Eleições na Áustria decididas no photo finish


Alexander van der Bellen, o candidato oriundo da esquerda austríaca (Verdes), derrotou o temido Norbert Hofer, o nacionalista do Partido da Liberdade (FPÖ), nas eleições presidenciais naquele país.
A Europa suspira de alívio, rejubila porque Norbert Hofer, o eurocéptico que centrou o seu discurso político no combate à imigração, foi derrotado pelo europeísta Alexander van der Bellen.
E mais uma vez essa mesma Europa parece festejar sem que tenha grandes motivos para isso.
Se é verdade que Norbert Hofer, e as ideias que defende, foram derrotados, é preciso perceber que só o foram por uma margem mínima, que só no photo finish (votos enviados pelo correio) se conseguiu apurar essa diferença ínfima que permitiu a Alexander van der Bellen vencer as eleições presidenciais.
Mais do que festejar esta vitória, a Europa tem que procurar de uma vez por todas perceber que crescem no seu seio ideias nacionalistas, xenófobas, um pouco por todos os países.
Percebendo isso, a mesma Europa terá que perceber o porquê desse crescimento para poder combater o fenómeno e impedir este movimento constante.
Se a mobilização que se verificou agora na Áustria (70% de votantes) não acontecer noutras eleições e noutros países, o risco de ver ideias nacionalistas vencer eleições, e corroer a pouco e pouco o ideal europeu , cresce exponencialmente.
É nisto que a Europa se deve concentrar deixando os festejos para outras ocasiões em que se mostrem mais justificados.

Comentários

  1. Como se costuma dizer foi por uma unha negra.
    Ainda bem que o Alexander van der Bellen ganhou as eleições falta saber o que se passará em Espanha.
    Um abraço e boa semana.

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    1. A UE anda distraída a olhar para a árvore e a esquecer a floresta.
      Os movimentos nacionalistas multiplicam-se, ganham força, expressão, e a UE fica feliz porque mesmo em cima da linha de meta, ao sprint, Alexander van der Bellen bateu o adversário.
      Procurar combater as razões do crescimento destes movimentos, e combatê-las, é que seria importante, Francisco.
      Aquele abraço

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  2. A Europa vive subjugada ao dinheiro e ao poder, logo não vê mais nada do que se passa à sua volta.
    Um abraço

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    1. Nem de propósito, o tema de amanhã andará muito à volta dessa problemática, Elvira Carvalho.
      Com outro país em pano de fundo.
      Um abraço

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  3. A questão é que as decisões da/na UE, quando as há, têm a lentidão de um ancião anquilosado. As dinâmicas do mundo não se compafecem com essa realidade. Por isso o resultado das eleições austríaca são um penso rápido sobre uma gangrena. Nada se alterará pois o poder está entregue a pessoas cuja única preocupação é o dinheiro.
    O avarento, perante o incêndio de sua casa, deixa-se arder abraçado à fortuna.

    Abraço.

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    1. As tais célebres três velocidades, Agostinho - devagar, devagarinho, parado.
      Abraço

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  4. O que interessa cada vez mais são os resultados no momento, os resultados finais, sem ligar á percentagem e sem fazer nada para a contrariar..
    beijinhos

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    1. Navegação à vista, Chic'Ana.
      Não costuma levar muito longe.
      Beijinhos

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  5. Como escrevi há dias no FB, de susto em susto, até à amarga constatação, de que um dia a extrema direita vai chegar ao poder num importante país europeu. Por outro lado, a vitória de Trump nos EUA, há meses impensável, é hoje uma possibilidade muito real. Mas, enquanto lá não chega, a exttrema direita vai fazendo ameaças ao presidente austríaco eleito e, segundo a imprensa alemã. os investidores estão a fugir da Europa, com medo da escalada da extrema direita. Tudo boas notícias, como se vê...

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    1. Uma cenário cor de rosa, Carlos.
      E os líderes europeus, pagos principescamente, a olhar para o lado.

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  6. Graças a Deus, Pedro!

    Aquele abraço, Pedro e votos de excelente fim de semana para si e suas princesas.

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    1. Toca a aproveitar o fds prolongado, Ricardo.
      Aquele abraço, Bfds para si e as suas mais que tudo.

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  7. Nobert Hofer, candidato do partido populista de direita Partido da Liberdade da Áustria (FPÖ), perdeu as eleições presidenciais do seu país por apenas 0,6 ponto percentual. Como diz o Francisco, foi por uma unha negra.

    O vencedor foi Alexander van der Bellen, político com raízes verdes e que concorreu como candidato independente e com um discurso entre o conservadorismo e o patriotismo. O mal menor.

    Os meus amigos austríacos ficam furiosos, quando lhes lembro que o Adolf era austríaco.

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    1. Nem um ponto percentual, ematejoca.
      E ninguém se preocupa com isso???

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    2. Os Verdes não são a esquerda austríaca. Tanto na Áustria como na Alemanha os Verdes estão mais próximos da CDU, o partido da Angela Merkel, do que dos socialistas.

      Norbert Hofer, o nacionalista do Partido da Liberdade (FPÖ), é um político bem-falante e charmoso, enquanto que os políticos da extrema direita alemã são uns atrasados mentais, daí não corrermos o risco da Áustria.

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    3. Ainda bem, ematejoca.
      Só nos faltava ter a Alemanha, o motor da Europa, dirigido pela extrema-direita.

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  8. para grandes males, grandes remédios, não costuma dizer-se...
    beijo, Pedro

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  9. O futuro da extrema direita não é, ao contrário do que parece, risonho.
    É verdade que os 'europeus unidos' e não só, não descansam enquanto não aniquilarem todos os governos de esquerda. No entanto, daí até permitirem que os Le Pen e os Hofer tomem o poder, vai uma grande distância.
    Por enquanto, os sustos podem ir fazendo mossa mas não mais que isso.
    Um abraço, Pedro.

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    1. Que seja assim por muitos anos, António.
      Mas que me anda a assustar, lá isso anda.
      Aquele abraço

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  10. É um facto, Pedro, que não só a Áustria, mas acho que poderemos generalizar e dizer, em todo o mundo, estamos sobre o "fio da navalha" e isso é muito perigoso !
    Vejamos o que vai acontecer nos USA e isso vai ser fundamental Se o Trump ganha não sei o que irá acontecer em seguida por todo o mundo !(??) ... Nunca as pessoas estiveram tão igualmente divididas ! :(( ... e isso é gerador de instabilidades e perigos ! os governos sentem que estarão lá "a prazo" e tendem a "fazer tudo "contrário" enquanto há tempo ! :(((

    Abraço !

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    1. Trump não pode ganhar as eleições nos Estados Unidos, Rui.
      Os americanos também não são assim TÃO estúpidos, não é??
      Nem quero pensar nessa hipótese.
      Aquele abraço

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    2. Estou a torcer activamente por Trump. É um homem que defende a verdadeira Liberdade e Democracia, ao contrário dos lacaios do internacionalismo que passam a vida a difamá-lo e a falar do que não sabem.

      Que mal é que Trump fez para merecer esta perseguição toda?!? Não foi ele que matou mais de 200 000 pessoas como o Obama e a Hillary já mataram com as guerras que arranjaram na Líbia e na Síria. No entanto, os media continuam a dar cobertura positiva ao Obama, que é claramente assassino em massa, mas o Trump que não fez mal a uma mosca, é alvo de ataques constantes.

      Isto é realmente típico ou de quem anda muito mal informado, ou então de quem não tem uma pinga de vergonha na cara!

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    3. O Trump neste momento já está a liderar as sondagens:

      http://www.realclearpolitics.com/epolls/2016/president/us/general_election_trump_vs_clinton-5491.html

      Abençoado seja o Trump!

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    4. Só lhe vou dar uma resposta, João José Horta Nobre - vá para a América governada por Trump, esse génio e santo, essa criatura de inteligência superior que até casinos leva à falência.

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    5. Sem problemas! Eu já vivi oito anos nos Estados Unidos, mais propriamente na Virginia. Aliás, sou irmão de um americano que está lá neste momento e que pertence aos Marine Corps...

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    6. Caro João José Horta Nobre, reconheço-lhe todo o direito de pensar assim, tal como aos defensores de todas as outras visões da situação.
      No entanto, também não "acredito" que ele e as suas ideias venham a triunfar na América e digo isto, numa simples e salutar troca de pontos de vista ! :)
      Eu, ficaria muito preocupado se ele viesse a triunfar !
      Creio que ele é uma verdadeira máquina de propaganda ! :)

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    7. Caro Rui Espírito Santo, neste momento o que lhe posso dizer é que o Trump já ultrapassou a bruxa e assassina Hillary nas sondagens:

      http://portugal4trump.blogspot.pt/2016/05/trump-ultrapassa-clinton-nas-sondagens.html

      Em relação às ideias de Trump a que todos se referem, mas que ninguém é capaz de especificar, refere-se concretamente a quê?

      É que os media têm sido muito eficazes em meter medo às pessoas por causa do Trump e os portugueses em geral têm caído que nem patinhos nesta propaganda barata da Nova Ordem Mundial.

      O Trump é hoje a última réstia de esperança para fazermos face aos intentos da Nova Ordem Mundial, que através da imigração em massa, aberturas de fronteiras, engenharias sociais e manipulação dos mercados, está a conduzir o Mundo rumo a uma tirania global.

      Os "democratas" dos partidos do centrão e os supostos "moderados" como a assassina Hillary, na realidade, são totalitaristas que estão a colocar em prática os desígnios da superclasse mundialista que está apostada em erguer um governo totalitário mundial.

      Olhem para os sinais, tentem interpretar por vocês mesmos o que se está a passar no Mundo e por favor deixem de consumir o lixo que os mass media vos andam a querer enfiar na cabeça. Se fizerem isto, vão ver que começam a perceber o que realmente se está a passar e o que as elites têm planeado para nós.

      Mas há uma hipótese, admito isso, do Trump ser aquilo que se designa por "oposição controlada", ou seja, um candidato criado pela superclasse mundialista, que faz de conta que é contra o "sistema" só para atrair eleitores descontentes com o mesmo. Admito isso, mas só o tempo dirá se realmente Trump é um verdadeiro inimigo da superclasse mundialista, ou se é apenas mais um lacaio da mesma. Portanto, aguardemos!

      Abraço ;)

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  11. O projecto europeu foi criado pela Superclasse Mundialista, com o único objectivo de ir desmantelando progressivamente as nações da Europa até conseguir subtrair-lhes toda a soberania e de seguida, unificá-las num único super-estado europeu, governado por burocratas de gabinete não eleitos, ou seja, por marionetas da Superclasse Mundialista. A União Europeia, no fundo, é uma experiência de laboratório. Trata-se de um protótipo onde a Superclasse Mundialista está a ensaiar métodos de controlo e engenharia social. O único objectivo disto tudo é preparar e abrir o caminho para o governo mundial totalitário que está a ser gradualmente construído pelas costas dos cidadãos.

    Isto vai pouco a pouco e passo a passo. A Superclasse Mundialista sabe que não se pode transformar a União Europeia numa ditadura do dia para a noite, por isso vão progressivamente implantando mecanismos que visam abrir o caminho para a ditadura, mas de forma "suave", para não darem muito nas vistas. O último destes mecanismos parece ser esta proposta de criar aquilo que na prática será uma "comissão de censura" a nível europeu. O objectivo é claro: criminalizar e perseguir os estados europeus que tentem resistir às engenharias sociais que as elites europeias a mando da Superclasse Mundialista, nos querem impingir à força toda.

    Portugal deve sair o mais depressa possível do Euro e da União Europeia. A salvação nacional depende absolutamente deste factor e sem a concretização do mesmo, não será possível fazer nada.

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/05/a-uniao-europeia-prepara-se-para-criar.html

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    1. E devemos fechar as fronteiras e viver orgulhosamente sós.
      Que saudades desses tempos gloriosos!!

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    2. Não vale a pena a insinuação a tentar rotular-me de Salazarista, porque isso é um absurdo e basta ler o que escrevo para saber que eu tenho sido desde sempre um defensor incondicional das liberdades civis, coisa de que o professor Salazar não gostava lá muito.

      Isto não implica que eu não reconheça algumas virtudes a Salazar, mas não, não quero o regresso do Salazarismo e nem sequer faz sentido falar disso hoje, pois o Salazarismo pertence a uma época e a um País que já não existem.

      Sou nacionalista libertário, o que significa que defendo a minha Pátria, pois é a única que tenho e defendo a Liberdade que é exactamente o que os internacionalistas instalados na União Europeia nos pretendem tirar.

      Infelizmente há é pessoas que insistem em enfiar tudo no mesmo saco e misturam tudo, sem perceber nada de nada, pois têm a cabeça cheia de propaganda dos media ao serviço da Nova Ordem Mundial.

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  12. Portugal4Trump, blog onde se podem informar melhor sobre o que é e o que defende realmente Donald Trump:

    http://portugal4trump.blogspot.pt/

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    1. TODA A GENTE sabe, está cansada de saber!!, o que defende Trump.
      Máquina de propaganda é a única coisa que não lhe falta!

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    2. Então pronto! E não acham que é uma coisa maravilhosa?!?

      O Trump é possivelmente a última esperança do Ocidente civilizado para conseguir resistir aos planos maquiavélicos da Nova Ordem Mundial.

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  13. Vi a noticia na televisão e apercebi-me que tinha sido por pouco. É preocupante o que se está a passar.

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    1. Menos de um ponto percentual, Gábi.
      Em boa verdade, com uma diferença tão curta, estamos perante um empate técnico, um país dividido ao meio.

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  14. Desde o primeiro momento em que soube dos resultados das últimas eleições presidenciais na Áustria, eu desconfiei logo de que estávamos perante uma fraude eleitoral maquinada pelas elites globalistas. Tudo o que se passou é muito estranho, pois o candidato do FPÖ, Norbert Hofer, nos dias que antecederam as eleições, estava a liderar em praticamente todas as sondagens e a votação nas urnas confirmou isso mesmo, onde ele conseguiu manter uma vantagem de três pontos percentuais sobre o candidato da superclasse mundialista, o lacaio Alexander Van der Bellen. Ora, à última da hora e do nada surgiram uns tais votos por correspondência, que inverteram os resultados e deram a vitória ao candidato que as elites europeias e a superclasse mundialista queriam que vencesse as eleições.

    Podem ter a certeza de que se acontecesse uma situação destas na Rússia, já teríamos toda a imprensa ocidental a fazer a choradeira do costume e a falar em "fraude eleitoral na Rússia", tudo muito provavelmente acompanhado pelas condenações verbais a que já nos habituaram, tanto da parte dos líderes da UE, como por parte do Obama e da seita que o rodeia.

    O que aconteceu na Áustria já se tornou óbvio: estamos perante uma fraude eleitoral engendrada pela superclasse mundialista. Esta gente está a tentar impedir a todo o custo que cheguem ao poder na Europa líderes políticos que coloquem em causa o projecto europeu, que não passa de um protótipo para o futuro governo mundial totalitário que os lunáticos da superclasse mundialista estão a preparar.

    Norbert Hofer não é, nem nunca foi um "neonazi" como a imprensa ao serviço das elites o tenta pintar. Isso é tudo mentira sem qualquer fundamento. Norbert Hofer é, isso sim, um patriota que quer salvar o seu País das garras da tirania global que os mundialistas lhe querem impingir a ele e à sua Pátria. Reparem como a imprensa mundialista nem sequer hesitou em chamar "neonazi" a Hofer, mas trata Barack Obama com todo o respeitinho. Quem é Barack Obama? Pois trata-se "apenas" do senhor que possui um Prémio Nobel da Paz e que a mando da superclasse mundialista, já destruiu dois países (Líbia e Síria) e é responsável directo pela morte de mais de 200 000 pessoas com todas as guerras que tem arranjado no Médio Oriente e mesmo assim, este psicopata, este assassino de mulheres e crianças, continua a ser recebido de braços abertos na UE e a receber os maiores louvores da parte da imprensa internacional e das elites ao serviço do projecto globalista totalitário.

    Isto é Totalistarismo 2.0. A capacidade que a superclasse mundialista tem para controlar a imprensa e os acontecimentos, sem que muitos cidadãos se apercebem de nada do que realmente se está a passar, é verdadeiramente assustadora. Estamos claramente perante uma forma aperfeiçoada de Totalitarismo. Desta vez os novos totalitaristas já não andam de bota cardada e fazem discursos megalómanos aos berros como faziam os parolos fascistas e nazis das décadas de 1920 e 1930. Os novos totalitaristas evoluíram na metodologia, são mais discretos e funcionam com base na manipulação discreta da imprensa, dos mercados (uma autêntica arma de guerra), dos tribunais e agora também das eleições como acabou de acontecer na Áustria. Nunca como hoje estivemos tão perigosamente próximos do Mundo profetizado por George Orwell em 1984.

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2016/05/e-eu-que-pensava-que-as-fraudes.html

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