Racismo, não!


Comentários

  1. Estimado Amigo Pedro Coimbra,
    Esta será para dizer, sem comentários.
    Abraço amigo

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  2. Hummm,
    Um grupo de anti-racismo saiu à rua?

    :)

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  3. Está lá tudo, não é Amigo Cambeta? :))

    É mais um grupo de anti-algum racismo, António :)))

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  4. Que engraçado! Eu também não gosto de pretos e não sou racista!! LOL! :P

    Vou aberbatar essa foto. Tem muito que se lhe diga. Os negros até podem estar a dominar demograficamente a Europa/Ocidente, mas acredito que o futuro da humanidade pertence aos asiáticos (chineses e indianos... só para não falar dos muçulmanos). E esses, meu caro, não terão tanta complacência para com os negros como os cada vez mais infelizes e suicidas brancos. Não lhes darão abébias nenhumas.

    Racismo? Racismo sofri eu na pele tanto na minha terra como cá em Portugal.

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  5. Ricardo,
    Melhor campanha que esta... :)))
    Aquele abraço


    FireHead,
    Roube a foto com toda a força!!

    "Racismo? Racismo sofri eu na pele tanto na minha terra como cá em Portugal."
    Percebo-o perfeitamente.
    A ideia dos brandos costumes colou.
    Mas nem sempre correspondeu à verdade.
    Bem longe disso.

    Mas olhe que estes desgraçados (são moçambicanos) sofreram o que você nem imagina!
    E às mãos de pessoas que nós nunca pensaríamos serem capazes de cometer tais atrocidades.
    Conheço os dois lados - quem sofreu e quem fez sofrer.
    Só espero, e rezo, para que não se repitam.

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  6. Amigo, eu tenho um amigo aqui na minha cidade de Alverca que é português de origem chinesa nascido em Moçambique (e que fala cantonense comigo). O homem já tem quase 80 anos. Já foi rico em Moçambique e ficou pobre com o 25 de Abril, tendo vindo para cá de mãos a abanar. Hoje está reformado e leva um vida pacata e tranquila, felizmente. Sabe o que é que ele me contou? Que, no calor da revolução, ele chegou a ver os negros em Moçambique a divertirem-se a matar brancos. Ele chegou a ver uma família de brancos fechada dentro dum carro cheia de medo com os negros a incendiarem o carro. Disse ele que só não morreu também porque não é branco. Se isso não é racismo, sinceramente não sei então o que é.

    Eu não sou racista. Mas não papo grupos. Sei que há negros que são portugueses de verdade e que lutaram pela pátria portuguesa, sendo-lhe leal. O militar português mais condecorado de sempre é o negro Marcelino da Mata, da Guiné Bissau, que lutou contra a independência da sua própria terra e até hoje está impedido de pôr os pés por lá. Diz ele que nunca traiu a sua pátria. Portanto, há que separar as águas. Agora todos aqueles que são filhos dos traidores que fizeram guerra contra nós e que agora nos pedem ajuda e nos querem invadir, esses deveriam ser todos escorraçados sem dó nem piedade. Esses não merecem jamais ser portugueses. Mas infelizmente as elites reinantes abrilescas que temos pelos vistos não têm um mínimo de decência nem de memória... toca mas é a ajuda os coitadinhos porque eles são de "países irmãos"...

    Em Macau chamam-me "cuai lou". Aqui já tiveram a ousadia de me chamar chinês e de dizer que eu sou imigrante. Ora, como é que eu posso ser imigrante se eu sou descendente de portugueses (aliás, para mim o macaense é a pessoa de Macau, não uma "nacionalidade" ou um "povo próprio" como muitos pseudo-eruditos macaenses gostam de insinuar; o macaense é como um lisboeta ou alentejano, é simplesmente a naturalidade da pessoa). Só para não dizer também que sinto-me vítima de racismo quando por exemplo eu sou abordado por bandidos de raça negra ou mesmo incomodado aqui no meu bairro quando eles fazem as suas festas às tantas da noite. Racismo? Que nada! Isso só existe quando o racista é o branco!

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  7. Em Macau também me chamam cuai lou, FireHead.
    Ou, pior ainda, ngao chai.
    Finjo que não percebo.
    Quem me chama isso que se f.....ecunde!!

    Macaense, aquilo que é a minha mulher, que são as minhas filhas, é uma etnia.
    Que tem raízes portuguesas e chinesas.
    E que ainda absorve a cultura dos países por onde os portugueses e os chineses passaram.
    Algo que se pode observar nas tradições orais (patuá) e culinárias, por exemplo.

    E é também um sentimento - o sentimento de pertença, de ser pessoa de Macau (Ou Mun ian).
    Aquilo que eu sinto que sou.

    Chamaram-lhe chinês aí em Portugal não me surpreende nada.
    O que é que acha que chamam à minha mulher e às minhas filhas?
    Para depois perguntarem (normalmente a mim) - sabem falar português?
    Respondo sempre da mesma maneira - o melhor é perguntar-lhes a elas.
    Se responderam, é porque sabem.
    Se não responderem, ou não sabem, ou são mal educadas.

    A África de expressão portuguesa tem muitas estórias que a História nunca apagará.
    E vítimas de excessos, de crueldade pura, dos dois lados.

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  8. Lá está, não concordo com isso. Cresci com essa ideia que me impingiram, mas na verdade não creio que seja assim. Macaense é simplesmente naturalidade. Obviamente que se um português branco tem um filho em Lisboa com uma chinesa amarela, o menino não será macaense, e no entanto pode possuir as características que você falou. Do mesmo modo que eu conheço macaenses que não têm nada de chinês (até conheço quem seja loiro e de olhos azuis), mas como nasceram em Macau, certamente não seriam alentejanos ou portuenses. Conhece os irmãos Évora que são médicos? Eles são negros (ou mulatos, vá) e falam cantonense, pois vieram para Macau muito novos. Serão eles macaenses? Claro que não. Podem é sentir-se macaenses, mas não tendo nascido em Macau, jamais poderão ser macaenses. Sendo o macaense uma naturalidade, tal não pode ser mudado. Assim como você é de Coimbra e será sempre de Coimbra, nunca deixará de ser de Coimbra por muito que até se considere macaense ou que Macau seja a sua terra. Pois a sua verdadeira terra é Coimbra.

    Havia era o termo macaísta e acredito que, isso sim, é o tal conceito de "etnia própria" (qual etnia? Mestiça!). Não creio que seja científico dizer que o macaense é uma etnia. Etnia é por exemplo a eslava, a cigana, a berbere, a magiar e por aí fora.

    A sua mulher é portuguesa tal como a minha avó era, mas fisicamente elas são chinesas. É isso que as pessoas não sabem, porque não conseguem adivinhar. Já a minha mãe, que é metade-metade, era "portuguesa" aí em Macau e aqui já é "chinesa". Deve ser horrível ser mestiço do primeiro grau (sou do segundo, ou seja, já mais para o branco do que para o amarelo - como você pode ver nas minhas fotos do Facebook). Ainda assim, há sempre quem me chame, na brincadeira, chinês e eu - apesar de ter imenso orgulho das minhas origens e do sangue chinês que me corre nas veias - não gosto mesmo nada que me chamem chinês. Porque, lá está, não sou chinês. Sou português de Macau.

    Abraço.

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  9. FireHead,
    Conheço bem os irmãos Évora.
    O Humberto é meu colega de ginásio.
    E acho que eles se sentem como eu - (Ou Mun ian) - pessoa de Macau.
    Sem esquecer as origens, obviamente.
    Mas aceito as suas ideias e as suas explicações.
    Aquele abraço

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  10. Aí está. Uma coisa é sentir-se macaense e outra coisa é ser de facto macaense. Como em tudo.

    É engraçado como o conceito do macaense consegue ainda hoje ser tantas vezes tão... poético. :)

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  11. Esta foto é falsa, ver o link que se segue para saber a verdade:

    http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/interior.aspx?content_id=74381&opiniao=Pol%EDtica%20a%20S%E9rio

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    1. Anónimo,
      Não leve as coisas tão a sério.
      Isto é uma brincadeira.
      Cumprimentos

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  12. Caro Pedro, tanto que não levei a sério que mostrei que é falso.

    Se o Caro Pedro reparar, quem levou a sério foram os comentadores, não eu. Assim sendo, presumo que concorde comigo que é relevante, pelo menos para os que levaram a sério, que eu tenha colocado o link a esclarecer, não acha?

    Mas pior será a possibilidade que outros levarem a sério, pois o seu post apresenta a foto como sendo, de forma implícita, verídica.

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    1. Agora que faz esse reparo, tenho que aceitar que pode induzir em erro, Anónimo.
      Não era minha intenção, como é óbvio.
      Cumprimentos

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