O minchi e a salsicha
De repente, sem que se perceba bem porquê, parece que passámos a viver num garrote.
Não o garrote da epidemia mas sim o ferrete ideológico.
Macau, terra de encontros, de convívio de pessoas e culturas, está a abandonar o minchi para abraçar a salsicha.
O minchi, como tantos outros pratos da culinária macaense, representa o casamento feliz de várias especiarias, vindas de diferentes pontos do Globo, e é variado (cada família o cozinha à sua maneira).
A salsicha, tão bem retratada num video-clip da banda Pink Floyd, mói tudo, empacota, sai toda igual para a lata.
E é isso que estamos a ver acontecer em Macau.
Esqueça-se a diversidade de pensamento, de culturas.
Vamos todos pensar igual, dizer igual, vamos todos ser salsichas.
Lembremos essa magistral sátira que foi Tempos Modernos com Charlie Chaplin.
Para a evitar.
E saber seguir Chaplin quando nos ensinava que “Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.”
Parece, então, que Macau está virada para a homogeneidade. Talvez seja uma fase passageira... : )
ResponderEliminarQuem me dera ser optimista, Catarina.
EliminarMas neste caso não sou.
A diversidade de pensamento vai sempre existir e de culturas vai semore existir.
ResponderEliminarMas há quem insista na tentativa de fazer o oposto, Isa Sá.
EliminarWe don't need no education, we don't need no thoughts controlled
Que tristeza e querem que todos sejamos rebanhos obedientes e calados...isso é que era doce tudo farei para manter os meus hábitos.
ResponderEliminarPaíses comandados por tiranos etc, etc, cada vez são mais que Deus me guarde
Beijos e um bom dia
Tenho pouco feitio para ladrar à voz do dono, Fatyly.
EliminarE acho que já estou velho para mudar.
Beijos
Manda quem pode obedece quem deve.
ResponderEliminarMas ... será mesmo assim?
Um abraço
Dever de obediência tem limites, António.
EliminarNa Administração Pública julgo que são muito claros.
Ordem dada por superior hierárquico, formalmente, com objecto de serviço e que não envolva a prática de crime.
Aquele abraço
Se soubessem como são feitas as salsichas, talvez mudassem de ideias.
ResponderEliminarEu sou pela diversidade.
Beijos Pedro
Cada vez mais, Manu.
EliminarNão gosto nada de carneirada.
Beijos
Estamos todos ensalsichados, infelizmente.
ResponderEliminarTenho pouco feitio para isso, Magui.
EliminarEu também gosto muito de pensar pela minha própria cabeça!
ResponderEliminarE já que o exemplo é gastronómico, também gosto de diversidade.
"Caixotes" não são a minha praia!
Um abraço do Algarve,
Sandra Martins
Pensar na caixa com a manada. Não, obrigado.
EliminarUm abraço macaense, Sandra
Se há algo nesta vida que sempre irei rejeitar é segui em rebanho.
ResponderEliminarGosto de companhia, mas detesto viver espartilhada e comprimida em formas de viver que me violentem. Respeito e amo a diversidade.
Gosto de saladas e estas devem ser mexidas 'por uma maluca', como dizia alguém de quem muito gostei e que Deus já lá tem.
Beijinhos
Tudo igual até na fala.
EliminarQue sensaboria!!
Transformações que ocorrem com o passar do tempo. Como onten era hoje poderá já não ser. Amanhã como será , Só amanhã se saberá!
ResponderEliminarContinuação de boa semana caro amigo Pedro. Um abraço.
Aquele abraço, amigo Eduardo
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