ALEIXO SEMPRE ACTUAL
Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.
Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.
Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.
Não me deem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
António Aleixo
Recordo-me de todas estas quadras.
ResponderEliminarAA era um homem com muito conhecimento da natureza humana.
: )
As quadras do Aleixo não perdem actualidade, Catarina.
EliminarE hoje até me ajudam a comentar a situação política em Macau.
~ Fico sempre comovida quando leio António Aleixo, pela pobreza extrema em que vivia o poeta e sua família, carências que motivaram o seu falecimento aos cinquenta anos, por tuberculose.
ResponderEliminar~ Apesar das boas amizades, viveu em tempos muito difíceis, entre as duas guerras mundiais.
~ As suas quadras eloquentssimas, algumas hilariantes, continuam a ser admiradas por gerações e gerações de portugueses.
(Será que os familiares recebem direitos de autor?)
~ ~ ~ Uma ótima ideia, esta homenagem.
~ ~ ~ ~ ~Beijinhos. ~ ~ ~ ~ ~
Uma homenagem e uma alavanca para o que queria escrever a seguir, Majo.
EliminarA sabedoria do Aleixo, na sua simplicidade, não cansa de nos surpreender.
Beijinhos
Justa homenagem ; Pedro, a um homem que se tivesse tido oportunidade de estudar seria brilhante .
ResponderEliminarMelhor, seria ainda mais brilhante e a um outro nível.
Qualquer ads quadras é profunda , mas destaco a terceira, porque o desinteresse das pessoas favorece exactamente quem as prejudica e corresponde ao que pretendem _ ter as mãos livres para fazerem tudo sem nenhum entrava por parte de quem é prejudicado.
Por isso discordo com quem acha que não votando reolsve seja o que seja.
Já tenho votado em branco e inutilizado o boletim, mas jamais deixarei de votar. Além de tudo o mais, já me sobrou a Ditadura, que me roubou esse direito por exclusiva discriminação sexual!
Tudo de bom
São,
EliminarO Aleixo é tão actual e tão universal que deu o mote para o post que hoje queria escrever acerca da situação política em Macau.
Insisto que a abstenção é uma forma de expressão, São.
Uma forma de dizer que, todas as propostas que me são apresentadas, não me motivam a sequer votar em branco ou nulo.
Nisso, sou muito George Carlin.
E quando acorda o povo outra vez?!...
ResponderEliminarGrande a sabedoria popular! bela lembrança, amigo Pedro!
Beijinhos
Aqui está a acordar, Graça.
EliminarE em força!
Ainda por cima, uma grande maioria desta malta é malta muito jovem.
Beijinhos
O povo adormece facilmente... e tem um sono muito pesado.
ResponderEliminarMas quando acorda é uma chatice, Rui.
EliminarLimito-me a repetir o que escrevi no post anterior...
ResponderEliminarE eu repito, Carlos - chegará a Portugal.
EliminarUma maravilha.
ResponderEliminarBeijinho. :))
Simples e muito belo, ana.
EliminarCaracterísticas típicas do poeta António Aleixo.
Beijinhos
Traduzem a verdade sem rodriguinhos, Pedro.
ResponderEliminarOs poemas do Aleixo nunca cansam, Agostinho.
EliminarE encerram aquele saber popular que nunca tem fim.