O 25 de Novembro foi a vitória de um modelo de sociedade
Mais um 25 de Novembro, mais uma discussão estéril acerca de vencedores e perdedores.
O 25 de Abril é a data da Esquerda, o 25 de Novembro a data da Direita.
Um disparate com quase cinquenta anos e sem fim à vista.
Convém recuar a 1975 e relembrar um país à beira da guerra civil.
Cheio de armas nas ruas, a respirar os ventos revolucionários que vinham das Américas, capturado por movimentos orgânicos e inorgânicos ligados à extrema esquerda.
Inspirados na revolução bolchevique, estes movimentos advogavam caminho semelhante, recorrendo à violência se tal se revelasse necessário.
Movimentos que se infiltraram inclusivamente no seio do Partido Socialista.
E é sobretudo no seio do Partido Socialista que se joga o 25 de Novembro e o caminho futuro de Portugal como um Estado democrático de pendor social democrata.
A vitória dos moderados, no seio do PS e nas urnas, e o apoio dos militares moderados evitaram uma nova ditadura no País.
Uma ditadura de modelo soviético, um Outubro vermelho em Portugal.
Homens como Mário Soares, Melo Antunes, Vasco Lourenço, Ramalho Eanes, foram fundamentais para que Portugal seja hoje um Estado de Direito democrático.
Muito mais que uma vitória da Direita ou da Esquerda, o 25 de Novembro representou a vitória de um modelo de sociedade.
Uma vitória consolidada depois com a entrega do poder à sociedade civil.
Com ou sem sessão solene, estes são os factos que nunca devem ser esquecidos.
Teresa Palmira HOFFBAUER
ResponderEliminarUm texto absolutamente correcto sobre o 25 de novembro de 1975.
Tanto barulho para nada.
Valeu pelo discurso do Presidente da Assembleia da República.
EliminarSó por isso, Teresa.
Teresa Palmira Hoffbauer
EliminarMelhor discurso da sessão evocativa do 25 de Novembro e com pistas que podem indiciar que Presidente da AR seja um possível candidato às presidenciais. E ainda as excepções que confirmam a regra.
EliminarTeresa Palmira Hoffbauer
Precisamente, Teresa.
EliminarAguiar Branco pode bem ter dado ontem o primeiro passo para uma possível candidatura.
Passa a pasta da AR a Francisco Assis e entra na corrida a Belém.
Ainda ontem estive a explicar isto à minha filha, à boleia de notícias televisivas. Dizem que quem não conhece a história está condenado a repeti-la...
ResponderEliminarAbraço
Estivemos à beira de uma guerra civil.
EliminarCom extremistas à Direita e à Esquerda.
Abraço
Subscrevo tudo o que dizes!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Beijos, Fatyly.
EliminarFicou ali mostrado mais uma vez que somos um povo de brandos costumes
Foi sem dúvida a consolidação da democracia
ResponderEliminarBeijos
Vivemos hoje os frutos desse dia, Manu.
EliminarBeijos
Bom dia
ResponderEliminarHá políticos que apenas sabem o que lhes contam , e não o que na realidade aconteceu .
JR
Ainda há gente que viveu esses acontecimentos por dentro.
EliminarE que os conta na primeira pessoa.
A única coisa que valeu a pena do que assisti , foi a aula de História de Marcelo Rebelo de Sousa, com a autoridade de quem viveu os acontecimentos.
ResponderEliminarDo Verão Quente lembro-me dos ataques às sedes dos partidos de Esquerda , da morte de Max e da jovem que o acompanhava , do quanto custou a quem o fez assumir que não seguia o PCP , da loucura que foi a pretensa reforma agrária.
Viva o 25 de Abril !
O 25 de Abril foi data fundadora, o 25 de Novembro data consolidadora, São.
EliminarFelizmente tivemos gente moderada a evitar derivas totalitárias à Esquerda e à Direita.
A Esquerda radical a querer caminhar para Leste, a Direita revanchista a querer ilegalizar a extrema esquerda.
E gente sensata a dizer não a ambas.
Concordo totalmente com o seu antepenúltimo parágrafo e , por essa razão, discordo que se passe a celebrar solene e anualmente o 25 de Novembro na Assembleia da República.
EliminarAté porque , a extrema-direita está a fazer uma apropriação injusta e perigosa da data.
Que exista sempre a gente sensata que refere e que tivemos a felicidade de termos na altura.
A celebração ou não é o menos importante, São.
EliminarCroquete e pastel de bacalhau, não passa disso.
O discurso do Ventura tira qualquer dúvida acerca de quem é aquela gente e ao que é que cem.
O pior é que consegue convencer muita gente , nunca pensei ver cinquenta daqueles energúmenos na Assembleia da República .
EliminarNão há, no texto, uma 'pontinha' de que eu possa discordar.
ResponderEliminarSobre a esterilidade da discussão, realmente já enjoa.
Abraço
Nem mais, António.
EliminarTodos os anos a mesma conversa.
Sem ponta de interesse.
Abraço
i liked this one more ,yes when things get blur in present it is only way to look back how hard it was for people back than and how many sacrifices they made to liberate the country
ResponderEliminarNever forget.
EliminarCelebrate or not, that's not the main thing.
Uma brilhante reflexão que assino por baixo.
ResponderEliminarBeijinhos
Beijinhos, Maria Rodrigues
EliminarTotalmente de acordo, Pedro!
ResponderEliminarNão percebo onde esteja motivo para tanta polémica. Será que as pessoas esqueceram os tiroteios e o rebentamento de granadas aqui e ali?
Ai de nós se não tivesses havido quem pusesse termo a tanta violência gratuita.
Pois eu lembro-me bem do medo que ao tempo se instalou.
Beijinhos.
E mortes, Janita.
EliminarAinda houve mortes.
Isso é que é essencial lembrar.
Beijinhos
Boa tarde de terça-feira ou bom dia meu querido amigo Pedro. É mais fácil, no meu caso, falar de política do Brasil.
ResponderEliminarE da saga do patife Bolsonaro.
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