Terrorismo exige resposta europeia

 

O Papa Francisco apela ao diálogo inter-religioso, promove-o, dá o exemplo aproximando-se dos líderes de outros credos.

Mas é cada vez mais óbvio que está a tentar o impossível.

Pelo menos enquanto o fanatismo, a barbárie, forem o moto de alguns elementos radicalizados.

Hoje a Áustria, ontem a França, amanhã quem?

A Europa, berço da civilização ocidental, do Iluminismo, dos ideais de diálogo e tolerância, vive aterrorizada por uma escumalha que só conhece a linguagem da violência.

Uma escumalha que tem que ser combatida a nível global e não só Estado a Estado.

Está na hora de a União Europeia mostrar a coordenação que não tem mostrado.

Não a demonstrou no combate à Covid-19, tem que a demonstrar no combate ao terrorismo.

Sob pena de ver destruídos os ideais que estiveram na base da sua criação.

E de dar lugar a populismos e populistas que têm a capacidade única de saber dar um abraço, por mais falso que seja, a populações aterrorizadas e carentes de segurança.