Passeio a Gaza


Pomposamente apelidada de Flotilha da Paz, vai a caminho de Gaza um conjunto de barcos carregados de denominados activistas.
Gente presunçosa, profundamente ridícula, que sabe antecipadamente estar votada ao fracasso a suposta iniciativa de ajuda humanitária.
Gente que sabe, ou devia saber, que não vai ter autorização para entrar em Gaza, numa zona em guerra há demasiado tempo. 
E que vai aproveitar esse facto para se vitimizar, procurar o espectáculo, as inevitáveis selfies a serem exibidas nas redes sociais.
E depois voltar tranquilamente para suas casas, com a sua vidinha sossegada a seguir o mesmo rumo e sem que nada tenha sido alterado naquele cenário infernal. 
Mariana Mortágua, o símbolo do efémero à esquerda, das supostas causas e temas fracturantes, não se limitou a anunciar publicamente a sua participação na iniciativa, teve o desplante de exigir protecção estatal para a mesma. 
A deputada única do Bloco de Esquerda é afinal quem determina a política externa do Estado português.
Seria apenas risível se esta gente não tivesse visibilidade e responsabilidades públicas.

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