O “De” e o “Da” - CARLOS MATOS GOMES (Coronel)
A má disposição nacional trouxe para o discurso público palavras que viviam sem abrigo. Sigo o tomar no cu do Francisco José Viegas para expressar a minha admiração pelos que conseguem distinguir um corrupto de merda, de um corrupto da merda.
O decisivo, para esses puristas da merda, é o “De” e não o corrupto. Tudo está na preposição de e não no artigo, no caso, dois artigos: o A, da contração da, e o corrupto – ele próprio. É evidente que, bem vistas as coisas, um corrupto dE merda é diferente de um corrupto dA merda. O De Merda, quer dizer que ele é Um Merdas. O Da Merda, quer dizer que ele trafica, vende, trata de Merda, que está, simplesmente, sujo de Merda.
Enfim e resumindo: com de, ou com da, vai tudo dar à mesma Merda, excepto se se tratar de um presidente de câmara, ou da câmara. Onde não há merdas, nem meias merdas, pode fazer sentado ou de cócoras!
Bom dia Pedro.
ResponderEliminarDesculpe qualquer coisinha, mas vou roubar para o facebook.
Abraço
Rodrigo,
EliminarComo tão bem diz o nosso povo, "ladrão que rouba a ladrão...." :))
Grande abraço!!
Um país de merda, ou da merda?
ResponderEliminarNão é o País, Carlos.
EliminarSão (algumas) pessoas.
Que o País não merecia e que, sobretudo, não merecem o País.