Os candidatos à liderança do PSD vistos pelo meu amigo Nico

Já não é a primeira vez que aqui cito o meu amigo Nico, que se define como um "anarquista sui generis",  nas análises que me transmite sobre os mais variados assuntos.
O Nico tem um sentido de humor muito refinado, o qual, em conjunto com uma escrita acutilante e muito directa, dá origem a algumas pérolas que aqui vou partilhando.
Hoje estão em causa os três candiadtos a líder do PSD.
O outro não é candidato e coisa nenhuma, pelo menos por agora....
Agora só quer é aparecer, mostrar-se.
Aquela ideia de falar em Souselas na entrevista com Judite de Sousa cheira a preparar o terreno para voos regionais.....

Vamos lá à análise do Nico:

Nos três candidatos vejo o mesmo vício de toda a política actual, a obsessão pelo rótulo, pelo produto e o vazio de projecto. Para além da omissão e do discurso vago - devido ao marketing - em relação àquilo que tem que ser feito custe o que custar. Mas esta omissão vende. No Passos Coelho vejo simpatia, é um gajo porreiro, pode beber-se umas cervejas com ele e tratá-lo por pá, mas é o exemplo da omissão. O Rangel tem garra e serve para a batalha política em qualquer partido - sobretudo no MRPP, só lhe falta o bigode do educador das massas, o meu conterrâneo Arnaldo. A garra serve para chegar ao poder, mas para governar é preciso substância. O Aguiar tem alguma substância, mas não tem garra e parece aconselhado a praticar a omissão de ideias perigosas - ou seja necessárias.

Nestes dias já li imensas opiniões, já vi várias personalidades a dissecarem o pensamento político dos vários candidatos, analistas políticos em grandes tregiversações sobre as eleições no PSD e os três candidatos a presidente do partido.
O Nico, em meia dúzia de linhas, consegue a melhor análise que li!

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