Agência Internacional de Energia Atómica

Israel atacou o Irão, lemos em grandes parangonas em muitos jornais por esse mundo fora.

Não, Israel não atacou o Irão.

Israel atacou o programa de enriquecimento de urânio que o regime iraniano estava a desenvolver à margem dos acordos internacionais que tinha subscrito e que estava claramente a violar.

O gatilho para essa decisão da cúpula israelita veio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) quando este organismo fez saber que o regime iraniano já tinha claramente ultrapassado o limite de enriquecimento de urânio necessário para o desenvolvimento militar do metal e que já possuía material nuclear suficiente para produzir pelo menos nove ogivas.

A linha vermelha há muito traçada por Israel estava ultrapassada.

E a operação militar meticulosamente preparada foi posta em marcha.

Uma operação militar que decapitou lideranças, atacou bases militares, instalações de enriquecimento de urânio.

De Moscovo veio imediatamente uma oferta piedosa - Putin, esse paladino do desenvolvimento pacífico, voluntarizou-se para receber o urânio enriquecido ucraniano.

Para ser utilizado em nada mais que não fossem finalidades de distribuição energética, obviamente.