Pequim pressiona governos europeus para evitarem cerimónia do Nobel da Paz
As noções de não-ingerência e não-interferência nos assuntos de política interna das autoridades chinesas pode dizer-se que são o oposto do que ensina a sabedoria popular portuguesa.
Esta última, ensina que não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam a nós.
No plano oposto, as autoridades chinesas pressionam governos de outros países para se absterem de participar na cerimónia de atribuição do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo.
Para se absterem inclusivamente de comentarem a mesma.
Exactamente com o argumento que esses países têm o dever de não interferir nos assuntos de política interna chinesa.
Gostava de poder perguntar às autoridades chinesas exactamente como é que definem as pressões supracitadas.
Discreta diplomacia paralela?!
É o fascismo ideológico que as autoridades vão impondo pouco a pouco.
ResponderEliminarTambém estava a pensar escrever sobre isso mas já nem preciso, pois está aqui tudo o que penso
Concepções muito peculiares - nós podemos meter o bedelho onde nos der na gana.
ResponderEliminarOs outros têm que nos deixar em paz.
E recusam-se a perceber que isto é impossível.