve a menina Malala sonhar alto, Amigo João Paulo de Oliveira.
EliminarSonhos aparentemente simples mas que podem mudar por completo o caminho escuro que espera muitas meninas na situação dela.
Grande abraço
[e teu olhar alcança
ResponderEliminarmais que as estrelas
menina Malala]
beij0
Lindo comentário, Margoh
EliminarBeijo
Este ano o comité norueguês soube acompanhar o sonho de Alfred Nobel, de Malala Yousafzai e Kailash Satyarthi.
ResponderEliminarJá em 2013 queria que fosse a Malala Yousafzai a ganhar o Prémio Nobel da Paz... mas mais vale tarde do que nunca.
Malala tem o dom de nos emocionar e de nos fazer acreditar no impossível.
EliminarUm prémio mais que justo.
São estes gestos meritórios que nos devolvem a fé na humanidade.
ResponderEliminarDe vez em quando ainda somos surpreendidos pela positiva :)
beijinho
Fê
Dois seres humanos extraordinários, Fê.
EliminarAquela menina só quer ir à escola e aquele homem só quer que as crianças sejam crianças e não escravos.
Parece óbvio que deveria ser assim, não parece?
Beijinho
Coimbramigo
ResponderEliminarTu também sabes comentar - e de que maneira. Este texto é emocionante, fez-me quase chegar às lágrimas. Porque é tão verdadeiro, tão sentido e tão bem expresso que só te posso dizer obrigado.
E parabéns aos galardoados, que eles bem os merecem...
Abç
FerreirAmigo,
EliminarConfesso que escrevi com emoção também.
Que é o que sinto cada vez que vejo os dois galardoados.
A menina Malala então é mesmo uma fonte de inspiração.
Grande abraço!
Raras vezes o Nobel da Paz tem sido atribuído com tanta justiça
ResponderEliminarO Nobel da Paz tem sido muito politizado, Carlos.
EliminarEste ano também o foi (um indiano e uma paquistanesa).
Mas no bom sentido e com um final muito feliz e justo
Dois justos desejos que caminham no mesmo sentido: o direito à Educação e a Crescer, brincando!
ResponderEliminarSubscrevo, inteiramente, o seu emotivo texto, Pedro, e a justíssima decisão na atribuição do Nobel da Paz.
Beijinhos e bom fim de semana
Respondo subscrevendo por inteiro o comentário do Carlos, Janita
EliminarDo mais acertado. E prova de que vale sonhar.
ResponderEliminarVale sempre a pena, luisa
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