A arte da guerra

A arte da guerra.

Sem maiúsculas.

Porque a Arte da Guerra era a explanação do pensamento de um sábio e estratega chinês.

A arte da guerra é a demonstração pública da tacanhez de um imbecil americano.

Donald Trump agitou o comércio internacional com as suas célebres tarifas.

Ia fazer entrar na economia americana biliões de dólares, dizia ufano.

A semana acabou com Donald Trump a sair com o descomunal rabo entre as pernas depois da grande "vitória" perante a China.

Trump saiu vergado ao peso da realidade.

Uma realidade que entrava pelos olhos dos mais desatentos mas que o desvairado presidente americano recusava ver.

Nos anos oitenta do século passado, Deng Xiaoping alertara para o peso estratégico das chamadas terras raras.

Que a China possui como ninguém.

Donald Trump, imbecil, grunho, percebeu essa importância no conflito comercial que criou.

Vergado ao peso da realidade, sucumbiu às exigências chinesas.

E gritou vitória porque conseguiu que os chineses voltassem a comprar a soja que os agricultores americanos não tinham forma de escoar.

Entre o peso das terras raras, e a pressão da América profunda, só Donald Trump pode ver uma vitória naquilo que o resto do Globo vê como mais uma humilhação.