BULLYING: A professora explicou, a criança entendeu
Uma professora quis ensinar os efeitos do bullying à sua turma.
Deu a todos os alunos uma folha de papel e disse-lhes para a amarrotarem, deitarem para o chão e pisarem.
Podiam estragar a folha o mais possível, mas não rasgá-la.
As crianças ficaram entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amarrotarem a folha.
A seguir, a professora pediu-lhes para apanharem a folha e abri-la novamente com jeito para não a rasgarem, deviam endireitar a folha com o maior cuidado.
A senhora chamou-lhes a atenção para o estado em que a folha ficou: Suja e cheia de marcas. Depois, disse-lhes para pedirem desculpa ao papel em voz alta.
À medida que mostravam o seu arrependimento e passavam as mãos para alisar o papel, a folha não voltava ao seu estado original.
Os vincos estavam bem marcados.
A professora pediu então para que olhassem bem para as marcas no papel, marcas que NUNCA mais iriam desaparecer, mesmo que tentassem repará-las.
“É isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças” - afirmou a professora -“vocês podem pedir desculpa, podem tentar mostrar o vosso arrependimento, mas as marcas, essas ficam para sempre.”
Os vincos e marcas no papel não desapareceram...
O rosto das crianças revelou que a mensagem da professora foi recebida e entendida.
O bullying causa mais danos do que se pode imaginar!
HÁ QUE EVITAR, DENUNCIAR E AJUDAR.
Excelente Pedro. Que explicação tão simples e eficaz. Parece que esta juventude agora encontra divertimento na violência humilhação.... Isto é um assunto muito falado aqui nos últimos anos.
ResponderEliminarInfelizmente é um tema muito falado um pouco por toda a parte, The Reader's Tales.
EliminarE pelos piores motivos.
Caro Amigo Pedro Coimbra.
EliminarMuito sapiente esta minha parceira de ofício, porque o bullying deixa marcas indeléveis nas suas vítimas.
Caloroso abraço. Saudações cordiais.
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver, sem véus, sem ranços, com muita imaginação, autenticidade e gozo.
É algo horrendo, Amigo João Paulo de Oliveira.
EliminarAqueles abraço
Este assunto choca-me imenso!
ResponderEliminarNão concebo como é possível existir tanta crueldade e ainda por cima no coração de gente tão jovem!
O meu filho por volta dos 11 ou 12 anos também sofreu um bocado com alguns colegas (não da turma mas) da escola que frequentava... mas felizmente soube reagir e ultrapassar com sucesso a situação.
Temos todos de estar, pais e professores, muito atentos ao mínimo sinal de violência física ou psicológica.
Beijinhos preocupados
(^^)
A minha filha Catarina também, Afrodite.
EliminarCom um garoto que vinha de uma família disfuncional.
O pai agredia a mãe e ele fazia o mesmo com as colegas (sobretudo meninas).
Custou-me muito mas tive que ir lá à escola, com a Directora presente, e dar-lhe um apertão.
Muito maior era o aperto no meu coração e na minha garganta.
Mas ali tive que ser antes de tudo pai.
Beijinhos
Fiquei com curiosidade: que tipo de apertão? Evidentemente que compreendo ser em sentido figurado. E o pai ou mãe da outra criança não estava presente?
EliminarEm caso afirmativo, essa “reunião” nunca se teria realizado em nenhuma escola de Toronto. Cabe ao diretora/diretor falar com o/a aluno/a que praticou o bullying e requerer a intervenção do assistente social.
Um ralhete com a directora presente.
EliminarE o aviso muito solene que não voltasse a fazer nada de semelhante com a minha filha.
Depois saí e ficou a directora a falar com ele enquanto esperavam pela mãe do garoto.
O pai estava... em Espanha.
E era melhor estar em Espanha porque, cada vez que aqui vinha, espancava a mãe em frente do garoto.
Um momento de aprendizagem...
ResponderEliminarAs situações de bullying são horrendas, Catarina
EliminarEu sei.
EliminarJá ouvi pais portugueses (não mães) que disseram para os filhos: se ele te bater, não fiques atrás, dá-lhe um murro no focinho. E assim são os exemplos que alguns pais dão aos seus filhos.
EliminarSei que este não foi o seu caso!!! : )))
Não, Catarina, não dei um conselho desses à minha filha.
EliminarE não imagina o aperto no coração e na garganta que senti quando ralhei com o miúdo :(
A minha melhor amiga portugueses também gozava comigo, nunca sofri com as palavras dela e a partir do segundo ano somos as melhores amigas até hoje. Ela é a madrinha da minha filha mais nova. Quando lhe perguntam porque não gostava de mim, ela responde, porque eu era a melhor aluna da turma e usar roupa muito chique.
ResponderEliminarOs meus filhos nunca tiveram problemas na escola primária ou no liceu.
Remeto para a resposta que dei à Afrodite, Teresa.
EliminarFoi um momento horrível.
Mas tinha que ser assim.
Esse texto é uma grande reflexão. Dependendo da forma que a pessoa sofreu o bullying, é muito difícil conseguir superar. Eu conheço uma pessoa que faz tratamento até hoje devido o bullying que sofria na faculdade.
ResponderEliminarPor mais que a pessoa tenta apagar os danos que lhe causaram, as marcas continuarão sempre ali. É como uma louça quebrada, você pode restaura-lá, mais todas vezes que a olhar, mais saber que ali ela foi quebrada.
Adorei o texto Pedro.
Ótima semana!
Abração!
O texto não é de minha autoria, Smareis.
EliminarFoi-me enviado por um amigo (este também veio do FerreirAmigo e eu não referi o facto).
Mas é sem dúvida excelente.
Abração
É um assunto muito complicado a mim choca-me e imagino como ficaria se algum dos meus queridos fosse maltratado ou maltratasse alguém! Não há dúvida que temos que agir e tentar resolver a situação o melhor que pudermos.
ResponderEliminarbjsss
É horrível, papoila.
EliminarAté que a minha filha admitisse o que se estava a passar ela sofreu um bom bocado com a brutalidade do outro miúdo.
Perante a passividade dos colegas e de quem tinha obrigação de velar pela segurança dela (as agressões ocorriam no autocarros escolar).
Perdi as estribeiras, consegui não perder a cabeça.
Mas foi muito complicado.
Bjs
Não acredito é que os alunos tenham dado grande importância à mensagem. Digo-o com sinceridade e pela experiência que tive com professores e alunos.
ResponderEliminarO garoto que agredia a minha filha parou com as agressões e, no final do ano, mudou de escola.
EliminarMas, antes de lhe dar um ralhete a ele, berrei com a directora e perguntei-lhe que m&&@ andavam os funcionários da escola a fazer.
Ótima texto, Pedro. Esse tema é recorrente e motivo de traumas que uma pessoa leva para uma vida inteira. A professora ensinou uma importante lição aos alunos.
ResponderEliminarE os alunos entendem estas lições com grande facilidade, Rosa Mattos
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