Fechem as redes sociais
Na rubrica Quinta Coluna,  do Jornal da Noite da SIC, Miguel Sousa Tavares fez-me recordar Alan Rickman no papel do Xerife de Nottingham.
Alan Rickman ordenava o cancelamento do Natal, Miguel Sousa Tavares quer proibir as redes sociais.
O homem livre, o liberal de esquerda, tem afinal tendências e tentações totalitárias.
George Carlin aconselhava o Reverendo que queria calar uma estação de rádio a mudar a frequência ou desligar o aparelho.
Era só rodar o botão.
Miguel Sousa Tavares, o homem que tem aversão às redes sociais, um direito que lhe assiste, só tem que manter a atitude - ficar afastado desse universo que lhe causa repulsa e náuseas.
O que não pode é impor essa sua opção a todos os outros.
A liberdade que tanto apregoa também tem estes contratempos.
Há muitas pessoas que não pensam o mesmo que nós, há muitas pessoas que têm diferentes opções e gostos.
E é isso que faz os dias parecerem tão longos, diria Dylan Moran.
As pessoas não pensarem o mesmo que eu, não terem os mesmos gostos que eu, um aborrecimento, um tédio.
Habitue-se, Miguel Sousa Tavares.
É a vida.



Concordo absolutamente com tudo o que o Pedro aqui escreve.
ResponderEliminarAcrescento apenas que sou uma amante da diversidade.
Se todas as pessoas pensassem como eu e tivessem os mesmos gosto que eu, então é que era um aborrecimento, um tédio absoluto.
Nem quero pensar numa coisa dessas, Teresa.
EliminarUm mundo habitado por gajos como eu??
Livra!!
Ele tem poder para proibir? Que eu saiba, nāo. Será apenas uma sugestāo descabida e hipócrita.
ResponderEliminarMal o reconheci. Os anos passam por todos.
Caiu a máscara, Catarina.
EliminarGosta da democracia DELE.
Anda tudo maluco?
ResponderEliminarVamos ter mais um a chamar pelo Salazar?
Vivemos todos em liberdade, mas a nossa termina quando a do outro começa!
Um abraço.
https://rabiscosdestorias.blogspot.com
Quando se começa a querer proibir vamos por muito mau caminho.
EliminarUm abraço
Não posso com esse cromo nem à lei da bala!
ResponderEliminarSó porque os seus pais foram gente de créditos firmados não lhe dá o direito de se arrogar mais que o comum dos mortais que vive e luta pela vida ao seu lado!
Ele sempre teve um ego descomunal.
EliminarEu também cheguei à conclusão que não tinha nada de novo para dar ao FB, nem essa rede social para me dar a mim, e, pura e simplesmente, fechei a minha página.
ResponderEliminarNesse tempo era o que havia, depois surgiram outras.
A velhice não está a adoçar o temperamento do MST, pelo contrário, está a trazer-lhe azedume. É pena!
Beijinhos
Está a deixar cair a máscara, Janita.
EliminarA idade tem esse efeito.
Beijinhos
Um assomo de parvoice que põe a nu, de forma clara, quem é MST.
ResponderEliminarAbraço
Ditador disfarçado, António.
EliminarAbraço
Faço minhas as palavras do António!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Beijos, Fatyly
EliminarMiguel Sousa Tavares de vez em quando delira.
ResponderEliminarNo entanto, as redes sociais representam, sim, um perigo e deveria haver regulação. Até porque no Facebook existe censura aleatória e censura selectiva. O que contradiz a tese da total liberdade de expressão.
E não considero isento de risco a utilização de crianças e até de adolescentes, por tudo quanto tem acontecido.
Recentemente , apareceu um filme inglês sobre o tema.
As famílias têm que estar atentas por elas e por quem têm a responsabilidade.
Quanto ao resto, as redes sociais são muito interessantes e úteis.
Eu só utilizo a blogosfera, que prefiro , e o Facebook.
Obviamente que tem de haver regulação, São.
EliminarCoisa bem diferente do lápis azul, da censura, da proibição.
Até porque as redes sociais têm hoje em dia MUITO poder.
Não gosta, não usa , só se esqueceu que ainda há liberdade de expressão.
ResponderEliminarO homem azedou
Bjs
O culto da liberdade...dele.
EliminarBjs
Regressei porque acabei de ler agora mesmo , na "Visão " de 23/10/2025, da autoria da jurista Sofia Santos Machado , um artigo que recomendo vivamente : "Offshore " que aborda com toda a clareza o que se passa com as redes sociais.
ResponderEliminarVou procurar, São
EliminarLi o artigo “Offshore” na VISÃO da jurista Sofia Santos Machado que finaliza com a sentença:
Eliminar“A maior ameaça à democracia é, no século XXI, o algoritmo.”
Eu penso que ainda é muito cedo para tirarmos afirmações tão convictas sobre algo tão complexo. Temos que ficar atentos e analisar com calma e clareza, sem perder a cabeça.
Não me parece que a jurista tenha perdido a cabeça.
EliminarA continuarem as coisas como estão e pelos estudos que já se fizeram, concordo com a análise dela.
Obviamente, recuso a censura , mas não me enganam com a pretensa liberdade de expressão depois do que tenho visto no Facebook : liberdade para quem interessa aos Senhores do Mundo, sim.
Hoje ouvia um amigo dizer que enfretamos uma terrível ameaça árabe - o Al...goritmo 😀
EliminarFoi assim com a rádio, a televisão, ... calma.
Não é um bocado estranho tanta gente que clama pela liberdade querer impôr a sua vontade, porque, obviamente, têm razão (mesmo que não a tenham)?
ResponderEliminarFaz-me alguma confusão, mais ainda quando parte de algumas pessoas que se afirmam como de esquerda... Pelo menos até pensar no que isso significa, olhar para a antiga URSS e para a China e outros locais onde a liberdade individual só funciona se se estiver do lado do regime...
Talvez seja por isso que actualmente estamos a ver um levantar muito perigoso de movimentos que não vão trazer nada de bom ao mundo. Não se pode afirmar defender a liberdade e a democracia ao mesmo tempo que se tenta suprimir todas as vozes que discordantes. A unica coisa que estas atitudes conseguem é empurrar mais pessoas para o lado oposto, uma vez que não conseguem ter voz no lado que aparentemente defenderia a liberdade.
Fortíssimo abraço :)
Onde é que eu assino??
EliminarFortíssimo abraço
Olá Pedro. Chamamos de Necropolítica. Imagina para quem mora aqui? No dia 28. Foi um dos dias mais tenebrosos da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil. Fica até te difícil comentar. Foi um caos total e em todos os sentidos possíveis.
ResponderEliminarUma verdadeira batalha, Luiz Gomes.
EliminarVer as imagens arrepia.
Usam cadáveres para fazerem política para 2026. Principalmente para a Presidência da República. Principalmente os do lado do Sebozo. Já expliquei porque do Z e não S.
EliminarImagino. Mais imagine uma pessoa igual a mim que já ficou no meio de um tiroteio entre policiais e narcotraficantes por ser morador na época, de um morro ou favela do Rio de Janeiro?
EliminarUm verdadeiro homem de Abril, este Miguel Esterco Tavares. Se não podes vencê-los, censura-os!
ResponderEliminarPrecisamente o oposto de Abril, Afonso de Portugal.
EliminarAbril devia representar o fim da censura.
Infelizmente há muito boa gente com saudade do lápis azul.
E não é só à Direita.
Sócrates foi um óptimo exemplo disso.
Perseguiu, silenciou, castigou.
Já imaginava que o Dr. Pedro Coimbra fosse defender Abril, como se não tivesse sido Abril a trazer os Sócrates, os Guterres, os Otelos e tantos outros personagens inenarráveis.
EliminarSejamos claros: a democracia é o único sistema político realmente justo. É pela democracia que todos nós, independentemente do nosso posicionamento no espectro político, nos devemos bater. Mas associar a democracia a Abril é uma falácia de todo o tamanho. Abril foi o fim de uma ditadura mais ou menos às claras para a instauração de uma ditadura camuflada. Os portugueses continuam a poder ser presos por expressarem opiniões políticas proibidas. E a redes de compadrio que vigoravam durante o Estado Novo deram lugar a outras redes de influências que, infelizmente, tem sido praticamente impossível de combater. Da justiça à saúde, da educação aos veículos mediáticos.
Já vai sendo hora de pararmos de romantizar e até infantilizar o “espírito de Abril”. 51 anos depois, a abrilada não mostrou ser substancialmente diferente do Dr. Salazar e do Dr. Caetano.
Considero MST uma pessoa inteligente e um bom jornalista. Não é um Deus, sendo humano o defeito faz parte. Contudo, assume publicamente a suas opiniões, facto que, para mim, é meritório, há muito quem o não faça. Não concordo com todas as suas linhas opinativas, mas também não penso que opine e esclareça as opiniões para ser seguido, uma vez que, e sempre o disse, rejeita todas as redes sociais. Acho que lhe entendo a veia de acabar com elas embora não seja o meu ponto de vista. E, diga-se apresenta motivos para a rejeição. Verdadeiros. Reais.
ResponderEliminarAcredito que as ditas redes sejam benéficas para alguns; como acredito que, na maioria, apesar dos gostos e de haja Deus que não se podem proibir porque somos uma democracia e os gostos não se discutem (ai discutem discutem), na maioria, digo, o uso feito é um grande zero e desce para números negativos. Não sou pela proibição porque proibir, como alguém já aqui disse, é incentivar. As redes são possibilidade mal aproveitada. Deformam muita mente que já não é bem formada; e muita outra que estando em formação absorve tudo, qualidade que pode causar dano. Há que considerar a educação individual e familiar.
O assunto é inesgotável.
Raro condeno uma pessoa em bloco. Todos temos bem, mal e assim assim. MST é capaz de ter um feitiozinho e ser pessoa difícil. Mas, das crónicas que li, gostei de muitas. De outras nem tanto. Em algumas verifico estarmos em polos opostos. Continuo a afirmar que tem valor.
Mas eu não disse o contrário, bea.
EliminarÉ óbvio que o MST é culto, inteligente, tem bom gosto (bibó Porto!).
Mas tem umas tentações totalitárias que de quando em vez se manifestam.
Ele é o dono da verdade.