O plano Dmitriev - Witcoff






Há um novo plano de paz americano para pôr fim à guerra na Ucrânia.
Vinte e oito pontos que detalham todas as exigências russas desde o início da guerra.
A capitulação da Ucrânia, a cedência de território, a redução do exército ucraniano para metade em contrapartida de garantias de segurança da parte dos Estados Unidos (tentem não rir).
Um acordo negociado entre americanos e russos, à margem de ucranianos e europeus, a consagração da suprema inutilidade americana, transformando os Estados Unidos no pombo-correio russo.
Um plano que é atribuído a Steve Witcoff e que lhe terá sido ditado pelo seu grande confidente russo, Kirill Dmitriev, magnata imobiliário como ele próprio.
Este é um plano justamente à medida de patos bravos.
Comandados pelo supremo pato bravo, Donald Trump.
Vamos acabar com a guerra, uma maçada para quem não quer perder tempo a ganhar rios de dinheiro com a reconstrução de um país em ruínas. 
Esta é a América de Trump, primus inter párias.

Comentários

  1. Friedrich Merz é mais cauteloso!!
    “A paz na Ucrânia não acontecerá da noite para o dia" .
    O chanceler alemão Friedrich Merz também respondeu após a cúpula em Angola. Ele pinta o quadro um pouco menos positivo do que alguns dos seus colegas da UE.
    "Algumas questões foram esclarecidas após as negociações em Genebra, mas agora também sabemos: a paz na Ucrânia não acontecerá da noite para o dia."
    Friedrich Merz também deu a entender que a Europa deve ser envolvida em todas as negociações de uma paz, dadas as "consequências para a segurança europeia".
    “Não pode haver um plano de paz para a Ucrânia se a UE não tiver dado permissão para questões que afetem os interesses e a soberania europeus.”

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    1. Merz diz o óbvio.
      Trump quer um acordo ... ontem.
      Qualquer que seja.
      Porque prometeu em campanha e não consegue.
      Como a Ucrânia é o elo mais fraco, é na Ucrânia que carrega.
      Amanhã publico aquilo que acho deve ser a postura europeia.

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  2. O Elo Perdido e e o seu gangue desprezam a Europa, não se importam minimamente com o aqui se pensa ou pretende ou faz.

    Putin , por alguma razão, tem um enorme poder sobre o norte-americano, e utiliza-o.

    Não aprecio Zelensky, mas neste momento tenho pena dele pelo dilema em que está.

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    1. A Ucrânia irá vencer!
      Beijos e um bom dia!

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    2. Zelensky disse tudo quando referiu que lhe pedem para escolher entre a dignidade e a perda de um amigo/aliado.
      Uma escolha que ninguém devia ter de fazer.

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  3. Estas combinações irritam- me.
    Fazem planos sem envolver a Ucrânia, como é possível?
    Bjs

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  4. Esse plano limita-se a validar toda a iniciatiav invasora de que a Rússia sempre deu provas.
    Não creio que por aí se chegue à paz.
    Abraço de amizade.
    Juvenal Nunes

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    1. Nem é essa a intenção.
      Pelo menos chegar a uma paz justa.
      Só negócios, betão armado.
      Abraço

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  5. Reading this, I can sense the sharp frustration with how the plan sidelines Ukraine entirely. The way you describe it, it almost reads like a political fable wild ducks and messenger pigeons highlighting both absurdity and cynicism. It really captures the tension between global power plays and the lives caught in the middle.

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    1. Putin and Trump disrespect Europe, disregard Ukraine, they decide EVERYTHING.
      Let's show them it's not like that.

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  6. Bom dia e boa quarta-feira Pedro. Acho que pelos interesses da Rússia, a paz nunca acontecerá.

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    1. Só acontecerá uma paz podre, Luiz Gomes, a paz que a Rússia quer.

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  7. Que motivos teria o presidente americano para não comparecer na cimeira dos G20? !...

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    1. Não sei, Catarina.
      Sei que ele não respeita minimamente qualquer organização internacional.

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    2. Não sei, Catarina.
      Sei que ele não respeita minimamente qualquer organização internacional.

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    3. Não sei, Catarina.
      Sei que ele não respeita minimamente qualquer organização internacional.

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