Jean-Claude Juncker falou curto e grosso
Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, classificou o Parlamento Europeu como “ridículo”.
Este comentário, e a revolta do presidente da Comissão Europeia, merecerão por certo a concordância de muita gente, do mais anónimo ao mais mediático cidadão europeu.
Em causa o facto de Jean-Claude Juncker ser confrontado com um número irrisório de deputados (30 num universo de 751) numa sessão plenária destinada a conhecer e avaliar o resultado dos seis meses de presidência maltesa do Conselho Europeu.
Um órgão tantas vezes criticado, e por tão diferentes razões (distanciamento entre eleitos e eleitores, mordomias que são atribuídas aos parlamentares sem qualquer controlo por parte do cidadão contribuinte, total desresponsabilização dos eleitos,…), que procura a todo o custo maior legitimidade e importância, não pode dar de si próprio esta imagem de laxismo absolutamente inadmissível.
Para além de laxismo, de enorme desrespeito perante países de menor dimensão face aos habituais big five como são comummente conhecidos.
Jean-Claude Juncker soube chamar este facto à colação afirmando, muito justamente diga-se de passagem, que se fossem Merkel ou Macron a estar ali presentes muitos mais parlamentares se apresentariam numa sessão plenária, que de plenária só teve mesmo o qualificativo.
António Tajani, presidente do Parlamento Europeu, mostrou-se indignado com as declarações do presidente da Comissão Europeia e não se coibiu de o repreender publicamente.
Melhor teria ido se repreendesse publicamente as centenas de deputados que pura e simplesmente ignoraram os seus deveres, a mais básica educação e cortesia.
Porque enquanto a indignação for dirigida a quem fala curto e grosso, e diz as verdades, por mais dolorosas que sejam, o Parlamento Europeu não descolará da imagem de organização pesada, burocrática, ineficaz, cara, muito cara!, e sim, como bem afirmou Jean-Claude Juncker, ridícula.
Subscrevo inteiramente e fico por aqui porque muito mais havia a dizer quer do europeu quer o entre portas.
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
É uma pouca vergonha, Fatyly.
Eliminar30 deputados entre 171???
Onde é que andavam os outros??
Beijocas
Também penso assim. Mas ontem ouvi que o próprio parlamento agenda outras reuniões para os mesmos dias e que os deputados não podem estar em dois lados ao mesmo tempo. Fiquei sem saber que pensar.
ResponderEliminarAbraço
O Parlamento tem fama de ser uma balda.
EliminarE não é com acontecimentos destes que afasta essa (má) fama, Elvira Carvalho.
Uma vergonha!
Abraço
O Junker simplesmente disse o que toda a Europa já pensa há muito! Aquilo é só mais um ponto de clientelismo, mais uns tachos para uns quantos. É uma instituição que, a continuar como está, mais valia a pena não existir...
ResponderEliminar:)
A única instituição eleita da União Europeia e tem um comportamento destes e uma imagem destas, Cláudio Gil.
EliminarDepois ainda se admiram com o Brexit e outros exit que por aí venham.
Aquele abraço
Mas que diferença entre este Senhor e o o seu antecessor.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
O Parlamento e a Comissão sempre andaram um bocado às turras, Francisco.
EliminarMas desta vez os parlamentares foram mesmo longe demais.
Aquele abraço
Falar curto e grosso, dizer umas verdades é bom quando não há rabos de palha. Cuidado!
ResponderEliminar:=)
Não sei se é o caso com Juncker, ou não, AvoGi.
EliminarMas lá que ele levantou a voz, lá isso levantou.
Bjs
Porém, muita gente -mesmo aqui em Portugal - o criticou defendendo que as ausências se deviam a estarem em outros trabalhos...
ResponderEliminarMesmo que seja verdade, melhor então será reorganizarem as agendas para que estas situações absurdas não aconteçam....
Se isso for verdade então é o forrobodó completo, São.
EliminarDesta vez estou incondicionalmente ao lado de Juncker. Tem razão no que disse.
ResponderEliminarA António Tajani, apetece-me mandá-lo à ... pois, ali, à m***@.
Um abraço
Tajani em vez de puxar as orelhas aos colegas de Parlamento foi ralhar com quem tinha razão para estar ofendido, António.
EliminarAquele abraço
O António Tajani foi uma péssima escolha.
EliminarNo Parlamento Alemão acontece o mesmo.
ResponderEliminarE em Macau, com muito boa gente, também, Teresa.
EliminarQuando deviam dar o exemplo fazem o contrário, dão o exemplo do que não se deve fazer.
Tajani é um cretino, Pedro, basta atentar ao seu percurso na cena política italiana.
ResponderEliminarJuncker - de quem não sou propriamente um fã - esteve muito bem e, deixe-me que lhe diga, disse o que todos os europeus pensam sobre os "Euro-deputados", isto é, que são uns crápulas e um enorme sorvedouro de dinheiro público.
Aquele abraço.
O que é curioso é que os parlamentares europeus andam há anos a tentar dar de si próprios uma imagem oposta, Ricardo.
EliminarAté por serem os únicos directamente eleitos pela população.
Com atitudes destas, e exemplos destes, não vão longe nos seus intentos.
Aquele abraço
E as desculpas dos faltosos portugueses (todos menos um) também foram ridículas.
ResponderEliminarBom resto de semana.
Abraço.
Desresponsabilização total, Jaime Portela.
EliminarÉ muito triste que assim seja.
Aquele abraço, bom resto de semana
Concordo plenamente com o Sr Juncker! Falta de respeito por parte dos deputados.
ResponderEliminarFalta de respeito, falta de educação, falta de tudo, Sami.
EliminarVergonhoso!
eu cá admirei as justificações do "deputedo" nacional, eles e elas (e os que dão prós dois lados) com uma conversa pífia de que "estavam a trabalhar" a "preparar documentos" e outras "galgas" á maneira. O cheiro a catinga e suor transpirava nos ecrans da televisão. É de urinar a rir!
EliminarEssas justificações(???) ainda são mais ridículas que as ausências do plenário, alvaro guerreiro.
EliminarTenho que dar os parabéns ao Sr, Juncker, De facto
ResponderEliminarfoi ridículo!!! Foi um desrespeito perante um dos
membros e foi mais uma(?) prova de que os deputados
só pensam em si próprios.Uma vergonha!!!
Abraço amigo.
Irene Alves
Uma (falta) de vergonha, Irene Alves.
EliminarUm abraço
Chamar os bois pelos nomes. Nem mais.
ResponderEliminarAbraço
Um puxão de orelhas mais que merecido, AC.
EliminarAquele abraço
Só não me pareceu bem porque quem o estava a ouvir eram os que lá estavam, os presentes e não os ausentes...
ResponderEliminarFoi bem audível, Gábi.
EliminarOlhe para nós aqui a comentar.
Até eu fiquei revoltado ! :(((
ResponderEliminarEstou completamente de acordo com a revolta de Juncker e com o seu texto, Pedro !!!
Abraço e Boas férias.