Juegos prohibidos

Com o Mundo ocupado com a guerra na Ucrânia o regime norte-coreano aproveita para se deleitar com as suas habituais diatribes.

Agora ousando fazer um míssil balístico sobrevoar o Norte do Japão.

Kim Jong- un tem vindo sorrateiramente a apalpar o pulso aos seus opositores.

E a provocá-los sempre que se sente mais acossado.

Este disparo só podia ser obra de um desvairado que lidera um regime político surreal.

A Coreia do Norte é mais uma séria ameaça a uma paz mundial já de si tão frágil nos seus equilíbrios.

Um povo esfomeado, num país faz de conta, liderado por criaturas apalhaçadas e ridículas, à beira do que pode ser um teste nuclear que estes lançamentos de mísseis parecem indiciar, não pode deixar ninguém tranquilo.

Só há um país que pode fazer Kim ter juízo e parar com as suas provocações que se podem um dia revelar catastróficas.

Mas a política de não ingerência da China é um obstáculo ao puxão de orelhas que o rapazola norte-coreano há muito merecia.

Sabendo disso, americanos e sul-coreanos já entraram nestes jogos de guerra, nos verdadeiros juegos prohibidos.

A exibição de força dos dois aliados não vai demover a Coreia do Norte se realmente Kim Jong-un quer testar uma arma nuclear.

Poderá talvez levar russos, e sobretudo chineses, a dizer a Pyongyang que agora é melhor não levantar mais poeira.