A queda de um mito?
Conheço o Secretário Lei Wai Nong há já alguns anos porque fomos colegas no IACM.
A imagem que tenho de Lei Wai Nong é a de um homem trabalhador, determinado, competente, leal e discreto.
Não me surpreendeu a coragem que demonstrou na Assembleia Legislativa, perante os representantes das forças vivas de Macau, em período de pré campanha eleitoral, ao desmontar o mito da mão de obra importada que rouba os empregos aos locais.
Lei Wai Nong foi eloquente e demonstrou com números o que todos sabíamos, dizíamos em surdina, mas nunca fora assumido publicamente e em sede de poder.
Tantos foram os trabalhadores não residentes que viram os seus contratos rescindidos, tantos foram os que tiveram que abandonar Macau, mas essas vagas que a pandemia criou não foram preenchidas por mão de obra local.
Porque a mão de obra local pura e simplesmente não quer ou não é capaz.
De uma vez por todas, e depois da declaração corajosa de Lei Wai Nong, que a DSAL já veio corroborar, vamos acabar com o mito dos estrangeiros que roubam o emprego aos locais.
E vamos saber ser gratos a quem vem para Macau fazer o que nós não queremos ou não somos capazes de fazer.
Essa é uma polémica que existe em muitos países. Os trabalhadores não residentes ou estrangeiros preenchem a escassez de mão-de-obra em determinados setores.
ResponderEliminarJulgo que é universal, Catarina.
EliminarOs não residentes fazem aqui os trabalhos que nós não queremos fazer e que permitem que a cidade funcione.
E ainda são ostracizados.
O mesmo acontece por cá Pedro e como resolver? A meu ver há subsídios a mais e trabalhar? Pois é...pois é!!!! Depois temos o lado dos empregadores que querem a tal mão de obra barata onde muitos usam e abusam de quem vem de fora mas também se queixam que os residentes negam! Pois negam...
ResponderEliminarBeijocas e um bom dia
Uma série de empregos disponíveis e os residentes que se diziam preteridos disseram "não, obrigado".
EliminarBeijocas
Além da exploração vil dos salários, há o problema seriíssimo das condições em que
ResponderEliminarsão alojados !
Aqui também, João Menéres.
EliminarColocados em situações revoltantes.
Chama-se pôr as pintas nos is.
ResponderEliminarBom dia.
Teve coragem de o fazer, bea.
EliminarE em período bem sensível.
Em Portugal quem anda nas obras, na sua GRANDE maioria, são Homens de origem africana. Os não africanos, querem mais empregos de bar, ou outros, onde não exerçam tanto esforço físico e sugem menos as mãos e/ou a roupinha elegante. Criticam os estrangeiros que para cá vêm honradamente trabalhar. Fazer o que esses fazem? Mas é que, na sua GRANDE maioria... nem pensar.
ResponderEliminar.
Abraço de amizade poética.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Idem por aqui.
EliminarA prova apareceu com a pandemia.
Recusaram o que havia disponível.
Um abraço
Em todos os países há esse problema. As pessoas pensam que os estrangeiros lhe vêm roubar o emprego, mas não maioria das vezes fazem o trabalho que a povo desse país não quer fazer.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Não tenho dúvidas acerca disso, Isa Sá
EliminarEm Portugal acontece o mesmo, todos querem um emprego, mas trabalhar só africanos ou asiáticos!
ResponderEliminarQue depois são acusados de roubar o emprego aos portugueses.
EliminarHá muito que me lembro de se falar dos emigrantes portugueses que saíam do país e se sujeitavam a fazer trabalhos que cá recusavam.
ResponderEliminarHoje são os que vêm de fora fazer o que os portugueses não querem.
Culpa do governo que dá subsídios de desemprego que lhes permitem pouco fazer.
Beijos
Subsídio-dependência é um mal generalizado, Manu.
EliminarBeijos
Aqui em Portugal se acabasse um fundo de desemprego as pessoas tinham que trabalhar mais mas assim não é preciso trabalhar muito pois o governo dá um bjo.
ResponderEliminarComo aqui em Macau.
EliminarE são esses que dizem que lhes roubam o emprego.
Bjs
Não é só em Macau amigo Pedro que existe este mito.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Julgo que é mesmo um mal geral, Francisco
EliminarUm abraço
Seria bom haver um Lei Nong aqui em Portugal para desmascarar as atoardas do antigo pretendente a padre e compinchas.
ResponderEliminarO Lei Wai Nong teve coragem para dizer o que todos sabemos.
EliminarMas que só ele, enquanto responsável político, disse publicamente
Um problema à escala global.
ResponderEliminarSolução ... procura-se.
Abraço
A solução é digna de Nobel, António.
EliminarUm abraço
Para não me repetir, digo apenas que concordo com a opinião da Malu.
ResponderEliminarE são cada vez mais os subsídio-dependentes...
E são cada vez menos os políticos corajosos.
Beijo.
Uma vício que aqui deixámos, teresa.
EliminarBeijo
Acho que o problema é geral! :))
ResponderEliminar-
Não deixarei o meu silêncio denunciar
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Uma excelente noite
Beijos
Universal, Cidália, universal.
EliminarBeijos