Bombardear o processo negocial
Ouvi mais uma vez o Major General Arnaut Moreira vocalizar aquilo que penso.
A intervenção israelita no Catar, aliado próximo dos Estados Unidos no Médio Oriente, não teve como objectivo eliminar os principais líderes do Hamas.
Preparada e levada a cabo pelas IDF, e não pela Mossad, a operação liquidou alguns graúdos mas não o topo da liderança.
Um falhanço, ouviu-se dizer amplamente.
Não terá sido exactamente assim.
Porque o grande objectivo de Benjamin Netanyahu era outro, dinamitar o processo negocial.
E esse foi amplamente alcançado.
Facto reconhecido por palestinianos e americanos quase em simultâneo.
Netanyahu não quer negociar.
Nem sequer a libertação dos reféns israelitas ainda detidos.
Netanyahu quer tomar território, alargar fronteiras, adiar um julgamento que fará tudo para não enfrentar.
Incluindo irritar o aliado americano como aconteceu com este bombardeamento no Catar.
Netanyahu justificou o bombardeamento como sendo um ato de vingança pelo ataque de Outubro de 2023.
ResponderEliminarDe acordo com o The New York Times: “Qatar “harbors terrorists,” he said in a statement. “It finances Hamas. It gives its terrorist chieftains sumptuous villas.”
“The days in which terrorist chiefs enjoy immunity anywhere have ended”.
Tem que dizer qualquer coisa, Catarina.
EliminarInvadir e bombardear um país aliado do amigo americano é muito complicado.
Bom dia, querido Pedro ! De fato, parece cada vez mais evidente que certas operações militares não são apenas sobre alvos estratégicos, mas sobre a manipulação do tabuleiro político. O cálculo de Netanyahu, ao minar qualquer avanço negocial, mostra como a manutenção do conflito se tornou instrumento de sobrevivência política. O preço, infelizmente, é pago pela população civil, que continua refém de interesses que pouco têm a ver com paz ou justiça.
ResponderEliminarNetanyahu quer evitar a todo o custo a comparência perante a Justiça.
EliminarAliena todos os amigos de Israel, pisa todas as normas, sacrifica quem se cruze no caminho.
A means to an end.
É por isso que ninguém me tira da ideia que o ataque de Outubro de 2023 foi "permitido" para que Netanyahu tivesse um pretexto para por em marcha o seu sonho de acabar com Gaza.
ResponderEliminarAbraço.
https://rabiscosdestorias.blogspot.com
Que foi muito estranho, foi.
EliminarAbraço
Alargar fronteiras? Mas essa não era a mania do Putin?
ResponderEliminarAbraço
São iguais em muitas coisas, António.
EliminarAté na mentalidade bélica, na guerra de conquista.
Abraço
Desde do ataque de 2023 fiquei abismada como foi possivel e este gajo como o se amigaço tudo fazem para não enfrentarem a justiça
ResponderEliminarBeijocas
E vão conseguindo, Fatyly.
EliminarBeijocas
Um dos monstros bélicos!
ResponderEliminarBeijinhos
~~~
Impiedoso, Majo.
EliminarAssassino impiedoso.
Beijinhos
World is in the hands of devils sadly
ResponderEliminarMad men full of anger and hate, dear baili
EliminarSó sei escrever : "loucos".
ResponderEliminarAssassinos.
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