Deu goleada
Universidade Hofstra, em Nova Iorque, palco para o primeiro debate entre os dois grandes candidatos às presidenciais norte-americanas.
O primeiro de uma série de debates que, convicção generalizada, irão definitivamente decidir quem sucederá a Barack Obama.
Com os dois candidatos tecnicamente empatados nas sondagens, com alguns indecisos que é preciso conquistar, serão os frente-a-frente a decidir quem irá descolar e muito provavelmente partir rumo à vitória.
A ser efectivamente assim este primeiro embate terá acabado em goleada.
Hilarry Clinton, que até entrou algo retraída no debate, ao contrário de um Donald Trump que entrou claramente ao ataque, soube fazer valer a sua experiência política, o seu conhecimento dos dossiers, conseguiu apresentar uma postura de estadista, apresentou-se muito mais calma e preparada que o seu adversário, conseguiu inclusivamente ser simpática para as câmaras e o público, o que não é propriamente o seu forte.
Trump, nervoso, impreparado, voluntarioso mas claramente ignorante em matéria de assuntos de Estado, saiu deste debate muito enfraquecido.
E terá agora que trabalhar muito em termos de campanha, de imagem, de postura e preparação do próximo debate, para não ficar irremediavelmente para trás.
Nenhum dos candidatos é mobilizador, tem carisma.
Mais uma razão para estes debates se revelarem decisivos.
Os Estados Unidos estão a escolher o menos mau de entre dois candidatos cheios de problemas, de defeitos, de vícios e esqueletos no armário.
No próximo debate, no próximo frente-a-frente, que terá lugar no dia 9 na Universidade de St. Louis, Washington, e será moderado por Anderson Cooper, a repetir-se algo de semelhante ao que aconteceu ontem, Hillarry Clinton poderá ficar muito próxima de ser a primeira mulher na presidência dos Estados Unidos da América.
Talvez Donald Trump tivesse aprendido a lição. O “deixa Trump ser Trump” não vai acontecer no próximo debate. Os conselheiros/consultores vão tentar impedir. Mas Trump, sendo Trump, ele vai tentar meter os pés pelas mãos porque não filtra, porque não tem conhecimentos suficientes para manter ou defender os seus planos (quais? não sei/sabemos) por mais de cinco minutos. The man has a short attention span. He is abnoxious, detestable, revolting. He is a jerk!! : )))
ResponderEliminarE Hillary Clinton “fintou-o” várias vezes inclusivamente com a referência ao seu comportamento para com Alicia Machado. E o coitado do Trump caíu que nem um patinho! : )))
Estou com muita curiosidade sobre como Anderson Cooper vai moderar o debate. Gosto muito de Cooper. Tem muita classe. É um profissional de alto cabarito!
Trump pode ser tudo, Catarina.
EliminarUm estadista é que não é nem nunca será.
Habituado a ter tudo o que quer, agora quer ser Presidente dos EUA.
Se alguém tinha dúvidas acerca da sua incapacidade para desempenhar o cargo, ontem terá perdido essas dúvidas, essa ilusão.
Também não acredito que Trump ouça os seus conselheiros, modere os seus ímpetos.
Ele nunca fez algo de semelhante na vida não é agora que o vai fazer.
Vamos ver se dia 9 se enterra em definitivo.
Tens toda a razão os EUA estão a escolher o menos mau, vamos lá a ver se na votação se matem a goleada.
ResponderEliminarUm abraço e continuação de boa semana.
Andarilhar
Nenhum entusiasma, Francisco.
EliminarMas, mal por mal, antes a primeira mulher presidente.
O outro até assusta!
Aquele abraço
Não sei se foi de goleada, Pedro, mas que venceu, venceu.
ResponderEliminarNão tenho grandes esperanças em qualquer dos dois, porém, prefiro (de longe) a Srª Clinton.
Aquele abraço.
Acho que essa é a impressão da grande maioria das pessoas, Ricardo - como dizia Lewis Black, os americanos têm basicamente que escolher entre dois montes de m...@.
EliminarAgora é só escolher o cheira menos mal.
Aquele abraço
Espero bem que sim ,que Hilary vença-Pela simples razão de que "do mal, o menos."
ResponderEliminarRidículo Trump dizer que as suas ideias não foram apreendidas porque um microfone não estava em condições : faz lembrar alguns dos atletas olímpicos portugueses nestas desculpas esfarrapadas.
Trump é ridículo, São.
EliminarAté a figura é ridícula.
Quando abre a boca ainda pior.
Nenhum entusiasma.
Mas é o que diz - do mal o menos.
A vitória de Hillary Clinton foi clara.
ResponderEliminarÉ nestas situações - frente a frente - que começam a surgir as diferenças.
Se Clinton mantiver a táctica nos próximos três debates, acredito que a cadeira na Casa Branca não lhe fuja.
Um abraço, Pedro.
Estou curioso para ver o que vai fazer Trump com os conselhos que de certeza vai receber.
EliminarSe for o mesmo arrogante de sempre, Hillary nem precisa de se esforçar.
Ele perde sozinho.
Aquele abraço
Qual será o factor principal na hora da votação?
ResponderEliminarOs analistas políticos são quase unânimes quando dizem que será o desempenho nos debates, Teresa.
EliminarO povo americano vai escolher um critério diferente dos analistas, que pecam por teoria.
EliminarVamos então esperar para ver, Teresa.
Eliminarreceio que a ematejoca tenha razao... : (
EliminarCom os americanos tudo é possível, Catarina.
EliminarSó eles poderiam eleger e reeleger George W. Bush.
Mais, a tradição é haver alternância entre Democratas e Republicanos.
Mas, como comentava um Prof. americano que aqui dá aulas, até a tradição ficou baralhada com o aparecimento de Trump.
Deus o oiça, porque do mal o menos... ;)
ResponderEliminarBeijocas
Ao contrário da eleição de Obama, que foi entusiasmante, esta eleição é mesmo escolher o mal menor, Teté.
EliminarBeijocas
Não consigo (não quero) pensar nas consequências tanto na politica interna dos Estados Unidos, quando a nível internacional se o pior acontecer… Esse Senhor é um nada, representa tudo o que existe de errado.
ResponderEliminarEssa é que é a questão, Abelharuco.
EliminarO que acontece nos Estados Unidos afecta sempre, directa ou indirectamente, os outros.
Veja-se a herança que Bush deixou no Mundo.
Pior que é essa a impressão que se tem mesmo, Pedro. Não gosto de nenhum dos dois. Será que a era dos grandes líderes políticos que entusiasmavam o eleitorado já passou?
ResponderEliminarNão entusiasmam, não mobilizam, Rosa Mattos.
EliminarMas, a ter que escolher, e tem que se escolher, que tenhamos a primeira mulher presidente.
Em meu pouco entender a Hilária falou "urbi et orbe", satisfazendo o ego destes comentadores de meia tijela. Esquecendo-se que o Trampas falou para a classe média euro-americana conduzida pelos banqueiros judeus. Pelo que muito admirado ficaria se a Hilária ganhasse. Para mim é igual ao litro, ganhe quem ganhar vão defender os interesses dos ianquies que não são os meus, mas a quem vou ter de indirectamente obedecer pois dominam os mercados petrolíferos e alimentares e como Portugal só marca vazas no mercado da cortiça e dos tomates, o que não me parece que faça mossa aos americanos.
ResponderEliminarAcha que é igual ao litro, álvaro silva?
EliminarEm nada o vai afectar?
Pense lá um bocadinho se será bem assim.
Como diria um conhecido político já falecido, "olhe que não, olhe que não".
Acredito na vitória de HC.
ResponderEliminarAgora, é desta!
Vai ser eleita apenas por não ter adversário à altura.
~~~ Beijinhos ~~~
É isso mesmo, Majo.
EliminarCorre sozinha (virtualmente) seria muito estranho que ficasse em segundo (cúmulo da lentidão) :))
Beijinhos
Pelo que vi, não me pareceu que a goleada fosse asim tão grande, Pedro, mas os americanos é que sabem da vida deles, como diz (bem) a Ematejoca.
ResponderEliminarMas eu preocupo-me com as escolhas dos americanos, Carlos.
EliminarA malta já se esqueceu da herança Bush?
Não foi só para os americanos, foi para todos.
E vai demorar muitos anos a desaparecer.
Eu também me preocupo, Pedro, mas nada podemos fazer e temos que aceitar a escolha do povo americano, sem queixumes.
EliminarEu aceito a escolha do povo americano, Teresa.
EliminarMas que arrepiado só de pensar na possibilidade de ver Trump na presidência americana, lá isso fico.
Pensar penso eu e chego sempre á mesma conclusão. É igual ao litro e é indiferente quem ganha, embora o meu palpite seja o Trampas. O tempo dirá se me enganei! Cumprimentos para si.
ResponderEliminarNão é indiferente aguerreiro.
EliminarO que acontece nos Estados Unidos afecta toda a gente.
Directa ou indirectamente, afecta toda a gente.
Cumprimentos
Isso é o que eu digo. Seja quem for (Trampas ou Hilária) vão fazer o que a oligarquia de Wall Street entender deva ser feito, note-se o último veto de Obama a que o congresso não ligou nenhum. Sei bem e já atrás o disse que o que acontece nos EUA afecta toda a gente, esteja lá Pedro ou Paulo, Trampas ou Hilária, decidem menos que a rainha da Inglaterra. Daí a minha indiferença por qualquer que seja eleito. Vão-se limitar a cumprir o guião que lhe entregarem e mais nada! Se não levam um tiro na mona como o Kennedy e ainda hoje não disseram quem lho deu- Perceba Pedro o porquê da minha indiferença. Cumprimentos para si-
ResponderEliminarCompreendo perfeitamente, aguerreiro.
EliminarE o seu comentário traz-me à memória o génio que foi George Carlin e que tinha mesma postura.
Cumprimentos para si
Eu só penso nisto em 100 milhões só existem estes dois exemplares????
ResponderEliminarNão suporto nenhum dos dois.
bjs
Lá vou eu relembrar o Lewis Black, papoila - escolher entre dois montes de m.....@ o que cheira menos mal :)
EliminarBjs
É o que acabamos sempre por fazer...e depois os eleitos ficam convencidos que são bons :)))
EliminarNão há maneira de dar volta a isto!!!
Bjs e dou graças por não ter que ir votar.
bjs
Se tivesse que votar, votaria Hillary, papoila.
EliminarA criatura alaranjada é risível e assustadora.
Bjs
Estadistas ? O Trampas ou a Hylariante Clinton?
ResponderEliminar-Venha o diabo e escolha...!
Eu escolho a Hillary, Psicanalista.
EliminarMal por mal...