Revolta no Malawi (lei anti-flatulência)

Depois da Tunísia e do Egipto, agora a revolta chega ao Malawi.
Não há pretóleo envolvido.
No país africano é tudo uma questão de gás.
Ou melhor, de gases.
O executivo malawi prepara-se para aprovar legislação que pune a flatulência em espaço público (a notícia aqui).
E o povo reage indignado.
Os hábitos, os costumes, a cultura, essas coisas que ouvimos constantemente.
A diferença é que, neste caso, tudo se resume a questões instestinas.
Ou, mais correctamente, intestinais.
Interrogo-me, no que sou acompanhado por muitos dos cidadãos do Malawi, acerca de como fiscalizar o cumprimento da lei.
Especialmente quando, à infracção cometida, não corresponde qualquer acompanhamento sonoro (é, estou a pensar nas bufas!).
Como é que se vai saber quem é que se bufou???
Existirá um dispositivo, um chip, que todos os cidadãos serão obrigados a usar e que os denuncia?
Confesso que estou intrigado.
E quais serão os montantes das multas a aplicar?
Variarão consoante a intensidade do (mau) cheiro?
Vou acompanhar atentatemente o desenrolar de todo o processo (estudos de direito comparado, bem vistas as coisas).
Seja como for, fica aqui uma sugestão, vinda de África, para uma possível alteração do Regulamento dos Espaços Públicos no futuro.
Ele há cada uma!!
Whoopi Goldberg é que tem razão - "This law stinks!!"

Comentários

  1. Parece que os parlamentares já inventaram uma lei, uma lei bem especial, tanto os bufos, quer dizer as bufas e os peidinhos serão engarrafados, e deste modo, para além da multa a aplicar, ainda colocam o gás à venda a um preço sem concorrência.
    Em Portugal pelo carnaval se usavam as tais bufas engarrafadas e cheiravam bem mal.
    A Bufa era o termo usado para identificar a Mocidade Portuguesa, eu pertenci à Bufa !....
    mas nunca cheirei mal.

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  2. Caro Cambeta,
    Ainda hoje se usa frequentemente o termo bufos.
    Que era como eram apelidados os tipos que passavam segredos no antigo regime (PIDE, Mocidade Portuguesa).
    Essas bombinhas de mau cheiro de que fala eram um must no Carnaval.
    Isso e um aparelhómetro de borracha que se colocava nas cadeiras dos colegas.
    Quando se sentavam, o som era o de um valente traque. :))
    Esta lei é que, francamente, não lembra ao diabo!!
    Um abraço

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  3. Caro Pedro
    Espero não ofender a sua sensibilidade "Portista"
    Mas lembrei-me logo de um dirigente desportivo.
    Abraço e bom fim de semana.

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  4. Não ofende nada Rodrigo.
    As verdades têm que ser encaradas.
    E o Porto teve lá o maior bufo de que há memória no futebol - Octávio Machado.
    Um abraço e bfds

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  5. Nós por cá estamos a precisar de uma lei anti-bufo, mas infelizmente fazem-se leis incentivando a bufaria...

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  6. Carlos,
    Cada vez mais, o que constato é quse incentiva e se premeia a bufaria.
    Aí e aqui.
    É uma realidade nojenta a fazer lembrar outros tempos.
    Abraço

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  7. Francamente, este artigo salvou a minha tarde.Genial!

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