E, aos costumes, dizem....nada!
Ensinaram-me há muitos anos que não é de bom tom fazer referência às especificidades de Macau.
Disse-o então, reafirmo-o agora com redobrada convicção - pode não ser de bom tom, mas é inevitável.
Uma dessas especificidades, que para mim ainda permanece envolta numa certa aura de mistério, é a sistemática convocação de conferências de imprensa por parte de entidades da Administração para dizerem que não vão dizer nada.
Porque ainda não é o momento adequado para revelar seja o que for, porque se trata de informação confidencial e que não pode ser revelada, porque ainda não foi tomada uma decisão, porque não querem dizer nada, mil e uma razões para convocar a imprensa e permanecer em sepulcral silêncio.
Se é essa a intenção, e se se quer oficialmente declarar a mesma, porque é que não se envia um comunicado à imprensa através do Gabinete de Comunicação Social?
Não faria mais sentido?!
Pois, deve mesmo ser uma das tais especificidades.
E esta é das tais que julgo ser mesmo muito específica.
Pois é amigo...acho que cartilha da porcaria é igual em todo o lado!
ResponderEliminarFatyly,
EliminarEu nunca vi fazer isto em Portugal.
E aqui é uma constante - convocam a imprensa e depois dizem-lhes que os convocaram para dizerem que não vão dizer nada.
Esta malta não tem estaleca, não tem cultura política, não sabe lidar com a imprensa nem com o público.
Ora aqui está uma crónica perfeitamente elucidativa: o nada (pode( ser tudo.
ResponderEliminarO mais curioso é que, muitas vezes, dizem nada (é segredo) acerca de coisas que até o periquito que eu não tenho sabe, Agostinho
EliminarO costume, meu caro, o costume!
ResponderEliminarAquele abraço, Pedro.
Por aqui vai sendo, Ricardo.
EliminarEu acho que, se fosse jornalista, ralhava com estes gajos.
Chamaram-me aqui para quê??!!
Aquele abraço!!
Posso estar a ser muito radical, mas se isso já é hábito que tal os jornais combinarem entre si e não enviarem ninguém à pseudo-conferência de imprensa?
ResponderEliminarAqui também já se tornou um pouco moda declarações sem direito a perguntas por parte d@s jornalistas presentes!
Tanto num caso como noutro, o Pedro tem razão: enviavam um comunicado e isso seria suficiente.
Tudo de bom :)
Já ouvi alguns jornalistas, individualmente, a falar nessa possibilidade, São.
EliminarSerá possível levar esse intento avante enquanto classe?
Tenho sérias dúvidas.
Mas era muito bem feito.
Tudo de bom também :))
Também duvido disso, mas talvez fosse uma maneira de inverter a situação.
EliminarÉ que assim não deixa de haver uma certa cumplicidade por parte de quem se presta à situação, não é?
Quando o partido nazi grego ganhou expressão eleitoral, os jornalistas na sala onde iria decorrer a conferência de imprensa do respectivo presidente foram , antes, avisados de que se deveriam levantar à sua chegada .
O único que não acatou a ordem foi agarrado e expulso . Quanto a mim, acho vergonhoso duas coisas: os jornalistas terem obedecido e não saírem imediatamente em solidariedade com o colega!!
Inteiramente de acordo, São.
EliminarPode ser que, um destes dias, tenhamos por aqui uma reacção desse tipo.
Porque, em boa verdade, os próprios jornalistas já começam a perder a paciência.
~ ~ ~ M i s t é r i o ! ~ ~ ~
ResponderEliminar~ Será assim-- não digam nada, mas falem de nós?!
~ "Em Roma sê romano"-- há que respeitar os bons tons.
~ ~ ~ ll;))
~ ~ ~ Votos de boas cumplicidades e amizades. ~ ~ ~
Mas é mesmo muito por aí, Majo - uma vontade enorme de aparecer, de se mostrar, e de depois dizer que até se esteve numa conferência de imprensa quando confrontados com a falta de informação.
EliminarFaz algum sentido?
Faz-me lembrar um certo governo cujo 'primeiro' tem por hábito convocar conselhos de ministros para domingos e de onde, largas horas depois, nada sai.
ResponderEliminarE quando algum ministro diz algo, percebendo que no dia seguinte verá o 'primeiro' dizer o contrário, ou entra mosca ou sai asneira.
No entanto, o que se passa por Macau é 'sui generis'.
Aquela abraço, Pedro.
Ainda hoje comentava com uma conhecida jornalista aqui de Macau, António -se eu fosse jornalista aqui acho que não era capaz de me conter sem chamar uma meia dúzia de coisas feias a estes tipos que fazem os jornalistas parecer criados ao serviço deles.
EliminarAquele abraço!
Lá está ! Mentalidades e culturas orientais ! :)))
ResponderEliminarSempre me fez muita confusão essa frase : "e aos costumes disse nada" ! rsrs
Abraço ! :))
.
Mas é que não dizem NADA mesmo, Rui.
EliminarDá vontade de os mandar à m.....fava.
Aquele abraço!
Caro Amigo Pedro Coimbra!
ResponderEliminarO mais desalentador neste fato, que você trouxe à baila, é constatar que quando dizem algo nunca é o que desejaríamos ouvir.
Caloroso abraço! Saudações silenciosas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Um ser vivente em busca do conhecimento e do bem viver
Nestas supostas conferências de imprensa nem isso dizem, Amigo João Paulo de Oliveira.
EliminarInsisto, não dizem mesmo NADA.
Grande abraço!
por cá fazer uma coisa parecida mas, pior:
ResponderEliminar- Convocam conferências de imprensa para dizer asneiras
Pelo menos dizem alguma coisa, Tétisq :))
EliminarVerdade seja dita que, nas poucas conferências de imprensa em que aqui falam, é com cada bacorada!!
Para quê convocar?!
ResponderEliminarBoa sexta-feira!
Mor
Eu gostava de saber a resposta, Mor.
EliminarE gostava de ter a paciência que têm os jornalistas para aturar estes cretinos.
Boa sexta-feira e bom fim-de-semana