Protector de professoras

Salazar, um protector das donzelas...
As professoras primárias não podiam casar com quem lhes apetecesse,
tinham de pedir licença ao Ministério da Educação.
Ora vejam esta «pérola»:



Comentários

  1. Tudo está a correr mal, mas, pelo menos, estamos a anos luz da censura!

    ResponderEliminar
  2. O Nuno Crato sabe disto? :)

    Abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Se calhar estou a dar-lhe ideias, António :)))
      Aquele abraço!!

      Eliminar

  3. Ah poizé... estavas a ver naquele tempo a sociedade aceitar que a mulher ganhasse mais do que o marido??

    E o que acontecia com os polícias? A minha mãe costumava contar que se a esposa de um polícia não fosse recatada e não tivesse uma conduta decente, o polícia tinha duas opções: ou saía da Polícia... ou separava-se da mulher!


    Beijinhos modernos
    (^^)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E pensar que isso não foi assim há tantos anos como isso, Afrodite.
      Parece que foi noutra vida.
      Beijinhos

      Eliminar
  4. Houve gente muito visionária!

    Parabéns pela escolha, Pedro!

    Beijinhos.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Luz,
      Até parece mentira.
      Mas é a mais pura verdade
      Beijinhos

      Eliminar
  5. Por acaso eu sabia desta situação ! Cheguei a vivê-la com alguns familiares !
    ... Agora, um autêntico disparate, mas na altura, pretendia-se com isso, também, "dignificar" (socialmente) a "Srª Professora" , numa altura em que ser-se Professora primária era de uma grande responsabilidade, porque era vista como uma segunda mãe ! O facto é que era respeitadíssima quer pelas crianças, quer pelos seus pais !

    (Não confundam, que eu não estou a defender o Salazar. Conspirei muito contra ele e o seu regime às mesas do café, sempre com a maior atenção a quem estava por perto e pudesse ouvir! rsrsrs)

    Abraço !
    .

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Rui,
      Vou fazer 50 anos em Junho.
      E ainda me lembro da minha primeira professora na escola, a Dona Alda, que era por nós encarada com um respeito que hoje não vejo.
      A seguir à Dona Alda veio o Bentes, o Rato Atómico da Académica, que era um amigalhaço.
      Sempre sabendo nós quais eram os limites.
      Devem ter sido bons.
      Eles é muitos outros.
      Porque nunca mais os esqueci.
      Aquele abraço!!

      Eliminar
  6. Nos tempos que correm, Pedro, qualquer "m#$das" ganha mais que uma professora! ;)

    Aquele abraço e bom ano do cavalo, amigo!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Infelizmente, ganham mal e são desrespeitados os professores hoje em dia.
      Faltar ao respeito a um professor?!
      Nem nos passava pela cabeça!!

      Amanhã ainda aqui venho para deixar umas anedotas.
      Depois fico ausente por uns dias.

      Aquele abraço!!

      Eliminar
  7. O mesmo se passava com as enfermeiras: a primeira signatária de um abaixo -assinado para que se revogasse a lei, esteve presa durante meses!

    E, depois, ainda tenho que ouvir que precisamos de um nova Salazar, porque nem fez nada e morreu na miséria!!!

    Bom dia

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Vinha dar um jeitão, São.
      A gente ouve cada disparate!
      Já aqui contei que os meus avós e o meu pai foram vizinhos dele.
      Um santo.....

      Eliminar
    2. A ´mais recente criatura que o quer de volta, perguntou.me o que tinha ele feito e , além disso, era da terra dele e a avó tinha-lhe vendido carne!

      E assim se analisa tudo em Portugal...

      Eliminar
    3. Um raciocínio lógico, São.
      Tanto quanto uma batata grelada.
      Até parece mentira.

      Eliminar
  8. Respostas
    1. Este blogue é uma fonte de informação permanente, Catarina :)))

      Eliminar
  9. Olá,
    que interessante, podia ainda seguir sendo assim, meu marido que não ia gostar. hahahha
    Tu sabe que aqui tinha um ditado antigo. Que o homem para dar golpe do baú tinha que casar com professora. Mas hoje em dia estão ganhando muito mal. Ainda são desvalorizada e desrespeitadas, uma pena.
    Tenha um ótimo dia.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Hoje em dia é o contrário, Minha Vida de Campo.
      Quem quer casar com a pobre professorinha??
      Não tem sentido nenhum.
      Uma profissão que TEM QUE ser respeitada.

      Eliminar
  10. Assim o António de Oliveira Salazar evitou muito casamento desastroso!!!

    E ainda há quem diga que o governo actual em Portugal é da extrema-direita.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tanto não é que todos temos a liberdade de dizer disparates como esse, ematejoca.

      Eliminar
  11. Pedro, penso que isso vinha num livro extenso, conhecido por "Código Civil" ?
    É sem dúvida uma Pérola !

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ricardo,
      Imaginar um Código Civil a incluir uma norma como esta é um bocado complicado.
      Incrível!!

      Eliminar
  12. Pedro,
    É realmente uma pérola tirada do baú. Ainda bem que se conserva nesse baú como resultado de um tempo que não volta mais [felizmente]!:))))
    Beijinho. :))

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Exactamente, ana.
      Não volta mais.
      Basta ver a reacção de todos os que aqui comentam, a incredulidade, a estupefacção, alguma revolta até, para perceber isso.
      Beijinho

      Eliminar
  13. E as telefonistas e as enfermeiras tinham de pedir uma licença especial para poderem casar... Que fechadismos por que aquele fascista nos fez passar!! E o povo caladinho aguentou tudo e tudo. Tal como atualmente! Cambada de carneiros!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Bem diferentes, Graça.
      Naquele tempo, abrir a boca teria consequências terríveis.

      Eliminar
  14. Caro Amigo Pedro Coimbra!
    Estou estupefato e constrangido em saber, que no período que vocês viviam sob a égide de um regime censor, tiveram ainda de tolerar esta infâmia.
    Peço-lhes escusas, porque não sei se é de bom tom criticar os feitos nefastos de governo ditatorial do reino distante além-mar, porque o nosso telhado também é de vidro, todavia digo-lhe que um político brasileiro, o Paulo Salim Maluf, que infelizmente ainda está entre nós, ainda "deita e rola" na política e teve o atrevimento descarado de dizer no início da década de 80, do século passado, numa greve de professores, que as professoras não ganhavam mal, mas sim eram mal casadas [sic].
    Caloroso abraço! Saudações inconformadas.
    Até breve...
    João Paulo de Oliveira
    Um ser vivente em busca do conhecimento

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E ninguém deu umas palmadas no Paulo Maluf depois de ele ter dito isso, Amigo João Paulo de Oliveira??!!
      Aquele abraço!!

      Eliminar
  15. Também recebi essa "pérola" por mail. Ainda há quem ache que antigamente é que era bom. Não sei se é esquecimento ou se simplesmente não eram nascidos e é só de ouvir alguns tontos falar... ;)

    Beijocas

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. As duas coisas, Teté - há os que ainda não eram nascidos e não sabem o que era o pobretes mas alegretes, e há os que se esqueceram, os Maria vai com as outras.
      Beijocas

      Eliminar
  16. pois corria o ano de 1937 ! nessa altura também acreditavam que o pai natal é um senhor velho vestido de vermelho , ou melhor no menino jesus ! e agora em pleno 2014 porque raio quando pago a luz sou obrigado a pagar uma taxa para a rtp ?? canal que nem vejo ! e o meu avô porque paga a mesma taxa na luz da horta ??em pleno 2014 isto sim é qualquer coisa , as gerações seguintes vão fazer o mesmo , rir !

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares